Capítulo 8

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Era uma vez um garotinho.

Era uma vez a perda.

Era uma vez o reencontro.

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- Onde você estava Gabriel? - Minha mãe diz, assim que abro a porta.

- Eu fui ver...

Me calo ao ver, três soldados, apareceram por trás dela, ambos com a espada do treinamento para a ordem.

Dois de vermelho e um de Cinza.
Fogo e ar.

- Então desobedeceu o toque de recolher? - O mais alto e com o uniforme vermelho fala. - E ainda mais sem elemento?

- CORRE BIEL. - Ouço minha mãe gritar, e já jogar seu elemento nós três.

Um de vermelho caio no chão, já os outros dois, foram mais rápido e colococaram o escudo.

Não, não irei deixá-la. - Penso.

Vejo então as esferas de fogo, indo em direção a minha mãe, o escudo fora quebrado rapidamente, e o de Cinza, fez um redemoinho que a revestiu, tirando seu ar.

Antes que ela morresse, pulei em um dos soldados caídos, pegando sua espada e perfurando no peito, o Soldado de cinza, que caiu, tirando a manipulação da minha mãe, antes mesmo que o último Soldado tentasse jogar umas das esferas contra mim, minha mãe fez um escudo.

- CORRE. - Ela grita novamente.

Quando chegou perto da porta, o soldado ainda me joga uma esfera, na qual minha mãe se joga em minha frente, na mesma hora que a esfera dela, o atinge na cabeça, e ambos caem no chão, logo o som atraia curiosos.

Corri.

A chuva levava cada gota de suor, que caiu da minha pele a segundos atrás.

O galope dos cavalos, a trombeta, a chuva dificultou um pouco a minha visão, já estava cansado, o esconderijo onde eu estava logo foi descoberto, precisava correr.

E então bati em algo que não vi, não tinha saída, estava fechado por um escudo protetor, sentei encostado no escudo esperando minha morte.

- Não, por favor. - Olho para eles, que riem de mim. - Por favor...

Logo cai de costas, o escudo se desfizera e a luz, a luz roxa consumiu a tudo, a lenda, o medo apenas cresceu, quando aquela luz sumiu, e apenas um garota estava em seu lugar.

- Oque está acontecendo? - Ela fala.

- Eeeeele... - Eles estão gaguejando? - Ele matou três dos nossos soldados, junto com a mãe, ele foi sentenciado a morte.

- Porque matou os três soldados? - Fico calado, uma garota, com aquele poder. - Então eles estão certo?

- Não, eles iriam me matar.

- Porque?

- Eu sou um sem elemento.

- Ele quebrou o toque de recolher.

- Um sem elemento? - Ela fala agora curiosa. - Para que esse toque de recolher?

- Para a paz. - O soldado diz.

- Então, porque ele quebrou uma regra, ele é morto?

- Porque eu não tenho Elemento. - O garoto diz, agora se levantando. - Antes mesmo, de descobrirem que eu sou, Sem-Elemento, quebrei várias vezes essa regra, e não me mataram.

- Então tudo é, porque ele é Sem-Elemento? - Eles ficam calados

Deixem-o em paz.

E assim eles fazem, vão embora.

- Obrigado. - Agradeço.

- Você não pode ficar aqui. - Ela diz.

- E onde eu iria?

- Não sei.

- Minha mãe foi morta, eu sou foragido, se eu voltar vou ser morto.

- Eu sou perigosa.

- Qual o seu elemento? Roxo? Nunca vi.

- Quer saber mesmo? - Ela para, me fazendo parar também e se vira para mim.

- Sim.

- Todos. - Ela fala curta e grossa.

- Todos?

Ela começa a andar novamente.

Eu a sigo.

Os Elementos - Os RenegadosOnde histórias criam vida. Descubra agora