Descendentes - Zayn Malik

Capítulo 8: Ela.

É tão legal reler o início quando eu já tô escrevendo o capítulo 36 skskksks espero que gostem

Boa Leitura, xoxo

Z A Y N

Depois de nos obrigarmos a guiar Liam e Harry até o refeitório e ficarmos na mesa com eles o tempo considerável para não sermos mal-educados, voltamos ao nosso habitual lugar. Estava estranho, antes, ficarmos todos espalhados, agora com a clara divisão que se formou no meio, estávamos mais "espremidos" por assim dizer, gente que eu nunca vi conversando na vida estava sentado junto. 

 - O que vocês estão fazendo aqui? - Hailee pergunta ao chegar se sentar com a sua bandeja do lado do Niall. 

 - Como assim? - Eu pergunto. - Sempre sentamos aqui. - Ela rola os olhos. 

 - Sim, eu sei, mas eu imaginei que seríamos os primeiros que daríamos o exemplo e sei lá o que. É o seu trabalho. - Ela aponta pra mim e eu fico confuso. Meu trabalho? 

 - Não, Hailee Boo, posso te garantir que meu único trabalho é governar vocês daqui a uns anos. - Ela rola os olhos e olha pro Niall, como se eles pudessem conversar apenas com isso. As vezes era bizarro, eu realmente sentia que eles estavam conversando sem falar uma palavra. 

 - Eu não posso fazer nada, amor, por mim a gente estava lá. - Ele dá de ombros e Louis suspira. A gente sabia que por ele, a gente se tornava melhores amigos dos caras e seria questão de tempo para estar do outro lado. 

 - Não fale bobagens, Niall, nos pertencemos a esse lado. - Ella, irmã de Hailee, senta do lado dela, fazendo cara de nojo ao olhar pra frente. - Ainda não acredito que vamos ter que dividir a mesma escola com... eles. - Hailee repreende a irmã, que finge não escutar. 

 - Alguém aqui já pegou o horário? - Pergunto pra desviar do assunto pesado e Louis alegremente pega a deixa. 

 - Sim, eu peguei. - Ele meche na mochila, caçando e me entrega. O meu deveria parecer com o dele, então faço uma careta. - Qual será que vamos ter em conjunto com eles? 

 - Maioria, menos as que envolvam governar, acho. - Ele dá de ombros e notamos uma movimentação estranha do outro lado. 

 Enquanto a filha da bruxa dor mar, que eu não tinha a minima ideia do nome, caminhava com sua "gangue" em direção a mesa que saímos a minutos atrás, todos os Perdidos parecem prender a respiração, esperando o confronto. Porém, quando eles parecem se cumprimentar educadamente, todos estranham. 

 - Parece que eles tinham uma rixa. - Louis comenta, mas seu olhar estava focado no que era pra ser seu inimigo declarado. Ou nas condições atuais, colega de quarto. Harry e a menina se cumprimentam com um aceno de mão e eu sentia que se eles estavam "unindo forças" ou declarando trégua, no mínimo era porque o inimigo tinha se tornado outro. Que seria a gente, no caso. 

 Mas assim que penso nisso, também descarto. Não tem porque ter nenhuma briga por agora. Não demos motivos nem eles. A não sei que eles nos culpem pelas decisões dos nossos pais, mas bem, muita gente também os culpavam pela decisão dos pais deles, então... 

 Mal toco no que tinha escolhido pro café, ainda distraído com o contato que pareceu ser tão chocante pros Perdidos. Sentados na mesa, todos combinavam, exceto Arielyn, que era um ponto de renda delicada no meio de tanto couro. Os roupas dela com certeza não combinavam com aquele lado, mas desvio o olhar quando começo a pensar na besteira que falei. Que roupa combinava com aquele lado? O que era aquele lado? Suspiro, mexendo na porção de frutas que tinha pegado, me assusto quando olho pro lado e Niall está me encarando com um sorriso no rosto. 

 - Posso te ajudar? - Pergunto de forma sarcástica e ele ri. 

 - Ah, isso vai ser maravilhoso. 

  A R I A

 - Tá ai uma coisa que eu nunca pensei que veria. - Deixaria Harry cuidar de Uma, foco na comida que era com certeza uma das melhores coisas do lugar. 

- E ai, qual é o plano? - Levanto o olhar confusa pra capitã, batendo na mão de Liam quando ele faz menção de roubar uma das muitas coisas que eu tinha colocado na bandeja. 

 - Plano? - Harry pergunta e parece genuinamente confuso. Uma olha pra ele sem acreditar, antes de virar o olhar pra mim e pra Liam. Damos de ombros. Não tínhamos a mínima ideia do que ela estava falando. 

 - Qual é? Vamos deixar as coisas como tá? Vamos aceitar ter aulas, mordomias e fingir que os últimos anos não existiram? Vamos deixar nossos pais presos? - Ela queria fazer uma rebelião? 

 - Não acho que seja esperto fazermos qualquer coisa de imediato, Uma. Vamos fazer o que? Sequestrar a Fada Madrinha e exigir que ela quebre a barreira? - Uma rola os olhos. 

 - Não, idiota. Não tô falamos para fazer algo hoje, estou dizendo mais pra frente. - Harry se apoia, com os braços cruzados e seu olhar não demonstrava qualquer coisa além de confiança. Até eu fui subjugada com seja lá o que ele estava fazendo. Isso tudo foi porque ele chamou ele de idiota? 

 - Harry, seus poderes! - Exclamo mais feliz do que queria e ele me olha confuso, não entendo. - Irrita mais ele, Uma! 

 - Meu deus, no que vocês se transformaram? Passaram pro outro lado da ponte e a bondade surgiu? - Olho esperando o cabelo flamejar e Harry suspira pra mim. 

 - Eu não vou pegar fogo, pare de me olhar como se isso fosse acontecer a qualquer momento. - Ah, mas ia. Harry nunca teve um dos melhores temperamentos e aqui, sem nenhuma magia barrando seus poderes, eu estava ansiosa pra ver até onde ele ia. - Ignore ela, Uma, fale o que você tem em mente, a menos que não tenha nada e me deixe tomar meu café em paz. 

 - Nos não precisamos da Fada Madrinha pra quebrar a barreira. - Ficamos confusos. 

 - Como não? Precisa de magia pura pra conseguir fazer isso sem a varinha. - Uma estava a um passo de perder a cabeça e nos bater ali mesmo. 

 - Nós não precisamos da Fada Madrinha, porque... - Uma vira a cabeça e o corpo lentamente na minha direção. - ...nós temos ela. - Automaticamente eu tenho todos os olhares da mesa em mim.