Angels To Fly (Brumilla) Adaptação

Capítulo 34

- Brunna... Brunna... Bu, acorde. - A morena abriu os olhos e a primeira coisa que viu foi Ludmilla olhando diretamente para ela. - Oi - Ludmilla cumprimentou. - Eu não queria acordar você, mas acho que você já dormiu demais e ouvi dizer que não é bom para sua saúde. 

- Angel. - foi a única coisa que Brunna respondeu e depois levou a palma da mão à bochecha da garota de olhos cor de mel.

- Sim, sou eu. - disse ela, apoiando-se na palma da mão da morena. Alguns segundos se passaram e Brunna se lançou sobre Ludmilla para abraçá-la com força, seu coração estava acelerado, porque ela ainda acreditava que tudo poderia ser um sonho do qual ela acordaria logo.

- Eu pensei que nunca mais te veria. - ela disse entre lágrimas.

- Ei, eu te disse que nunca iria te deixar, certo?

- Você também me disse que sempre ia me proteger, mas você não estava lá quando Caio... Ele... Você não estava lá para me proteger...

- Bu...- Ludmilla não sabia o que dizer, fez uma promessa e não pôde cumpri-la, mas sabia que Brunna não estava chateada ou decepcionada, sabia que Brunna não estava brava com ela. - Sinto muito Bu...

- Angel... Não... Não chore.- disse a morena percebendo que o lábio da namorada tremia.

- Eu não vou fazer isso. -  respondeu a mulher de olhos cor de mel, engolindo o nó na garganta. - Eu devo ser forte por você.

Brunna suspirou e pegou as mãos do anjo, quando olhou para baixo, soltou um pequeno grito de susto.

- O que aconteceu com seus pulsos? - Ela perguntou, passando o dedo indicador sobre as feridas ainda abertas, as quais Ludmilla respondeu com um gemido. - Ludmilla, o que aconteceu? Isso parece estar doendo muito, eu vou ajuda-la com curativos.

Quando Brunna saiu da cama, prestou atenção ao redor e percebeu que não estava em sua casa, mas na de Ludmilla e ficou aliviada.

Ela não sabia onde Ludmilla mantinha seus suprimentos de primeiros socorros, nem mesmo a mulher de olhos cor de mel sabia, e ela não tinha certeza de ter um. As armas dos seres humanos não causavam grandes danos a ela, por isso não era completamente necessário.

No entanto, Brunna não sabia disso e partiu para encontrar algo que pudesse ajudá-la. Por sorte, ela encontrou um kit de primeiros socorros em uma gaveta da cozinha e o levou de volta para o quarto.

- Isso pode doer um pouco. - Brunna avisou antes de começar a lavar a ferida com peróxido de hidrogênio e creme, para que ela se curasse. Enquanto Ludmilla gesticulava para as pequenas perfurações de dor, mas
olhando como Brunna se importava com ela. Nos olhos de Brunna havia ternura, e nos de Ludmilla havia amor.

- Obrigada Bu.- Ludmilla disse quando Brunna terminou de enfaixar as mãos. Os ferimentos não eram graves e seu sistema de defesa era muito saudável, por isso levaria no máximo uma hora para terminar a cicatrização completamente, ela esperava que Brunna não notasse.