Esmerald

SOBREVIVÊNCIA

A noite chega na floresta, Laur consegue se esconder num buraco de uma grande árvore e se esconde do soldado que possivelmente poderia está procurando ele depois de pega o seu irmão, mas ele não queria pensar no pior mas parando pra pensar ele não tinha nada a não ser pensar naquilo pois seu vilarejo se foi, sua mãe e seu pai se foram junto com seu irmão para protegê lo. Seu choro era baixo para que ninguém o ache porém ele não conseguia parar, suas roupas estava cheio de terra e seu cabelo avermelhado estava todo sujo além de terra tinha também grama e galhos da árvore, depois de tanto chorar ele finalmente apaga. O dia amanhece e Laur se assusta e acorda chorando olhando pra si mesmo e para ao seu redor querendo que aquilo tudo que aconteceu fosse apenas um pesadelo.

Laur: Aquilo não foi um sonho...

Laur decide caminhar pela floresta em busca de algo para se alimentar pois assim que acorda a barriga chega a roncar, explorando a área ele não consegue achar nenhuma fruta ou até mesmo um simples vegetal até que ele se lembra da plantação de sua vila porém o corpo treme porque é bastante arriscado ir para lá somente para procura do que comer...o medo de ser pego e decepcionar o sacrifício da sua família era grande então ele toma uma decisão que é sobreviver e seguir em frente tomando cuidado para não olhar pra trás.

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- DIA 1 -

A surpresa é grande por achar uns pedaços de frutas em seu bolso que ele roubou após sua refeição antes de tudo acontecer, ele até abre um sorriso sabendo que pode sobreviver o dia todo somente com aqueles pedaços de comida mas óbvio que ele sabia que não podia ficar parado.

Laur: Não consigo ficar cheio com isso, ainda preciso de muita comida e eu nem cheguei a caçar com meu pai ainda...aposto que se o maninho estivesse aqui ele saberia o que fazer nessa situação.

A vontade de chorar vem assim que ele acaba aquela frase porém ele consegue engolir o choro. Em sua caminhada ele acha uma árvore desmoronada no chão mas sua base havia madeiras com pontas afiadas, Laur decide então transformar nisso em uma arma

Laur: Acho que consigo fazer isso mas preciso de uma pedra para quebrar embaixo sem que me machuque, minha segurança também é importante!

Sua determinação aumenta e depois de minutos batendo com a pedra na madeira ele finalmente consegue um pedaço de madeira bem afiado que vai usar como arma. Chegando no fim da tarde ele decide subir em uma montanha pra ver se tem alguma cidade que não esteja devastada por perto mas ele escorrega fazendo capotar e bater a cabeça no chão, Laur ficou desacordado por uns minutos e quando se levantou ele se emociona ao ouvir um barulho bem baixinho que parecia ser uma fonte escondida no mato, ele não perde tempo e vai correndo em direção ao som do barulho da água que se fazia e ele conseguiu, encontrou uma fonte de água no meio do mato e decide gravar o caminho que fez.

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- DIA 5 -

Depois de aprender a caçar animais pequenos e fazer boas armadilhas para coelhos e esquilos Laur não precisava se preocupar mais com a comida, mesmo tendo dias que ele não consegue pegar nenhum animal ele segue lutando e vivendo dentro de uma árvore e bebendo água da fonte, mesmo assim Laur ainda tinha muito que aprender...

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- DIA 31 -

Laur já não dependia mais tanto assim de armadilhas para a caça na maioria das vezes ele corria atrás da sua própria presa escondendo no máximo possível sua presença, seus dias começava pegando água na fonte, suas tardes ele caçava porém ele se preocupava mais ainda em procurar outras comidas como frutas, vegetais ou ovos que ele pegava em ninhos pois o coração dele chegava a doer a cada animal que ele capturava e no final do dia, a noite, ele pensava e fazia outras ferramentas que ele poderia usar um dia enquanto seus pensamentos tristes o acompanhavam nesses momentos na calada da noite.

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- DIA 167 -

Enquanto isso em uma noite normal Laur preparava uma comida que ele não fazia isso em noites só a tarde, ele pega um pedaço pequeno de madeira e acende somente na parte de cima, colocando em sua frente, era bem tarde e a noite estava fria...

Laur: Mamãe...papai...maninho...olhem pra mim, estou fazendo aniversário...

Suas lágrimas escorriam enquanto admirava sua refeição noturna.