Epílogo.

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Louis sentiu suas costas baterem na porta fechada do flat, enquanto Harry lutava para abri-la sem tirar seus lábios dos do namorado. Ele sentia suas veias queimarem de excitação, mas era bem possível que acabasse chamuscado, se Harry demorasse mais. Por isso, Louis se separou do mais alto, destrancou a porta do jeito mais rápido que pôde e praticamente arrombou o apartamento.

Eram nessas horas que ele mais amava o flat que tinham alugado. Em alguns passos, os dois chegavam ao sofá, já não se atrapalhando mais ao caírem deitados. Também não teve nenhuma topada na quina do móvel, ao contrário dos primeiros meses em que moravam ali. Nenhuma espécie de fetiche sadomasoquista vindo da mobília. Só mãos correndo por cachos castanhos e longos e dedos ágeis para tirar as peças de roupa.

Louis ofegava, sentindo os beijos de Harry descerem pelo seu peito nu.

— Minha vez hoje, Haz, não se esqueça. — Disse ele.

Harry, que estava focando em desabotoar a calça de Louis, apenas levantou a cabeça e riu para o namorado.

— E nem poderia. — Styles respondeu.

Com a calça e a cueca jogadas no chão, Harry tratou de enfiar o membro de Louis na boca, massageando as bolas cheias do mesmo. O gemido saiu abafado, mas foi inevitável – Tomlinson nem se lembrava do estresse que tinha sentido durante o dia. Tudo era a boca de Harry, fazendo seus olhos revirarem e seu coração acelerar. Apesar do namorado saber muito bem, obrigado, o jeito que Louis gostava do boquete, ele ainda não conseguia manter suas mãos longe de Styles. Principalmente só assistindo enquanto seus cachos (já quase lisos pelo comprimento) sacudiam, os lábios vermelhos engolindo o pênis que ele já conhecia tão bem. Louis não conseguia se controlar, precisava guiar Harry e segurar seus cabelos e...

Styles parou, tirando o membro do namorado da boca. Ele se levantou, correu para o quarto e voltou em menos de um minuto, já sem as calças. Parou em frente a Louis, sorrindo, e balançou a embalagem de plástico.

— Não tinha trazido no bolso hoje. — Explicou ele.

Louis rolou os olhos, dando espaço no sofá para que Harry sentasse. Ele assistiu o cacheado vestir o preservativo e, assim que Styles ficou pronto, Louis pulou para o seu colo, ficando de joelhos. Tomou o rosto de Harry nas mãos, beijando-o com fome. Ele sentiu o namorado encostar o pênis na sua entrada e só o toque foi necessário para que Louis sentasse, lentamente. Os dois gemeram, em uníssono. As mãos de Harry logo ajudaram Louis a se ajustar, subindo e descendo.

Tomlinson nunca sabia em que ponto exatamente ele perdia o controle. Suas mãos apertavam em torno dos fios de Harry, puxando a cabeça do namorado para trás, enquanto ele se concentrava em deixar hematomas molhados e marcas de dentes no pescoço do homem. Mas ele sabia que não era o único no quesito de descontrole. Styles costumava estreitar o aperto em sua cintura, às vezes até mesmo estapeando sua bunda.

E o melhor disso tudo? Harry nunca se desculpava. “Lou, você tem uma bunda muito sensual para eu simplesmente foder nela. Preciso apertar também.” E aí, quando Louis se fingia de ofendido, ele logo emendava: “Quer dizer, a não ser que doa ou você se sinta desconfortável? Porque eu posso parar, se você quiser...”

Era mais ou menos aí que Louis o calava com um beijo. E fazia questão de apalpar a bunda de Styles, pra deixar claro que seria um jogo de dois.

Agora, enquanto Louis praticamente pulava no colo de Harry, ele só conseguia se concentrar na testa franzida de Styles e em seu olhar de quem quer dividir Tomlinson em dois. Não que Louis fosse se importar, é claro. Não fazia muito diferente quando ele era o ativo.

Harry mordeu o lábio, deixando branca a carne pressionada pelos dentes, tamanha a força. Louis contornou sua boca com o polegar, fazendo Harry soltar o lábio e morder levemente a ponta do dedo dele.

UncoverWhere stories live. Discover now