CAPÍTULO 7

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    Todos estavam no quarto de Ruby, pesquisando pelo celular ou em alguns livros que continha fotos, informações e relatos antigos da cidade.

     - Eu acho que não tem esse casarão nos livros, não. – disse Edgar.

     - Ele está aqui deste o século XVIII, tem que ter alguma coisa! – disse Ruby.

     - Se tiver, está muito bem escondida. – disse Lívia.

     - Mas porque estaria escondida? – perguntou Anne. – É história da cidade.

     - Ruby, liga a T.V. – disse Gabriel. – Vai começar o jornal. – Ruby ligou a televisão, estava no início do jornal.

     - Com certeza vão falar da garota. – disse Ygor.

     "A garota encontrada hoje mais cedo, ainda não foi identificada pela polícia local, por essa causa, a polícia federal estará amanhã fazendo a investigação nas cidades vizinhas."

     - Porque não chama logo o DICSM?! – disse Luís.

     - Porque não há necessidade. – disse Susi reclamando.

     "Se não obtiver nenhum resultado, o Departamento de Investigação de Causas Sobrenaturais e Misteriosas será chamado."

     - O que foi que você disse Susi? – disse Ruby e Susi bufou folheando um livro que contava a história no século XIX.

     - É como procurar uma agulha no palheiro... – disse Edgar olhando os livros no chão.

     - Quem ia querer esconder tanto uma história assim? – pergunto Lívia fechando o livro e colocando ele em cima da mesa.

     - Não sei e isso está começando a me irritar! – disse Gabriel. – Estamos pesquisando há quase uma hora e nada!

     - É por isso que você não tira nota boa. – falou Ygor.

     - Sua namorada também não tira nota. – retrucou Gabriel.

     - Sabe que eu estou aqui, né? – perguntou Ruby se virando para ele.

     - E vocês não podem ficar quietos? – falou Edgar. – O jornal ainda está falando da garota.

     "As palavras de um dos investigadores responsável pelo caso foi: "qualquer pista, de qualquer pessoa, será aceita até o fim das investigações." qualquer pessoa que souber ou encontrar algo que pode ser útil, por favor, comunique as autoridades".

     - Mas, se ninguém falou ainda, vai falar agora? – disse Anne.

     - Sim, vai que acaba achando alguma coisa. – disse Lívia.

     - Ruby, a mamãe tá te chamando. – A porta abriu revelando um garoto ruivo, o irmão mais novo de Ruby.

     - Não sabe bater, Léo? – disse Ruby se virando para o irmão.

     - Você entra no meu quarto sem bater. – Léo disse entrando no quarto.

     - Fala que eu já vou. E sai do meu quarto, criança! – Ruby disse empurrando ele para fora.

     - Não sou criança! Tenho quatorze anos! – ele disse se virando para ela.

     - É criança. Vai falar para ela que eu já vou. – Ruby falou e ele saiu. – Seu irmão é assim, Luís?

     - Não. E ainda bem! – disse Luís. – Seu irmão é chato, o meu é legal.

     - Acho melhor irmos. – disse Ygor. – Pelo jeito você vai ficar ocupada.

     - Com certeza. – disse Ruby. – Nos vemos amanhã na escola.

     Todos se despediram, e saíram da casa de Ruby, foram cada um para as suas devidas casas, mas estavam inquietos com toda essa história.

     Ruby fechou a porta de sua casa e foi ver o que sua mãe queria. 

O Segredo da CasaOnde histórias criam vida. Descubra agora