Capítulo 3 - Descoberta.

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Era uma vez uma garotinha.

Era uma vez uma carta.

Era uma vez o pior.

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1 ANO E 5 MESES DEPOIS

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Estávamos eu, Otávio e Any.

Otávio estava fazendo magias com a água, passando-a por entre as orelhas da Any, ouço uma carta passar por baixo da porta.

Logo a pego com minha telecinese.

Depois de ler, paraliso.

- Oque foi Marina? Porque estás tão pálida? - Otávio pergunta nervoso.

O entrego a carta.

"A TODOS QUE FORAM ATENDIDOS POR PIETRO NA GESTAÇÃO, LEVEM OS BEBÊS/CRIANÇAS PARA UM TESTE."

- Para que levar os bebês para um teste?

- Será que ele...

- Não termine essa frase. - Levanto assustada.

- Você sabe que muitos deles estão fazendo isso.

- Ninguém fez nada com a Any.

- Você sabe, isso seria uma explicação.

- Não, isso é normal. - Falo já chorando. - Não vamos levá-la, não vão tirá-la de mim.

Otávio me abraça e ficamos olhando para Thuany que brincava com as chamas saindo de seus dedos.

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Logo os boatos correram, Pietro acusado de tentar fazer crianças, terem dois ou mais elementos, a notícia de crianças que tinham morrido, ou matado sem querer, me deixava sempre nervosa, sem os elixir do Pietro eu ficava com medo, medo de dormir, medo de deixar a Any sozinha.

Depois de dois meses sem acidente, comecei a dormir melhor.

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E então eu senti o cheiro de fumaça, senti o medo, o desespero, ouvi os gritos, quando me levantei, a minha cama estava pegando fogo, Otávio estava morto, mais como? Porque não se protegeu.

Com um escudo em volta de mim, me fazendo pisar em meu próprio elemento, corro ao quarto de Thuany, ela esta dormindo, o fogo consumirá sua cama, mais ela continua dormindo.

A pego no colo e a levo para fora.

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THUANY

- Mamãe? - Sinto o medo, a raiva, a tristeza.

Como eu fui tola, eu o matei, como não enxerguei, estava fora do controle.

- Mamãe? - Toco em seu rosto. - Cadê o papai?

- Seu pai... - Lágrimas caem de seus olhos e sinto a tristeza, ela me olha.

Ele morreu, como vou contar a você, a culpa é toda minha, eu não quis acreditar que você era o perigo, eu não quis acreditar que Pietro tinha feito isso.

- Eu? Perigo? Porque?

- Eu não falei nada.

- Falou, eu ouvi.

- Você... - Ela fala e sinto minha cabeça doer.

- Porque eles estão gritando mamãe? - Falo colocando as mãos no ouvido.

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MARINA


-

Sim? - Um homem, de não mais do que 30 anos, me atende.

- Pietro, ela...

- Porque não a trouxe antes? - Ele fala nós dando espaço para entrar.

- Eu não tinha noção...

- Nós avisamos, mandamos várias cartas, mais... - Ele meche em papéis. - Os soldados, eles foram a todas as casas, conferi cada criança.

- Não, eu tenho, tinha os papéis, ela foi consultada com ele, a casa foi queimada. - Choro. - Está fora do controle, o pai dela... Morreu.

- Quantos anos ela tem?

- 9 anos e 7 meses.

- Como ela ainda esta viva? - Ele a pega do meu colo.

- Não a machuquem. - Falo com medo.

- Vamos torcer, para não acontecer o contrário.

Logo ele volta.

- Sou o especialistas em experiências Caio, Sra.? - Ele franze a testa. - Alguma diferença durante a gravidez?

Contei o que acontecia a ele, ele ficou surpreso.

- Como você pensou, que sua filha fosse a única, que ele não fez o teste? Com todas evidências?

- Eu... Tinha esperança.

Ouço gritos ao fundo, um dos curandeiros sai da sala com queimaduras.

- O que houve?

- É pior do que pensávamos.

- Oque quer dizer com isso.

- Venha ver.

Os Elementos - Os RenegadosOnde histórias criam vida. Descubra agora