Esmerald

A ESPERANÇA

Laur já conhecia a maioria maior parte da floresta, sua rotina o fez como o habitante da floresta, ele então decide treinar para caso se uns soldados viriam atrás dele de novo. Suas tardes estavam mais livres depois que começou a dominar a arte de caçar, já tinha alimento pra quase uma semana no estoque então não teria problema dele sair para treinar um pouco. Subia e descia a montanha todos os dias segurando várias pedras para aumentar sua força, velocidade e resistência em uma só vez, sua velocidade já era extraordinária para uma pessoa comum por causa de suas caças que fazia enquanto morava e então ele decidiu correr como treinamento para aumentar a velocidade mais e mais.

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- DIA 366 -

Já se passou um ano desde o ocorrido do vilarejo e quase seis meses de treinamento, ele já estava se acostumando e pegando o jeito de levar as grandes pedras no topo da montanha, nesse dia ele tentou levar uma pedra que estava preso em uma árvore para confirmar que sua força também estava evoluindo de acordo com os treinamentos que estava tendo e apesar de ter conseguido ele não estava satisfeito só com esses treinamentos. Já chegando ao topo da montanha ele se machuca com algumas farpas que estavam presos na pedra então ele aumenta sua velocidade e chega logo no topo e arremessa a pedra pra longe com raiva. Um tempo se passa e finalmente consegue tirar todos os fiapos de farpas, ele odeia farpas e então ele decide ficar um tempo lá no topo para relaxar e fecha os olhos pra pegar uma brisa até passar a raiva que fluía em seu corpo, Laur conta de 1 ao 10 várias vezes na tentativa de relaxar e quando abre os olhos viu que tudo aquilo foi em vão, fumaça, uma fumaça branca a quase um quilômetro de distância da montanha.

Laur: MAS O QUE É ISSO?! Calma não posso gritar numa hora dessas, o que será que é aquilo e como não vi aquilo antes? Não estou conseguindo ver minha casa daqui, deve ser porque a floresta é muita fechada para eu ter reparado aquilo...Será que são soldados? Ainda bem que eu consegui reparar ele antes que eles me reparassem e me pegassem de surpresa. Será hora da minha vingança, chega de correr!!

Laur desce a montanha correndo numa velocidade incrível com suor pingando em seu rosto e seu coração indo a mil por hora, ele chega até a superfície e vai a caminho de sua casa onde vai encontrar uns armamentos melhores que ele construiu com o tempo, se os soldados já encontraram a cabana dele ele já estava preparado para que isso aconteça com uma madeira afiada preso em sua cintura.

Laur: Ótimo eles ainda não estão aqui, só preciso das minhas duas melhores facas...Encontrei!! O que que é isso? Eu tô tremendo, é medo? Não, é nervoso porque finalmente chegou a hora da minha vingança, eles vão pagar pelo que fizeram comigo e com a minha família!

Os passos de Laur ficam mais rápido a cada segundo que se passa, o treinamento tava mostrando seu resultado naquele momento. Com seu coração acelerado, sangue fervendo correndo pelas suas veias junto com o ódio que ele acumulou todo esse tempo dos soldados, teve um tempo que não aguentava mais chorar em suas noites e sua tristeza só aumentava a cada dia que passa mas então dias antes dele começar o treinamento, depois do seu aniversário ele conseguiu acabar com aquela tristeza toda transformando em ódio e querendo vingança contra os soldados e isso o motivou o treinamento dele todo. Laur não conseguia enxergar a fumaça branca que havia visto então o jeito era ficar subindo em árvores para não se perder enquanto ele deixava sinais pois já ultrapassou da parte que ele conhecia da floresta. Ele conseguia ver o brilho das árvores em sua frente que demostrava o fim da floresta então ele finalmente depois de um ano saiu da floresta e estava lá a uns 100 metros, uma casa com uma chaminé e logo a frente depois de uns quilômetros tinha uma pequena vila, Laur se sentiu aliviado mas não abaixou a guarda.

Laur: O que será que deve ter dentro dessa casa? Não quero confiar em ninguém...Acho que vou passar uns dias aqui espionando para poder ir mais a fundo

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- DIA 369 -

Laur: Então é isso uma família de três pessoas bem parecida com a minha, acho que não tem nenhum soldado por perto por enquanto, o pai sai pra caça ao norte e seu filho brinca uma parte da tarde, saudades quando era assim com o maninho, o garoto parece ser mais novo que eu e eu acho que a mãe não é uma ameaça.

