Você ainda vai voltar?

Dezembro - Janeiro ~ Tudo novo de novo ~

Gente como disse, eu estou fazendo a divisão diferente, por isso alterei algumas coisas nesse capítulo, alias, acrescentei. Então não se preocupe se estiver com preguiça de reler o inicio. Não precisa. Encontre onde voce parou e seja feliz. Ainda essa semana posto outro capitulo. 

Olhei para minha cama, estava tudo pronto! As malas feitas e o coração apertado em deixar Gabrielle. Viajaríamos na manhã seguinte. Meu celular tocou, pela música de Brooke Fraser reconheci quem era.

- Oi amor!!

- Oi, minha linda. Ta tudo pronto? Tenho uma noticia... - Sua voz tinha uma leve nota de preocupação.

- Fale, amor. Que houve?

- Minha mãe vai com a gente. 

Bom, eu nunca tive essa aproximação com ela. Mas para ter um filho como o André, ela não deveria ser tão difícil. Encerramos a ligação. Desci as escadas para falar com dona Eva sobre a novidade. 

- Xiiii. Vai suportar a sogrinha. - minha mãe se divertia com tudo aquilo.

- Manhê. Vai dar tudo certo. 

- Da ultima vez que voce me disse isso, se apaixonou pelo amigo do pai da sua filha. 

Rimos. Era verdade. Mas eu estava disposta a conquistá-la. Nunca fui uma pessoa tão difícil de lidar. Quando voltássemos comemoraríamos o aniversario de 3 aninhos da Gabrielle. Passaríamos cerca de 1 semana fora, ou menos se eu não suportasse de saudades da pequena. O dia seguinte chegou. Peguei minhas malas, coloquei no carro do André. Minha mãe foi comigo e Gaby. Chegamos no aeroporto e daí choro e choro. Nunca me afastei tanto delas. A mãe do André, a senhora Cláudia nos apressava.

- Vamos, caso contrario perderemos o vôo.

Me despedi de minha mãe, da Gabrielle e simplesmente fui. 

Conversamos bastante durante o vôo. O André me mostrou lugares que iríamos conhecer e os que nao iríamos. 

- Não da para conhecer tudo em 7 dias, não é? - ele contestou enquanto eu - em vão - tentava fazer drama. 

- Amor, voce conhece alguem da Bahia? - Perguntei curiosa, nao sabia onde ficaríamos. 

- Conheço algumas poucas pessoas, mas ficaremos num hotel. Teremos privacidade. Ja ia esquecendo, tenho uma surpresa para voce, assim que chegarmos. 

Fiz o possivel para que ele me contasse, mas não deu certo. Depois de dormir, acordar, ler, conversar, assistir filme, chegamos. Quando ja havíamos pego nossas malas, reconheci um cabelo preto, alias, reconheci a mecha rosa.

-Não acredito- sussurei.

Minha surpresa estava bem ali. Corri na sua direção. - Amiga, que saudades.

Kamila estava ali, com o mesmo sorriso, um pouco mais magra, mas feliz. Um abraço selou a saudade. Conversamos, ela conseguiu um carro de algum amigo. Parte das férias seria com a companhia dela. 

Chegamos em uma grande casa de algum condominio fechado. Aquilo nem de longe me parecia ser Bahia. Mas era a casa de um tio do André. Irmão de dona Claudia. Depois de todo aquele processo de chegada de viagem, eu estava cansada. Mas queria conhecer mais o lugar. André não deixou, jantamos e dormimos. Na hora da escolha dos quartos tive que ficar separada do André. não que fossemos dormir juntos, mas dona Claudia pediu pra ele dormir com ela. 

- Mari, voce se zanga se eu dormir no 3° quarto?

- Claro que não, né André?! Eu durmo no que voce ia dormir, e ficamos mais juntinhos.