Cap. 67 - Fanuel e Belial

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Submundo.

Castelo de Hades, o deus do mundo dos mortos.

A deusa Perséfone está sentada em seu trono confirme ela já foi apresentada anteriormente.

De repente Pandora entra no local.

A mulher se ajoelha e fala

Pandora: Minha deusa. Trouxe a alma que a senhora pediu.

Perséfone: Ótimo! Mande-o entrar.

Pandora: Mas, senhora... Devo lembra-la que se trata de um cavaleiro de Athena, ainda que seja um traidor nós não podemos...

Mas Perséfone a interrompe.

Perséfone: O que eu lhe ordenei é que o trouxesse e não que emitisse opiniões. Coloque-se em seu lugar!

Pandora: Perdão, senhora!

Perséfone: Faça logo o que mandei.

Pandora: Sim, minha deusa.

A mulher se levanta e vai imediatamente cumprir a ordem. Mas, ao virar de costas para a deusa, ela demonstra em sua feição o mais absoluto ódio.

Pandora abre o grande portão de entrada daquela sala e permite a entrada daquele que Perséfone tanto queria ver. Ele é Samael de Ofiúco, ou melhor, a alma dele.

Ele tem exatamente a mesma aparência de quando era vivo e usa as vezes de quando morreu, sem a armadura já que foi destruída. Porém, ele não tem nenhum ferimento e sua aparência está ótima.

Samael: Que surpresa ver a deusa Perséfone e não Hades nesse lugar.

Perséfone: Decepcionado em me ver, Samael?

Samael: Pelo contrário. A visão de ti é mais agradável do que ver o imperador do mundo dos mortos.

Perséfone: Então você já viu meu marido, Hades, anteriormente?

Samael: Nunca o vi, mas a beleza da senhora é impossível de ser superada.

Perséfone dá um leve sorriso, mas Pandora entra na conversa se direcionando a Samael.

Pandora: Como ousa falar com uma deusa dessa forma? Ajoelhe-se e fique em silêncio, humano.

Perséfone: Não se incomode, Pandora. Esse homem não é do tipo que se ajoelha diante de ninguém.

Nesse momento é Samael que abre um pequeno sorriso.

Perséfone continua falando com Pandora.

Perséfone: Pode nos deixar a sós agora, Pandora.

Pandora obedece e se afasta. Mas, novamente, podemos ver em seu semblante o incômodo com a forma que é tratada pela deusa. Ela sai da sala e fecha a porta.

Samael: Você tem uma subordinada bastante insatisfeita.

Perséfone: Ela queria estar no meu lugar...

Samael: Sendo esposa do imperador Hades?

Perséfone: Também.

Samael: Isso não lhe incomoda?

Perséfone: A fidelidade é um conceito insignificante para seres que vivem por milhares de anos como deuses. O que importa para mim é que ela não assuma meu trono e isso jamais acontecerá, pois ela nunca será como eu.

Samael: Pandora é uma mulher atraente, mas a beleza e sabedoria da senhora é inigualável.

Perséfone: Você é muito gentil, Samael. Mas eu sei que odeia os deuses.

SAINT SEIYA - DAEMONSOnde histórias criam vida. Descubra agora