CAPÍTULO 4

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      - Tá bom, você tá querendo que a gente fique aqui! É a mesma historia com gente diferente! – Edgar disse rindo.

     - Bem... O que acharam? - perguntou Ruby, todos olhavam para ela. - Não vão dizer nada?

     - Honestamente. - Susi dizia enquanto se levantava. - Você é uma maluca se achou que eu ia acreditar nessa história e agora temos duas coisas para fazer: primeira, sair daqui; segunda, ir para a festa. - todos se levantaram, exceto Ruby.

     - Quer dizer que ninguém acredita em mim? - Ruby falava indignada.

     - Eu acredito. - disse Anne. - Na medida do possível. - ela ajudou Ruby a levantar.

     - Ruby, como você lembra tantos detalhes, como o nome deste povo todo? – disse Edgar.

     - Eu ouvi varias vezes essa história, e na verdade ela me encanta. – disse Ruby.

     - É maluca mesmo. – disse Susi novamente.

     - Não é maluquice. – disse Ygor. – É paixão.

     Todos saíram do casarão rindo, sem prestar atenção nas figuras que apareciam na entrada do casarão. Seguiram para o local onde a festa ocorria e aproveitaram a noite. Riram, brincaram, dançaram, estavam felizes.

     Quando a festa acabou, todos foram para as suas casas, as garotas haviam combinado de dormir na casa de Lívia e os garotos, na casa de Ygor, os dois ligaram para os seus pais pedindo que fosse pega-los, dentro de alguns minutos já estavam lá, se despediram e entraram nos carros e seguiram para as respectivas casas.

     Todos chegaram com segurança nas casas de Lívia e Ygor.

     Casa de Lívia:

     - Vamos tirar essas fantasias e aproveitar o resto da noite com uma festa do pijama! - sugeriu Lívia.

     - Boa ideia, mas sem história de terror tá, Ruby. - disse Susi.

     - Está bem, oras. - respondeu Ruby.

     - Alguém pode me dar uma mãozinha? - perguntou Anne. - Não alcanço o zíper.

     Lívia a ajudou e pediu para ela também ajuda-la.

     Casa de Ygor:

     - Vamos fazer a noite dos garotos, tenho vários jogos de vídeo game e computador. - sugeriu Ygor.

     - Vamos nessa, mas antes temos que tirar essas roupas. - disse Luís.

     - Adoraria se alguém me ajudasse á tirar essa coisa do meu rosto. - disse Gabriel com metade da barba falsa ainda colada no rosto. Todos deram risada, incluindo Gabriel.

     - É só puxar! – disse Edgar, já puxando a barba de Gabriel.

     - Ai! Tá maluco! – gritou Gabriel.

     - Mas saiu! – respondeu Edgar.

     Casa de Lívia:

     - Ok, e agora o que vamos fazer? – perguntou Anne. - Praticamente vimos duas vezes todos os filmes da sua casa, Lívia.

     - Vocês, eu não sei, mas eu vou estudar, porque caso não se lembrem temos prova geral na segunda. – disse Susi.

     - Domingo serve para isso. Você é a pessoa mais inteligente da escola, afinal você ganha as olímpiadas de matemática, os concursos de soletração e as atividades escolares que envolvem cérebro deste o quinto ano. – disse Ruby.

     - Vamos fazer ¨Quizzes¨ para matar o tempo. – disse Lívia.

     Todas foram passar o tempo, menos Susi.

     Casa de Ygor:

     - Ygor, sua namorada é maluca! – disse Gabriel que estava comendo um pacote de batata chips.

     - É pode até ser, mas é o seu jeito especial que faz da Ruby quem ela é. – disse Ygor concentrado no vídeo game. – Vai, vai, vai... GANHEI! – gritou ele.

     - Parabéns. – disse Edgar. – Quero uma revanche.

     Luís e Gabriel ficaram criando teorias de quem iria ganhar os próximos jogos.

     Os garotos fizeram uma festa; no meio da madrugada, foram até a cozinha atacar a geladeira, pegaram sorvete, refrigerante, leite, presunto, queijo, passaram pela dispensa e pegaram pães, bolachas recheadas, batatas chips, balas e chocolates e levaram tudo para o quarto para não fazerem barulho, jogaram e comeram até quase amanhecer.

     As garotas antes de dormir tomaram chocolate quente com bolachas, isso já era por volta das duas horas da madrugada.

O Segredo da CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora