CAPÍTULO 18

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     Ruby não sabia o que fazer, ria e chorava ao mesmo tempo. A família conversou muito e se emocionaram também, o pai dela resolveu chamar um investigador para descobrir o paradeiro do resto da família.

     Entrou em contato com o advogado para saber como estavam as coisas, porque não entendia, se o casarão tinha sido vendido como sua mãe tinha a escritura.

     - Tudo é bem simples, o casarão foi abandonado, e sua avó, a Sra. Irene, procurou a família italiana para recuperar a casa porque o pai dela, o Sr. Flynn, havia pedido antes de falecer. Foi feita a documentação correta. E ela deixou de herança para sua filha. – disse o advogado.

     O pai de Ruby ficou surpreso demais. Ruby chamou seus amigos e contou tudo que havia acontecido e todos ficaram muito felizes com toda a história. Acharam lindas e emocionantes.

     - Ruby, eu tenho uma dúvida. – disse Edgar. – Se sua avó disse que nada mais ia acontecer, por que a garota morreu, então?

     - É mesmo, falta esclarecer quem é a garota. – disse Susi.

     - Isso também ta esclarecido. - disse Léo ironicamente.

     - Ela é neta do meu tio avô Joaquim, do lado da família do Malvino Fitzgerald. – disse Ruby.

     - Ela que gravou tudo? – perguntou Gabriel.

     - Sim, ela que ajudou minha vó com algumas informações, vinha escondida porque sua mãe não queria que ela se mostrasse para ninguém da família. – disse Ruby.

     - Que pena, podíamos todos ter sido amigos. – disse Luís.

     - Talvez assim ela não tivesse morrido. – disse Lívia.

     - Não ia adiantar, ela estava muito doente, com os dias contados. – disse Ruby.

     - Então foi coincidência a morte no casarão? – perguntou Anne.

     - É o que a família disse. – respondeu Ruby.

     - Agora vamos falar de coisas alegres. – disse Ygor a abraçando. – O que fará com o casarão? Queremos saber.

     Ruby e Léo deram um grande sorriso.

     Passou-se um ano, e o casarão estava pronto para a maior festa de Halloween da cidade e toda região. A cidade toda estava em festa.

     Todos estavam felizes, Ruby viu que no portão havia uma mulher com uma roupa muito linda, quando Ruby se aproximou, viu que era uma cigana.

     - Não tenha medo de mim, sou a cigana que fez o juramento algum tempo atrás, vim me apresentar e agradecer a você que quis desde aquela época salvar o nosso santuário, mas não pode. Sabia que voltaria um dia para fazer isso, meu povo que tem o sangue nessa terra, também agradece. E tenha certeza que sempre que precisar você e seu povo, estaremos aqui para ajudar. "Boa ventura".

     Ruby ficou estarrecida e a cigana caminhou até sumir pela rua.








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O Segredo da CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora