-ME SOLTE! Está me machucando.
-Isso doi? kkkkkk você ainda não viu nada moleque!
Ele me arrastava pelo pescoço para fora da estufa.
-PAI! O que você está fazendo! Ficou louco?
-EU? LOUCO? O que você fazia com esse bastardo a esse hora?
-Estavamos conversando!
-Conversando hahaha. VOCÊ ESTAVA PRESTES A DAR O SEU TOQUE PARA ESSE VERME IMPOSTOR!
-Não pai! Não estava.
Em quanto eles discutiam, minha visão começou a embaraçar, eu estava começando a escutar zumbidos, meu rosto começará a ficar vermelho e ele continuava me arrastando pelo jardim. Sentia os meus pulmões falharem e o ar fugir da minha boca e nariz.
-Sabe filho, pensei que fosse mais inteligente. Falou Augustus deixando seu filho com uma cara de desentendido.
-Sabe que esse jardim faz parte de mim. EU SOU ELE! EU SOU TUDO!
Foi nessa hora que eu desmaiei. Acordei algums minutos depois e ele ainda me arrastava pelo pescoço. Chegamos ao portão branco do Palácio e lá estavam a rainha Angela, junto a minha mãe e irmã horrorizadas com a cena. Meu pai também estava lá mas não expressava reação nenhuma. Como ele podia não sentir nada vendo seu filho naquele estado. Mas não era novidade eu nunca fui um filho para ele.
-SOLTE ELE AGORA AUGUSTUS! Disse a rainha.
-Sabe o que seu amado filho ia fazer minha rainha?. Ia dar o seu toque para esse bastardo.
A rainha olhou para o Sebastian com um olhar de desapontamento.
-Não, não ia!
-NÃO IA? ENTÃO PORQUE VOCÊ ESTÁ SEM SUA LUVA E ESSE VERME SEM A CAMISA DELE! E PORQUE EM NOME DE MIM, VOCÊ ESTAVA COM A MÃO ALI. Apontou o rei para meu o peitoral.
-Ele só queria saber a história pai, ele vai morrer, ele merece saber.
O rei fez uma cara de chocado.
-O quanto você contou? Ele me jogou no chão e foi em direção ao filho parando na sua frente e ficando cara a cara com ele.
-O quanto, VOCÊ CONTOUUU? gritou o rei cuspindo saliva na cara do filho.
-Quase nada pai, eu juro. Ele falou sem deixar transparecer medo.
-Ingrato!
Ele levantou a mão para acertar o filho. Foi quando a rainha caminhou até ele e falou algo em seu ouvido, ele parecia relaxar com suas palavras.
-Você! Venha comigo falou ele apontando para Sebastian.
Os dois começaram a andar e sumiram na escuridão do Jardim acompanhados de alguns guardas. A rainha veio até mim me estendeu a mão e disse:
-Sinto muito querido.
Meu pai e irmã já tinham sumido. Minha mãe veio até mim e junto com a rainha me levantaram.
-Leve seu filho para o quarto dele. Infelizmente estamos sem criados ou enfermeiros aqui. Você sabe o motivo.
-Sim! Retrucou minha mãe.
-Mas temos remédios, eu levarei para vocês.
-Obrigado majestade. Falou a minha mãe fazendo uma leve reverência com a cabeça.
Minha mãe me levou para o quarto sem dizer uma única palavra ou me olhar nos olhos. Ela me deixou na cama e saiu me dando um beijo na testa. Ela sempre fazia isso e mais nada. Na verdade, eu passei mais tempo com a minha família nesse último dia do que em toda a minha vida, já que fui criado pelas empregadas da família em quanto eles viajavam por aí.
Fiquei lá deitado a espera de algum remédio. Eu queria chorar mas não era do meu feitio. Me levantei e fui até a penteadeira, olhei no espelho e lá estava, a imagem de um menino, um menino quase morto com uma enorme mancha roxa em volta do pescoço.
-Você é patético falei para o espelho sem esperar resposta.
Ouvi um barulho, vindo do último quarto daquele andar, pareciam duas pessoas brigando. Eu conhecia aquela voz, era a Agnes e o Aaron. Decidi que a partir de hoje eu não tinha mais um pai, não depois de ver o seu olhar frio em quanto seu rei enforcava o seu filho com as mãos.
Fui até lá e fiquei prestanto atenção na discussão.
-EU NÃO VOU FICAR AQUI COM UM HOMEN QUE NÃO GOSTO! EU NÃO GOSTEI DELE PAPAI! VOCÊ ME PROMETEU! POR FAVOR, POR FAVOR, EU TENHO MEDO DAQUELES OLHOS. Gritou Agnes chorando e se ajoelhando em frente ao nosso pai.
-Levante-se querida. Falou ele tocando em seu rosto.
Em quanto ela se levantava ele falava:
-Você vai aprender a ama-ló querida, e vai ser rainha. Não era isso que você queria ?
-Não mais! Retrucou ela.
-Eu sei qual é o seu problema. Quer voltar para aquele pé rapado não é?
-Não papai eu já o esqueci, eu só não quero mais isso.
-BASTA! Não me importa o que você quer! Eu sei o que é melhor para você!
-Mas papai!
-VOCÊ VAI FICAR E VAI FINGIR! VAI FINGIR ATÉ CONSEGUIR AQUELA MALDITA COROA!
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Tocado(a)
Genç KurguUm toque pela vida! Uma batalha pela coroa! Quem diria que um único toque poderia dar ou tirar uma vida, e mudar toda uma monarquia. Bom, é o que acontece nessa história. Ninguém está seguro! Plágio é crime! Não seja um criminoso. c: Esse é o meu...