Laur vai para o oeste onde fica a parte de trás da casa, desce a ladeira que havia entre a floresta e a casa no maior silêncio possível, ele se aproxima dos lados da casa aos poucos para não correr o risco de não fazer nenhum barulho então ele olha pela janela e analisa o que há de valor dentro da casa, ele pensa em um plano, taca uma pedra na porta e entrar pela janela enquanto eles ficam distraídos agora só falta saber o que pegar

"Bom parece que aquele armário era o mesmo do meu pai, acho que lá deve ter algo de útil se não eu vou na cozinha e pego umas facas de ferro afiadas e comida mas...Eu tenho que ser bem rápido, acho que consigo" - pensou Laur.

Então não tinha muito tempo a perder ele tinha que fazer isso antes que o pai deles voltem, Laur arremessa uma pedra com força em direção a porta e nem esperou ou pensou duas vezes foi logo pro lado da casa, abriu a janela e se infiltrou na casa, dependendo de como a mãe e o filho iria reagira ele tinha de 3 á 5 minutos para pegar tudo e sair. Foi logo pro armário e abriu pegou umas ferramentas, uns vestimentos marrons que tinha e uma caixa de madeira que tava escondida entre as coisas que tava lá

Laur: Chega disso, vou pra cozinha agora.

Laur pega umas facas e foi em direção a janela só que assim que ele bota o pé na mesa que tava encostada na parede e em frente á janela ele escorrega batendo com o joelho na mesa e olha em direção a porta e aconteceu algo que ele não queria que acontecesse, uma troca de olhares entre ele e o filho da mulher, mas logo pulou pra fora e correu tanto pro em direção a floresta, correu tanto como não havia corrido antes, "Acho que nunca mais vou fazer isso na minha vida"

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- DIA 371 -

Laur assim que chegou em sua casa nem foi olhar o que tinha pego direito e foi logo descansar naquele dia e passou uns 2 dois descansando. Finalmente ele acorda depois de ter passado por aquela tensão toda, foi mexer no que havia pego naquele dia e pela sua surpresa tinha armamentos bem perigosos como facas enormes, cordas, casacos de inverno, facas de cozinha, mas o que ele tava curioso mesmo é saber o que havia naquela caixa de surpresa e se chocou vendo aquele brilho dourado vindo de dentro daquilo, eram várias moedas de ouro e pela primeira vez de muito tempo Laur abre um sorriso bem grande.

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- DIA 372 -

Depois do perrengue que passou Laur decide que quer ficar mais preparado pro que der e vier e evitar da confusão que houve até chegar na casa que transmitia aquela fumaça branca, então ele se decide explorar a floresta 100% dela toda para que conheça cada milímetro dela.

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- DIA 400 -

No meio de sua expedição Laur caminha bem devagar e com cuidado, olhando para todos os lados para que ele pudesse analisar e não se perdesse diante daquilo tudo, pois um fato, Laur sempre olhou para frente e para os lados, de vez em quando ele olhava para cima mas raramente isso acontecia e então ele cometeu um passo falso e caiu em um buraco que havia lá. Os gritos de Laur cercavam toda região do buraco, Laur cai de ombros no chão e olha pra cima e percebesse que o buraco não é tão grande e ele pudesse escapar daquilo, mas assim que foi olhar para baixo para pegar uma corda e suas facas para poder escapar daquilo ele viu um corpo no chão, mas não era um corpo qualquer, tava cheio de ossos mas o que mais surpreendeu foi o vestimento, o vestimento nada mais e nada menos que uma armadura de soldado, a mesma armadura do soldado que perseguiu ele e seu irmão a mais de um ano atrás.

Laur: AAAAAAAAHHHHHHHHHH !!!!

Um grito enorme se deu no fundo do buraco que era bem maior que ele deu enquanto caía no buraco, seus olhos se encheram de lágrimas e não pode se segurar sua emoção foi além, ele nunca ficou tão feliz por ter encontrado um corpo morto.

Laur: Se esse soldado morreu...Tronos...maninho...Você está vivo?