Cap 3: Uma luva

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Era um salão circular e uma explosão de cores claras cobriam as paredes. Haviam cadeiras, espelhos, mesas, jarros, quadros e sofás por todos os lados. Tudo era branco ou pérola e o ouro estava presente em tudo. Pelas cores, era para aquele ser um ambiente sem vida mas era justamente o contrário. Haviam várias grandes janelas que deixavam a luz do Sol entrar.

Não havia ninguém ali, o silêncio era animador. Eu estava petrificado naquele silêncio quando aquela voz rouca e suave me acordou.

-Não vou poder lhes mostrar o Palácio de férias agora. {De ferias?? Se esse é o de férias imagina o que eles moram...}

-vou levar vocês até os seus aposentos. Me sigam.

-Sim meu Príncipe! Ao dizer isso, Agnes pegou em seu braço e o apertou com intimidade dando um leve sorriso.

Ele saiu andando e eu não conseguia parar de olhar para aquele lugar. A cada passo que dava algo me cativava, desde um quadro com rubricas estranhas, a uma linda gaiola de ouro com um pequeno diamante na parte de cima, mas não havia nenhum pássaro.

Passamos por um corredor que tinha algumas portas de madeira branca, e por puro impulso toquei uma delas para sentir sua textura.

-Vocês não tem autorização para entrar em nenhuma porta deste corredo!

-Sim, meu príncipe!

Eu o olhei, tirei a mão da porta e disse:

-Que bom que eu não tenho interesse nenhum de entrar em nenhuma dessas portas.

-Jaimes! Falou agnes com um olhar de reprovação.

-Ah! Agora você sabe meu nome, pensei que tinha esquecido...

Ela suspirou e se recompôs como se quisesse responder, mas não pudesse.

Eu pensei que ele fosse retrucar, mas simplesmente sorriu e continuou andando. Não tinha prestado atenção na sua roupa ainda, ele estava usando o mesmo traje do pai só que sem as medalhas.

Subimos uma escada e chegamos ao que parecia ser o segundo andar, outro corredor com portas enormes. Ele parou na primeira porta do lado esquerdo.

-Você fica nesse quarto. falou apontando em minha direção. Abriu a porta, e um lindo e aconchegante quarto se revelou.

-Sei que não está tão bem decorado sr. Jaimes, mas não sabiamos que teria uma pessoa a mais.

-Tá ótimo! Falei entrando.

-Ótimo! ele falou fechando a porta e se retirando. Notei que ele usava uma luva dourada na sua mão esquerda. {Quem usa uma luva em apenas uma mão?.}Fiquei lá parado, ouvindo os passos dos dois até não ouvir mais.

Virei para frente e comecei a olhar o quarto. Havia uma grande cama no meio com varios travesseiros e almofadas douradas e brancas. Uma cômoda dourada no lado direito da cama e do lado esquerdo um guarda roupas. Um grande tapete dourado cobria o chão e na frente da cama uma penteadeira dourada com um grande espelho redondo. O quarto era bem iluminado graças a grande janela branca que havia perto do guarda roupas e uma linda cortina pérola com detalhes dourados cobria metade dá parede.

Eu me joguei na cama e suspirei alto:

-{Que dia estranho!} tocando o meu cabelo e bagunçand, o livrando do horrivel penteado feito com gel pela minha mãe.

Toctoc!..!.!.

Me assustei com a batida na porta.

-Pode entrar? Falei, mas soou mais como uma pergunta.

-Foi uma pergunta? Perguntou o jovem de olhos brancos abrindo a porta e entrando com um sorriso no rosto.

-Não! Eu disse.

-Ah. Seu sorriso se desmanchou.

-Só vim dizer que sinto muito. Disse com uma voz de pena. Ficamos nos olhando por uns cinco minutos até ele sair.

Eu sei à que ele se referia., a minha morte. Não vou mentir, eu gostei daquilo, mesmo sendo estranho, foi o mais próximo de uma conversa que eu já tive sobre esse assunto. Do nada peguei no sono.

                                 °°°
Acordei já de noite com o vento gelado percorrendo a minha espinha, fui até a janela e fechei a cobrindo com a linda cortina pérola. Olhei para frente e minha mala estava lá. Havia uma porta ao lado dá penteadeira que eu não tinha reparado, abri e lá estava o banheiro.

Tomei um banho, vesti uma camisa e uma calça qualquer e desci para o salão para ver se encontrava alguém, mas não vi ninguém fora os guardas, havia vários por todo lugar, encostados nas paredes, pareciam estátuas, eles não moviam um dedo quanto mais falavam. Então resolvi ignorá-los.

Entrei em um cômodo que parecia ser uma sala de jantar para minha sorte não havia nenhum guarda. Foi quando o vi sozinho sentado e chorando...

Tocado(a)Onde histórias criam vida. Descubra agora