SAINT SEIYA - DAEMONS

Cap. 21 - Morte aos Deuses!

Casa de Virgem...

Os dois cavaleiros obsidianos invasores das doze casas, Homados e Kydoimos, entram na casa de Virgem. Eles estão usando a técnica de ocultação do mestre de Dyo.

Porém, logo que eles entram na casa do virginiano, Suddha sente a presença deles.

Novamente ele usa sua telepatia para se comunicar, já que não fala.

Suddha: Revelem-se demônios! Eu posso sentir a presença de vocês.

Porém ao falar isso ele sente que em volta dele o espaço se distorce.

Suddha: Esse poder não vem de nenhum dos dois. Quem mais está aqui?

Porém não recebe resposta.

Suddha se coloca em posições de lótus, como se fosse meditar e de sua cabeça são lançadas espécies de ondas psionicas que fazem a casa de Virgem voltar ao normal.

Os cavaleiros obsidianos desaparecem e a sua frente é possível ver apenas uma serpente, essa serpente é branca de olhos vermelhos (albina) e possui um par de asas.

Suddha: Essa serpente não é algo normal, não apenas na aparência mas também em poder.

A serpente começa a falar com Suddha e sua voz é a do mestre de Dyo.

Serpente: Essa serpente se chama Pythía. Eu não posso estar pessoalmente no Santuário agora, mas ela pode te trazer até mim.

Suddha sente uma dor em sua perna e percebe que havia sido picado pela serpente.

Suddha: Então aquela técnica de alterar o espaço em minha casa foi apenas para me distrair para que esta serpente me picasse?

Serpente: Pythía é uma experiência que levei anos pra atingir o ápice. Ela possui um tipo de veneno muito específico, feito para colocar em transe profundo aquele que é picado, mas não se trata de uma ilusão comum, pois o veneno possui meu cosmo misturado e por isso eu posso controlar tudo que você vê, sente ou ouve. Além disso ela é capaz de alterar o espaço em sua volta, como você já percebeu. Agora experimente os efeitos do veneno de Pythía.

Então a serpente abre as asas e ao fazer isso o espaço na casa de Virgem novamente se distorce, mas dessa vez esse movimento não para até que a casa de Virgem se transforme em um outro lugar, esse lugar é o interior do castelo na Ilha da Rainha da Morte visto no capítulo anterior.

Suddha: O quê? Eu fui retirado da casa de Virgem? Não, na verdade isso é apenas uma ilusão.

Surge o mestre de Dyo em seu trono como vimos ele anteriormente, ainda com o rosto encoberto.

Mestre de Dyo: É uma ilusão muito convincente, não é mesmo? Note que você pode sentir a temperatura, os cheiros e tudo mais como se realmente estivesse aqui, até mesmo dor ou morte nessa ilusão se tornam reais pois seu cérebro envia para seu corpo estímulos como se tudo fosse real, graças ao veneno de Pythía.

Suddha: Sinto lhe decepcionar, mas eu me privei de todos os sentidos, por isso me comunico através de telepatia, meus outros sentidos também estão desativados.

Mestre de Dyo: Eu sei dessa sua forma de se auto-flagelar, cortando de si mesmo todos os sentidos. Mas, sei também que por estar constantemente com o sétimo sentido despertado e até mesmo ser capaz de atingir o oitavo sentido, você consegue sentir e enxergar todas as coisas sem precisar dos outros sentidos.

Suddha: Vejo que sabe bastante sobre mim. Sabe até mesmo sobre o Arayshiki.

Mestre de Dyo: Arayashiki, o oitavo sentido. Com o sétimo sentido totalmente despertado já é possível superar qualquer limitação de todos os outros sentidos, já ao despertar o oitavo sentido, ou Arayashiki, você é capaz de superar todos os sete anteriores em poder e em sentidos e ainda pode transitar livremente pelo mundo dos mortos e ainda sentir tudo que está ao seu redor num nível extremamente elevado. Me pergunto se você, um Deva, não seja capaz de despertar o nono sentido, chamado de Suprema Virtude por alguns ou simplesmente de Ômega por outros.