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Ei amores mimem muito Paris minha nova adaptação, se não fosse por ela eu não teria saído do bloqueio criativo e esse capítulo não teria ficado pronto em tão pouco tempo. ☆

Any Gabrielly

10 da manhã.

Esse foi o horário que a maluca da Joalin sugeriu para irmos arrumar as coisas. Juro que se ela não fosse minha melhor amiga eu enfiava a cara dela no asfalto quente por me fazer acordar tão cedo. Mesmo assim eu me levantei, e fui me arrumar. Na base do ódio? Completamente. Mas deixei isso de lado e continuei fazendo minhas coisas. Graças a Deus minha mala já está pronta, e como não sei que horas que eu vou voltarei optei por levar a mesma comigo.

Escolho uma blusinha rosa gold de cetim caidinha com um decote que deixa uma boa parte do meu colo exposto, com uma saia jeans e ajeitando deixando que a blusa fique por dentro da saia, e combino com um cinto preto aleatório da Gucci. Calço meu contorno e espirro o meu perfume, antes de socá-lo na minha bolsa. Deixo os meus cabelos soltos mesmo.

Ao ir para a cozinha eu vejo mais um presente da minha mãe, ao lado tem um cupcake de morango. Guardo a caixinha em meu quarto e como o cupcake que aliás está uma delícia. Minha mãe e Belinha foram as primeiras à me dar os parabéns, elas foram no meu quarto de madrugada com vários presentes e um bolo, ficamos um bom tempo acordadas até ficar bastante tarde e então dormimos.

Saio de casa apenas com a minha mala pequena e espero pela Sabina, que ficou de passar para me dar uma carona. Vejo seu carro estacionando ao meu lado, e rapidamente me encaminho ao mesmo, quanto mais rápido eu fizer isso mais rápido eu vou acabar e com tempo de pegar meu vôo. Ajeito a minha mala ao meu lado e saúdo as meninas com um leve aceno.

— Está animada para seu dia de tortura, Anyelly? — perguntou a Sabina, me olhando pelo retrovisor, enquanto dava a partida no carro.

— Não será tão torturante pra mim como será pra Joalin. — asseguro rindo.

— Não brinca, eu estou quase tendo uma síncope assim que eu ver tanta coisa cheia de "frufru" junta. — respondeu a loira, se mexendo desconfortável no banco do carona.

Y aí vamos, chicas.

Demos um gritinho empolgado (ou pelo menos era pra ser um), e fomos o caminho todo conversando. Passamos em várias lojas, e realmente a Joalin quase passou mal depois de ver tantas coisas consideráveis bregas pra ela em um lugar só. Pra ter uma noção eu só consegui contar 10 lojas, o resto minha alma já se encontrava fora do meu corpo e momentaneamente eu parei de contar.

Sabe aquele momento em que você está morta por dentro e só deixa seu corpo seguir no automático naturalmente? Pois é, é nesse estado em que me encontro. Deplorável eu sei. Levou cerca de 20 minutos para chegarmos à casa de praia das tias da Joalin, é uma região bastante afastada com a praia desabitada. Assim que avisto à casa meu queixo vai no chão.

Deus se for da tua vontade saiba que sua filha está pronta.

Mas também quem não estaria? Se eu tivesse uma casa dessas e com a praia toda pra mim eu não sairia de dentro dela nunca mais, da casa eu quero dizer, mas dá praia também né. Tiramos as coisas de dentro do porta-malas enquanto a Sabina abria a porta.

Até o momento nenhuma das meninas pareciam se manifestaram ou se deram conta do meu aniversário, mas também não comentei. Até por que, que tipo de amizade é essa que o aniversariante precisa lembrar os amigos sobre a data de aniversário do mesmo? Apenas tentei ignorar. Não era a única coisa que estava doendo no momento, então não faria tanta diferença, certo?

ECLIPSE ❝beauany❞Onde histórias criam vida. Descubra agora