Capítulo 12

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- Eu ainda não entendi como você conseguiu entrar no meu quarto, Angel.








- Bem, sua janela não estava trancada e...








- Espere, você entrou pela janela? - Brunna perguntou preocupada. - Você poderia ter caído!








- Meu pai e eu já escalamos os Alpes suíços, subir à sua janela não é grande coisa - ela mentiu com um encolher de ombros.








- Mas algo poderia ter acontecido com você e... você realmente veio à minha casa no meio da noite apenas para cumprir sua promessa e se certificar de que eu não estava tendo pesadelos?








- Parece um pouco ... idiota, se você colocar dessa maneira.








- É porque é um pouco brega. - Brunna sorriu.








- Cale a boca, Bu. - Ludmilla riu. - Vim e fiz o que tinha que fazer, agora estou voltando para casa.








- Ludmilla, você realmente acha que eu deixaria você se expor novamente à escuridão da noite? Venha, você pode dormir comigo.








- Não Brunna, já te incomodei demais e ....- a mulher de olhos cor de mel não conseguiu terminar de falar quando sentiu a mão da morena agarrar seu pulso.








- Não tem problema Angel, eu quero que você fique comigo, há espaço suficiente na minha cama. Por favor, diz que sim pra mim? - Brunna implorou, fazendo beicinho e Ludmilla Oliveira não podia negar nada à garota de olhos castanhos quando ela fazia isso. Suspirou.








- Tudo bem Bu, eu vou ficar com você.








- Muito obrigada Angel! - ela gritou, atacando-a, as duas cairam na cama.








- Shhh, seus pais podem nos ouvir. - Ludmilla sussurrou, fazendo com que o rosto de Brunna ficasse sério.








Definitivamente, ela não tinha pensado nos pais ou no fato de que a viriam deitada na cama com uma mulher
completamente desconhecida para eles, mesmo que ela fosse apenas sua amiga e elas não fizessem nada além de dormir.








- Merda, meus pais não podem te ver ... - Brunna foi até a porta e trancou. - Pronto, agora podemos dormir. - Brunna se inclinou para o lado da cama e deixou o outro espaço para Ludmilla, que foi para a cama segundos depois. - Angel? - Brunna chamou, virando-se para ela.








- Sim, Bu?








- Você pode me abraçar? -  A mulher de olhos cor de mel virou para vê-la e sorriu, abraçando Brunna pela cintura, ela descansando a cabeça no peito do outro, respirando o aroma de coco novamente.







- Obrigada. - Brunna disse, e Ludmilla sabia que não estava apenas se referindo ao fato de que ela havia concordado em abraçá-la.







- Não Bu, eu que agradeço.








Naquele momento, ambas se perguntaram como haviam conseguido dormir em paz ao longo da vida sem os braços uma da outra. Elas perceberam que nada lhes traria tanta paz quanto estar juntas se abraçando.








Angels To Fly (Brumilla) Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora