Capítulo 9

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Era uma vez um garotinho.

Era uma vez uma garotinha.

Era uma vez o reencontro.

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- Já falei para não me seguir. - Ela fala novamente.

- Eu não tenho para onde ir.

- Não é da minha conta.

- E porque me salvou? Se fosse me deixar meramente no mundo, antes não me salvasse. - Digo convincente, ela para.

- Se quiser posso concluir o que eles iam fazer. - Ela me olha, ela não faria isso, faria? Pelo pouco que seu olhar demostra, sua feição.

- Você faria isso? - Meu pensamento sai em forma de palavras.

- Quer apostar? - Desafiador, o olhar que ela me lançou desafiador, me deu um arrepio na espinha, os poderes apenas vermelho saiam de sua mão.

- Quero.

- Oh não!! - Vejo ela dizer assustada e o poder crescer, a chama a envolve. - Corre!

Ela grita e eu me joguei no chão, sinto minha mão tocar na sua perna e tudo para.

- O que aconteceu? - Ela diz assustada. - Oque você fez?

- Eu? - Digo tão assustado e intrigado quanto ela. - Foram seus poderes que se descontrolaram.

- Sim, não falei que você me descontrolou. - Ouço a raiva em sua voz. - Você me tocou, e tudo se dissipou.

- Você se controlou? - Levanto uma das sobrancelhas.

- Acho que você não entende. - Ela revira os olhos e vê as pequenas chamas ainda em sua mão. - Quando uso... os poderes, manipulação, não se controlam, antes tem alguma explosão...

- E?

- Você me tocou e senti ele ser tirado de mim. - Ela apaga a pequena chama, e vejo que ainda estou tocando sua perna.

Me levanto.

- Olha, eu não tenho elementos lembra? - Pergunto mesmo sabendo que ela não vai responder. - Então não, eu não puchei seu "fogo". - Ri das minhas próprias palavras.

- Então não sei oque aconteceu... - Ela diz agora com nenhum entusiasmo, ou qualquer sentimento.

- Posso ficar com você está noite? Eu não sei onde estou me metendo, e muito menos onde estou, ninguém nunca passou por entre o muro da floresta, e está frio, e ameaçando chover, de novo.

- Se eu disse não, você aceita? - Ela diz com desdém. - Então me acompanhe, algo que você já está fazendo.

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Chegamos em uma espécie de casa, era totalmente de pedra.

- Meus poderes, enquanto eu dormia... - Ela da uma pausa longa, e a espero continuar. - Queimaram as casas, e eles fizeram uma a prova de fogo.

- Hm... É bonita.

- Não pensei em uma coisa... Só tem uma cama. - Ela para pensativa. - Palhas?

- Até o chão está melhor do que lá fora.

- Palhas, lençóis, ficará confortável.

Suas mãos ficam verdes e a vejo fechar os olhos, logo três animais, estavam com palhas na boca e logo saíram.

Ela levanta, pega quatro cobertas e coloca encima das palhas, como se fosse um colchão, me entrega mais um e se senta na cama.

- É o melhor que consigo. - Ela diz enfim.

- Muito obrigado. - Penso. - Seu nome?

- Thuany. - Ela diz e não me parece estranho, busco em minhas memórias e ela já se deitou.

- Gabriel, Gabriel é o meu.

Ela sussurra algo e adormeço.

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⏰ Última atualização: Sep 10, 2020 ⏰

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