Era uma vez uma garotinha.
Era uma vez a raiva.
Era uma vez um estranho.
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4 ANOS DEPOIS
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A Noite estava silenciosa, apesar dos pássaros cantando, anunciando o retorno da primavera, ou pelo som das folhas, algum animal procurando sua caça, A lua grande e brilhante, anunciava a luz cheia, sento na grama recém molhada da chuva que acabara de cessar, a cada rajada de vento, um arrepio pecorria meu corpo, me fazendo estremecer, apesar do frio, a noite estava agradável, deito e olho as estrelas, todas as constelações me fascinavam, será que existe um universo, onde eu sou o normal?Logo um esquilo passou entre minha pernas, me fazendo levantar, logo ao meu movimento, ele corre assustado, deito no chão novamente e acabo focando agora, nas pequenas formigas, passando de um lado a outro, carregando comida.
Todas trabalham juntos, todas são unidas.
Os humanos até onde sei, não são assim, eles te abandonam, te subestimam, te enganam.
Um barulho alto nas folhagens me assustou, me fazendo virar, apenas mais um cervo.
O chamo e logo minhas mãos, estavam verde, meus poderes, minha manipulação.
As únicas pessoas de que sinto falta, são meus pais, e de acordo com os Curandeiros, eu os matei.
Sinto uma lágrima rolar em meu rosto, logo a enxugo.
Logo sinto gotas de chuva, não é normal chover no verão, não duas vezes na mesma noite.
As chuva começa a engrossar, me obrigando a entrar em casa.
Casa.
O único lugar que eles construíram para mim.
Vejo o colchão surrado, ao lado dele, uma pedra onde coloco apenas uma agenda, e um lápis, um banco de pedra no canto, e um guarda-roupa de madeira, com algumas agendas e com algumas peças de roupa, que eles me trazem uma vez no ano, a desculpa perfeita, para vim ver se eu, já não morri.
Pego minha agenda.
" Dia 1468:
Nada de novo aconteceu, a floresta está florida, anunciando novamente a primavera, a primeira lua cheia do mês, os animais estão juntando comida, para o próximo inverno. "Ouço um barulho estranho, olho para fora e acendo, uma pequena chama em minha mão, o bastante para iluminar para onde olho.
Nada, como sempre.
A chuva logo para, e minha barriga da sinal de vida, anunciando que está com fome.
Pego algumas maçãs algumas maçãs, e volto para casa.
Respiro fundo e me deito.
O barulho ao longe, de uma trombeta, o galope dos cavalos, os gritos, me fizeram levantar da cama assustada.
Oque querem agora. - Penso.
Saio lá fora e sigo em direção ao escudo.
Não é o dia de virem.
- Não, por favor. - Ouço do outro lado do escudo, que fizeram para me prender aqui, o medo, o desespero, a raiva, a maldade. - Por favor...
Me concentro com dificuldade e retiro aquele escudo, Aquele garoto cai de costas no chão, ele me olha com mais medo do que antes, a luz roxa me envolve, mais ou menos uma dúzia de soldados, os cavalos me temem, eles sabem quem eu sou, logo alívio meu corpo e mente e meus elementos se dissipam.
- Oque está acontecendo? - Falo olhando para ambos.
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Os Elementos - Os Renegados
FantasíaCapa por- Michelemsilva https://my.w.tt/jElKZEmds7 Nascer sem elemento é péssimo, nascer com dois é raramente quase impossível, mais três é morte. Ao nascer todos temos resquícios do nosso elemento. Em um mundo, onde todos manipulavam algum elemento...