Capítulo IV

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 – Mas que monstruosidade metálica é essa? – Taehyung perguntou para Amanda assim que chegaram no estacionamento do prédio. O guerreiro do sangue tirou as suas adagas e começou a cutucar as rodas de um dos carros. – Está vivo?

 – Ei! – Amanda ficou entre o guerreiro e o veículo. – Isso é um carro, ok? CAR-RO!

 – Carro? – perguntou Namjoon.

 – Meu Deus. – ________ suspirou. – O que vocês usam para se locomoverem em Starmithys?

 – As pernas. – Jungkook foi curto, nem parecia o rapaz que sorriu mais cedo. – O quão longe fica essa livraria?

 – É do outro lado da cidade. – respondeu a mais nova e abriu a porta do passageiro para o guerreiro caloroso. – Entra.

 – Não mesmo. – Jungkook cruzou os braços abaixo do peito. – Vamos andando.

 – Se quiserem a nossa ajuda, precisam fazer o que mandamos. – Amanda empurrou Hoseok e Taehyung para dentro do carro, recebendo protestos de todos. – Nosso mundo, nossas regras.

___________ chamou Namjoon e Yoongi até o seu carro e os mostrou como deveriam se sentar nos bancos de trás. Quanto a Jungkook, este ainda estava relutante a entrar no veículo, mas, com alguns pequenos empurrões de ___________, ele finalmente entrou e permitiu que a garota fechasse a porta.

Quando ambas as garotas se sentaram nos bancos dos motoristas e ligaram os carros, os guerreiros ficaram assustados com o barulho e muito menos conseguiam se equilibrar com os carros em movimento. O carro de _________ permaneceu na frente o tempo todo, pois era a única que conhecia o caminho até a livraria estranha. As duas amigas ficaram felizes ao perceberem as expressões dos guerreiros, surpresos e maravilhados com toda a cidade. Assim que a mais nova percebeu que estavam chegando, acelerou um pouco mais e estacionou na mesma vaga em que parou da primeira vez.

As garotas pularam para fora do carro e correram até as portas fechadas da livraria. Ao olharem através dos vidros sujos, perceberam que não havia nenhum indício de que tinha uma livraria ali. A mais nova puxou os cabelos nervosamente enquanto negava tudo para si mesma. Amanda observava a amiga em silêncio, ela percebeu que a menor estava em um beco sem saída.

 – O que vamos fazer agora? – perguntou _________. – Nossa única pista era a livraria.

 – Eu não sei, amiga. – Amanda respondeu e olhou para os veículos estacionados. – Mas de uma coisa eu tenho certeza, precisamos fazer com que eles pareçam normais.

Quando __________ seguiu o olhar da amiga, arregalou os olhos ao ver que os cinco rapazes ficavam balançando os carros de um lado para o outro enquanto tentavam sair. A mais nova estava prestes a gritar com os guerreiros quando seu telefone começou a vibrar no bolso da calça. A garota suspirou e pegou o celular, seu sangue congelou quando reconheceu o número da sua chefe.

 – A-alô? – _________ atendeu com o coração na mão.

 – _________, querida! – sua chefe respondeu em um tom animado. – Sei que está em cima da hora, mas o que acha de nos encontrarmos na cafeteria perto da editora em quarenta minutos para termos aquela conversa que eu comentei?

 – Droga... – murmurou com raiva.

 – Desculpe?

 – A-ah, nada! Vejo você lá.

Desligou e guardou o celular.

 – O que ela queria, _________? – Amanda perguntou receosa.

 – Preciso encontrar ela na cafeteria perto do trabalho. – voltaram a se aproximar dos veículos. – Acha que consegue levar eles para casa, Amanda?

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