O MELHOR DE NÓS

Quasi lì

Minha cabeça dói, adicionando algumas pontadas agudas chatas, mas que valiam muito a pena. Talvez essa é exclusivamente a vez em que eu gostei de sentir isso, até porque ela foi por um bom motivo.

Deslizei o braço até o outro lado da cama, apalpando apenas o lençol preto de algodão, obtendo como resultado o vazio.

Depois de escovar os dentes, com a escova reserva que estava na minha bolsa, resolvi chamar por ele.

— Lion? — Sem resposta. — Não vou te chamar de novo.

No quarto só tinha eu, os móveis e as roupas que ele estava usando ontem.

Sai e quando olhei ao redor do barco e vi que estávamos no meio do mar. Se o Lion não soubesse nem onde estávamos, ele iria me pagar, e eu não iria poupa-ló .

Subi as escadas até os fundos do barco, ao menos era onde eu pensava que levava.

Senti a brisa refrescante do vento, fazia tempo que nem mesmo em uma praia eu comparecia.

Dei alguns passos na direção de um mini cômodo escodindo no canto direito, lá estava minha companhia.

O homem a minha frente estava tentando fritar um ovo, uma pena que aparentemente não estava dando tão certo.

Mas antes eu não poderia seguir o caminho sem reparar o tanto que aquele homem era bonito sem camisa.

— Puttana, nem para fazer um café da manhã eu presto. Como eu vou conquistar ela assim?

Mal sabia ele que aos poucos estava me conquistando, mostrando que me queria. Creio que seja momentaneamente, mas eu sei que ajudará a poupar um pouco dos sentimentos atordoantes.

Fiquei atrás dele, de frente para alguns armários dourados. Adicionei um lebrete em que eu precisava saber onde ele adquiria tantas coisas interessantes.

Dei uma olhadinha rápida nos ingrediente, coloquei alguns acima da bancada e já tinha em mente o que poderia fazer.

— Deixa que eu te ajudo. — O vestido estava me apertando bastante, pensei que não seria um passeio longo, por isso coloquei uma roupa nada prática e confortável, não era de se esperar que eu estivesse andando descalça por todo o iate. — Eu preparo algo bem gostoso se você abrir esse zíper, que tal?

— Eu faria mesmo sem a promessa da comida, mas já que veio esse bônus, farei com muito amor e carinho.

— Você não tem nada que eu possa usar? Estou com calor.

Suas mãos quentes e ásperas deslizaram por toda a extensão do zíper, e ao decorrer do caminho, ele passou as mãos por toda a minha pele fina.

Seus lábios se aproximaram do meu pescoço, passando a língua por toda a extensão da nuca aos ombros. Em seguida para as minhas costas.

Eu estava tão molhada, que minha calcinha já poderia ser descartada como usável. Sempre que Lion estava perto, meu corpo reagia dessa maneira, no automático.