Cap. 65 - O Santuário é Atacado

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Santuário.

Casa de Virgem.

Suddha está no centro da casa de Virgem meditando quando algo chama sua atenção.

Suddha: Athena e seus cavaleiros chegaram ao local da derradeira batalha. Finalmente a parte final guerra entre o bem e mal irá começar. Mas, ainda não tenho certeza se a humanidade merece o bem ou o mal...

É quando de uma voz fala direto na mente de Suddha.

Voz: Athena e o Santuário te corromperam, Agni.

Suddha: Indra?

Voz: Você não merece mais ser aquele que fará o julgamento da humanidade.

Suddha: Não é você que decide isso. Lorde Shiva escolheu a mim...

Indra: Lorde Shiva assim como todos os outros devas abandonaram a humanidade a muito tempo, por isso ele te mandou aqui ao invés de vir pessoalmente. Os devas deixaram a Terra no comando dos deuses gregos e isso foi um erro.

Suddha: Indra, você sabe que qualquer ação impensada de nossa parte poderá acarretar em uma guerra entre devas e deuses gregos.

Indra: Não me importo.

Suddha: A Terra seria destruída...

Indra: Nenhum deus destruiria a Terra. Essa é a criação de ouro de todos os deuses maiores de todos os panteões. Quem iria sucumbir em nossa guerra seria a humanidade e não o planeta. A humanidade é completamente dispensável.

Suddha: Não pode tratar a vida de tantas pessoas dessa forma, Indra.

Indra: Agni, você realmente está corrompido pela sua forma humana. Humanos se acham importantes, mas são apenas animais como qualquer outro, suas vidas não valem mais do que de qualquer inseto que uma criança humana mata por diversão. Todo dia morrem milhões de animais por conta da ação humana e ninguém se importa. Milhões de espécies já foram extintas e elas nem mesmo mereciam isso, a extinção humana seria só mais um desses eventos sem importância alguma para o universo, com a diferença de que a humanidade merece esse fim.

Suddah: Seria o apocalipse...

Indra: Humanos pisam em formigueiros como se fossem nada, para aquelas vidas massacradas aquilo também é o apocalipse. Os humanos se acham no direito de pisar em tudo aquilo que é menor que eles, em sua prepotência se esqueceram que acima de suas cabeças existe um céu gigantesco, em volta de seu planetinha há um universo infinito. Esse ponto azul no universo chamado Terra é menos que um formigueiro para muitos seres. Para um humano é justo pisar num formigueiro, por que para um deus não seria justo pisar em algo ainda menor que uma única formiga?

Suddha: Indra, eu sigo as ordens de lorde Shiva. Não permitirei que se intrometa nisso.

Indra: Seu corpo é humano, mas sua alma é divina. Eu não pretendo te matar, mas se for preciso eu farei. A humanidade é uma doença para o planeta Terra, vou eliminar essa praga antes que a praga elimine todo o planeta. Não fique no meu caminho, Agni.

Ao dizer isso a conexão entre os dois se perde.

Suddha fica claramente preocupado.

Suddha: Irmão...

Enquanto isso, no meio de uma pequena floresta está Sidarta, o discípulo de Suddha. Ele está no meio da mata meditando.

Sidarta: Senti a presença de Indra agora a pouco, certamente ele está se comunicando com mestre Suddha. Pelo visto o temor do mestre se concretizou, Indra irá atacar o Santuário.

SAINT SEIYA - DAEMONSOnde histórias criam vida. Descubra agora