Fevereiro - Março

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Gente, pra quem leu o primeiro capítulo quando a divisão não era por meses, é bom da uma conferida de novo, adicionei um trechinho la.

Finalmente meu aniversario chegou, e minha vida estava muito melhor do que antes. Como pode em 1 ano tudo mudar? Deus é especialista em reviravoltas, minha mãe me dizia. Dessa vez havia mais gente. Além da familia do André tinha alguns amigos novos da igreja, incluindo a Carina, ela era mais velha que eu uns 3 anos, mas parecia ser muito mais, não pelo aspecto fisico, e sim pela maturidade. Aprendi a confiar nela e com isso ganhei muitas experiencias. Considero-a como a irmã mais velha que não tive.

Não foi surpresa, pelo menos não o almoço. Sentamos todos juntos, comemos, e muito. Era capeletti, e estava divino. Olhei ao redor e agradeci a Deus em um sussuro. Todos juntos, todos sabendo que eu era mãe, André do meu lado. Foi maravilhoso. Até que recebemos uma visita surpresa. Ia me levantar, quando

a Kamila foi mais rapida.

- Deixa que eu olho.

Alguns segundos depois ouvi seus passos vindo em direção a sala onde estavamos. Meu coração se abalou

no meu peito, sem deixar suspeitas para as outras pessoas. Não era raiva, nem qualquer outra coisa que

pudesse ser definida naquele momento.

- Pode deixar, Mila. Oi, Sergio. - Me surpreendi, quem era essa mulher confiante dentro de mim?

- Mari, voce esta linda. - ele notou os demais convidados -. Desculpem-me. Boa tarde, gente. - alguns

responderam, e os sussuros retornaram começando por minha mãe, que não queria que todos soubessem

quem era ele.

- Obrigada.

- Ah, vim lhe trazer um presente, e aproveitar para ver a Gabrielle.

Notei o interesse de dona Cláudia na minha conversa. Ele me entregou uma pequena sacola de papel, dentro

dela uma caixinha com um colar, cujo pingente tinha uma mulher e uma menina. Aqueles pingentes bem

conhecidos, mas pelo acabamento tinha sido caro.

- Não posso... - Pensei em André, que estava atras de mim, sentado.

- Por favor, é só um presente de paz.

- É que... - André notou minha insegurança e se levantou, me segurando pela cintura.

- Oi Sergio! Como voce esta? soube do ocorrido, eu sinto muito. - seus olhos encararam os meus - A

Mari vai aceitar, mas só por enquanto, vamos providenciar um outro pingente, dessa vez com a familia

inteira. Eu mesmo coloco a corrente, é um lindo presente.

André fez questão de beijar a aliança que eu usava, e colocou a corrente. O olhar de Sergio foi direto na

aliança que o André também estava usando na mão direita, depois disso ele abaixou o olhar. Acho que

pegamos pesado demais com ele. Ele tinha se tornado orfão de pai. E por mais que já fosse adulto, isso

não mudava. Sergio deu a volta na mesa e foi até onde estava a Gabrielle. Minha sogra olhava atentamente.

Meus amigos porém continuavam conversando entre si e almoçando. Sergio levantou com a Gabrielle no

colo e brincando com ela deixou escapar o que ja não era segredo.

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