CONFRONTO

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Caminhando pelas terras abandonadas de sua antiga vila com o aperto em seu peito, tanta dor, tanto sofrimento, trabalho duro e dificuldades para uma criança, onde adultos demoravam pra evoluir durante anos ou talvez décadas uma criança por culpa das guerras já sofreu isso tudo por poucos anos, mas ele não deixava essa dor se abalar e a seu principal objetivo era acabar com a ordem de soldados, acabar com o governo responsável pela destruição do seu lar, mas Laur era jovem porém não idiota pois ele sabia que fazer uma coisa dessas seria quase impossível porém ele tava determinado a derrubar aquele império custe o que custar.

Laur ouve vozes e se esconde atrás de uma parede quebrada, ele viu pessoas socializando entre si, um grupo de 3 pessoas, uma mulher, um homem, um garoto que parecia ser mais velho que ele por causa da altura, a mulher lembrava muito sua mãe não só pela cor de seu cabelo mas também pelo jeito que se comportava e pelo seu sorriso espontâneo aquilo parecia ser uma pequena família, mas sua admiração e seus pensamentos foram interrompidos pela inesperada chegada de dois soldados com a armadura de bronze, um todo calado e sério e outro com uma alegria extravagante e sombria ao mesmo tempo, era meio confuso mas Laur conseguiu reparar nisso. Os dois se aproximaram da família e foi ai que começou, um deles ficou um pouco afastado do outro e começou a vigiar ao seu redor, parecia que ele estava querendo ver se tinha algo ou alguém por perto, já o outro chegou perto do homem e deu uma risada bem alta e meio forçada, pela visão de Laur parecia que ele estava oprimindo o homem na frente do seu filho e esposa "Me perdoe senhores, eu não tenho dinheiro o suficiente pra dar" escutou Laur vindo do pai e ele começa a analisar a situação.

Soldado1: Você não passa de um fracassado seu velho, vocês tem sorte de viver aqui porque somos NÓS que deixamos então ninguém sabe que viemos aqui, você deveria agradecer porque se nosso superior soubesse faria essa casa parecesse como aquelas outras logo ali.

Homem: Por favor espere mais um pouco ou então aceite essa quantia por enquanto.

Soldado1: VOCÊ É UM INÚTIL SABIA?

Soldado2: Não precisa usar a violência, não suje sua armadura de bronze de sangue de um camponês podre que nem esse.

Nesse momento um dos soldados tinha dado um belo chute no homem na frente de sua família, sua esposa tremia e chorava baixinho de medo e Laur só pensava em matança naquele momento, seu rosto já não tinha nenhuma expressão e não queria perder nem tempo e oportunidade então pegou seu machado que ele tinha e segurou com tanta força que dava pra ouvir o cabo de madeira se quebrando com a força do ódio que ele sentia naquele momento então começou a pensar com cuidado o que ele poderia fazer "Acabei de sair do meu porto seguro e me deparo com isso? Nada melhor que um começo assim". Laur joga um pedregulho pro alto para que caia nas ruínas mais próximas do soldado que tava afastado para afastar mais ele da família "Bem já que ele diz que ninguém sabe que eles vão pra lá cobrar aquelas pessoas por nada então não tem problema de eu acabar com eles" pensou Laur, então a pedra cai e como planejado chamou atenção do soldado "Ele parecia preocupado quando chegou,vou fazer ele andar um pouquinho" e assim ocorreu o soldado estava preocupado achando que tinha alguém vendo aquela cena toda que poderia facilmente custar os serviços e o emprego deles "É AGORA" pensou Laur já agindo. Laur entra em uma casa enraizada e toda abandonada e depois com seu machado quebra o telhado fazendo ele cair e atraindo o soldado para a armadilha que o esperava, Laur sai da casa e com sua velocidade consegue chegar no tempo entre o momento que ele entra na casa e ele sai e vai por onde o soldado entrou, ele puxa uma faca e decide dar um golpe duplo com uma faca e um machado atingido suas costas, o soldado rapidamente percebe e quando olha pra trás protege sua cabeça usando sua parte da armadura de bronze em seu corpo e contra ataca com um soco no garoto, como era difícil de se defender com duas armas na mão ele quase cai no chão mas acaba deixando sua faca próxima ao soldado, ele a pega e diz "você é um desgraçado sabia" e vai pra cima do garoto com a faca fazendo nele um grande corte em seu ombro, mas Laur não deixa de se levar pelo ferimento e corre para atrás dele para tentar pegar pelas costas mas aquele cara não parecia um soldado normal, ele parecia que treinava bastante e também era o tamanho dele e do laur era quase o dobro, Laur golpe ele três vez seguidas com seu machado mas só consegue atingir as partes de bronze, o soldado faz uma posição que Laur nunca tinha visto antes ele botou uma perna na frente da outra, dobrou um pouco os joelhos e tampou sua face séria com seus ante braços levantados, Laur se distraiu por completo pela posição de luta que o soldado fazia e sem resita o soldado levanta sua perna o mais alto possível atingido Laur fazendo ele cair no chão "como que...ele conseguiu?" pensou ele e então o soldado parte pra cima de Laur que está deitado no chão, ficando em cima dele deu uma sequência de socos na cara, o soldado segura o dois pulsos de Laur contra o chão e pergunta "Que diabos é você?" Laur sorri e responde "rrienta ade" confuso o soldado se aproximou para poder entender melhor o que ele tinha dito e pra sua surpresa Laur cospe na cara dele pimenta que tinha mastigado e colocado preso na boca para usar contra ele se estivesse sem opções, isso era fácil pra Laur depois que ele descobriu uma pequena plantação de pimenta que tinha na floresta, ele começou a usar aquilo como treinamento já que o que ele fazia antes não era o suficiente, agora o soldado que está deitado no chão de sua terra remoendo de dor por ter pimenta em seus olhos, com agilidade pega sua faca de volta "DESSA VEZ NÃO VOU FALHAR DE NOVO!!" gritou Laur, eles ficam na mesma posição que tava minutos atrás só que agora o Laur é que ta na vantagem e sem pensar duas vezes enfia a faca numa pequena abertura que tinha no peito matando o soldado com um golpe. Com seu grito de vitória o outro soldado acaba percebendo que seu parceiro não tá mais com ele e foi em direção ao grito, Laur sai da casa, espera ele chegar, quando finalmente o último soldado chega na casa e vê o corpo de seu companheiro esfaqueado no chão fica em choque, passos se aproximavam da porta da frente, Laur dá um pulo em direção ao que sobrou com braços bastante firmes e com as mãos segurando o machado com uma força incrível "Espero que você não seja esperto como seu amigo" diz Laur com uma voz sombria e ao mesmo tempo suave que entrou na cabeça do soldado de tal forma que parecia que a morte estava logo atrás dele porém a voz não a única coisa que entrou em sua cabeça, com apenas um golpe certeiro em seu crânio ele cai no chão...

Laur finalmente conseguiu eliminar uma parte de impureza que havia no seu reino porém isso custou ferimentos graves, que o fez pensar que ele precisaria treinar mais para conseguir realizar seu objetivo final. Com a mão cobrindo o corte que havia em seu braço ele se aproximava cada vez mais da família que tinha salvado, o pai parecia confusa e o filho e a mãe parecia com medo "E-e-e-eu t-e prote...gi...mamãe" Laur desmaia na frente de uma família desconhecida.

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