A Vaidade e a Solidão (25/25)

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Sinopse: Em meio as fotografias que retratam a mais profunda solidão de sua alma, Stiles acaba pedindo para seu Tio Henry que pose para algumas de suas fotos na praia.

E com uma conversa que beira ideais filosóficos, o que mais poderia acontecer quando um homem vaidoso ao extremo bate de frente a um rapaz que sente um pedaço seu faltando?

(Sim, é uma fanfic Stiles x Henry Cavill.)

A Vaidade e a Solidão (25/25)

Não sabia o que pensar sobre ele. Henry era meu tio, um homem de quarenta anos e um metrossexual de primeira linha. Nos meus dezoito anos de vida, nunca o vi uma única vez com um aspecto desleixado ou algo parecido. Ele sempre estava bem vestido, cheiroso, na maioria das vezes usando roupas sociais ou algo que marcassem seu corpo escultural, tudo para chamar atenção e impor sua presença a quem quer que fosse.

Também nunca o vi namorar com alguém por mais que um mês. As pessoas com quem namorava na maioria das vezes o abandonava, por conta da insegurança de estar com um cara tão bonito quanto meu tio. Era interessante ver isso acontecendo, por mais mórbido que isso soe. Afinal, quem em sua sã consciência dispensaria um cara como Henry?

E embora ele fosse um homem bonito ao extremo, meu tio não parecia não se importar a aparência de quem namorava. Até onde vi, todas pessoas com quem ficou eram comuns. Mulheres e homens gordinhos, baixos ou magros, sem nenhuma beleza sobrenatural, apenas comuns. Eu achava isso incrível da sua parte, mas era horrível ver o ciúme absurdo que seus exs desenvolviam dele rapidamente.

Cheguei a ver uma mulher com quem ele namorava tentar me esfaquear, tudo isso por conta de que Henry não havia avisado que eu estava vindo morar com ele. Foi um grande susto, mas ao menos Henry não ficou muito tempo com ela.

Eu havia chegado para morar com ele fazia quase um ano e meio, e nesse tempo eu dividia minha vida entre a faculdade de fotografia e observar sua vida amorosa, além de tira fotos suas quando ele não estava olhando. Meu notebook era cheio delas. Muitas mostrando algo que ele fazia no dia a dia, como cortar a grama ou cozinhar. Mas sempre com o meu toque pessoal nelas, mostrando um ar de melancólia que eu nunca conseguia me desfazer.

Involuntariamente, ou nem tanto, eu criava uma obsessão pelo meu tio. Por algum tempo lutei contra isso, mas logo percebi que era inevitável lutar contra aquela tensão sexual tão forte que crescia entre nós. E ele sabia muito bem disso, mas assim como eu, nós fingiamos que nada estava acontecendo.

Era mais fácil.

Por vezes levei um namorado ou uma namorada para ele conhecer, mas meus relacionamentos nunca davam certo por conta do meu trabalho e faculdade tirarem boa parte do meu tempo. E a cada semestre, eu ficava mais ocupado com os eventos de fotografia que tinha que participar. E foi por conta disso que cheguei ao ponto máximo da minha história.

Durante uma manhã, enquanto conversava com meu tio, acabei fazendo a proposta para ele.

- Posar para algumas fotografias? - Meu tio perguntou surpreso.

- Iria me ajudar bastante. - Respondi. - Se eu for pagar algum modelo, iria sair muito caro.

- E você me acha bonito o suficiente para ser modelo de suas fotos? - Ele me perguntou, me olhando diretamente nos olhos.

- Acho que você vai muito além de um simples modelo. E você sabe disso.

Henry apenas sorriu com a minha fala, mas por fim concordou. Ele já havia modelado quando era mais novo, mas desistiu por não ser algo que ele gostava tanto, optando por continuar na sua vocação de professor.

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