Vidas contrárias

6- Perguntas sem respostas

Não sabia o que fazer, mas eu já estava ali, a minha única esperança estava bem ali.

Sr Victor: o que você quer?

Eu: me ajude por favor!!- disse me aproximando.

Sr Victor: te ajudar?! O que está acontecendo?!

Eu: o Ash está muito doente, ele necessita de uma cirurgia? És a minha única esperança Sr Victor por favor.

Disse chorando.

Sr Victor: porque eu deveria te ajudar?! Você sempre me desprezou, sempre me humilhou.

Eu: por favor!! Eu faço tudo que você quiser, por favor!!

Sr Victor: parece que estás demasiado desesperado para vir aqui me dizer isso.

Eu chorava e não sabia o que fazer ou falar.

Eu: Ash necessita de uma cirurgia que pode custar 30.000 euros no mínimo.

Sr Victor: tudo isso?! Te amo cara, mas penso que não vales assim tanto, não posso te ajudar.

Eu: por favor!!!

Sr Victor: já tens minha resposta.

Não sabia o que fazer, virei para sair da sua sala.

Sr Victor: eu te ajudo.

Gritou ele.

Virei olhando para ele, Sr Victor se aproxima.

Sr Victor: irei te ajudar, se ajoelhares e beijares os meus sapatos e implores por ajuda e vais fazer o que eu quiser.

Eu: por favor cara!!!

Sr Victor: eu disse que um dia você iria se arrastar aos meus pés.

Disse com uma cara de deboche.

Eu: você sabia que ele estava doente não é?!

Sr Victor: eu sabia, por isso tive que parar com minha diversão com ele no dia que o raptei ele, vi os exames.

Eu: seu maldito.

Ia para cima dele.

Sr Victor: lembra-te porque vieste aqui Onur, se o teu amigo vale tanto assim para ti, quero que venhas aqui e pedir-me de joelhos.

Fiquei parado e em choque.

Não quero perder o Ash, é a única família que tenho.

Fui até ele, ajoelhei e beijei seu sapato, era a pior coisa que podia fazer, mas o fiz

Eu: por favor Sr Victor, ajude o Ash.

Sr Victor: assim que eu gosto. Você vai fazer tudo que eu mandar.

Eu: faço tudo que você pedir.

Ele abre o zíper do sua jeans e tira seu membro fora.

Sr Victor: começamos agora.

Sentia nojo dele.

Eu: primeiro o Ash.

Sr Victor: tu sabes que sou um homem de palavra.

Eu: não confio na tua palavra.

Levantei.

Sr Victor: tudo bem.

Ele foi sentar, procurou não sei o que no seu computador e imprimiu.

Sr Victor: aqui está o contrato, é só assinar.

Eu: contrato?!

Sr Victor: eu sabia que você viria para cá, então escrevi esse contrato. Se não conseguires pagar todo dinheiro que vou dar para ti, vou mandar outro documento assinado por ti dizendo que você me roubou.