Capítulo 17

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Manoela

Aprofundei o beijo em Thiago, que no início parecia confuso, até se entregar ao beijo do jeito que eu queria.

Me sentei em seu colo, com uma perna de cada lado.

- Manu...

- Vamos para meu quarto. Falo em seu ouvido.

- Não ... começa o que não vamos terminar. Ele fala enquanto beija meu pescoço.

- Ah... mas nós vamos terminar. Falo puxando seu rosto para me olhar.

Ele sorri bem aberto, pensei que ele ia falar algo, mas ele deu um pulo do sofá ainda comigo em seu colo. Andando apressado para meu quarto. Fechou a porta, e a trancou.

Esperto, teria de trancar mesmo, Quézia é uma xereta e bem doida, capaz de entrar só para tirar fotos, ou pior, capaz de estar em chamada de vídeo com Bruno.

Ele me colocou na cama e se deitou por cima de mim.

Nosso beijo era afoito, ambos nos querendo, mas tentando manter o controle. Puxei sua camiseta, tirando de forma desajeitada, ele se apressou em tirar a minha também.

Parou para me olhar, e contornou minha tatuagem.

- É linda.. ele a beijou, assim como beijou minha cicatriz de cesárea.

Subiu me beijando, e deu leves beijos em meus mamilos, li sobre homens com tara por mulheres que amamentam, mas Thiago não é um destes. Acariciou, apertou de leve. Mas estimulou pouco, ainda bem, medo de jorrar leite. Acontece quando estamos muito excitadas, pelo menos comigo já aconteceu umas três vezes.

Me apressei em abaixar sua bermuda, já com sua cueca, não quero olhar detalhes, só o sentir. Ele copiou meu movimento, abaixando meu short e minha calcinha, voltou a me beijar afoito, e foi descendo os beijos até chegar em minha intimidade.

Tampei a boca para abafar meu grito quando o senti me tocar com sua língua, quente molhada, excitante, chupando e lambendo nos lugares certos. Ele segurava meu quadril para tentar parar meus movimentos, mas eu queria tanto alcançar o prazer, que ao segurar seu cabelo ele entendeu. Com a língua ainda trabalhando, ele enfiou um dedo em mim, ajudando com os meus movimentos, quando colocou o segundo eu não aguentei e explodi de prazer. Abafei meus gemidos mordendo meu braço. Aninha acordar agora é impensável.

- Hum... quero ouvir seus gemidos. Ele volta a me beijar nos lábios, fazendo com que eu sinta meu próprio gosto.

Estava ofegante, ainda tentando fazer meu cérebro se lembrar de como pensar, quando Thiago me invadiu. Lento, me olhando nos olhos, sem quebrar o contato visual.

Foi diferente, muito diferente. Seus olhos, bem abertos sinceros, como uma janela para sua alma. Era mais ali, mais do que uma transa, e não precisava ser dito nada, eu entendi e ele me entendia. Estava me entregando ali, e ele estava se entregando. Meu coração estava acelerando, entendo tudo o que estava sendo dito sem uma palavra se quer. Diferente de como foi com Pietro, não tinha vergonha, não tinha pressa, não era aperas desejo, isto foi o que vi nos olhos de Pietro, mas com Thiago não. Ele estava todo ali.

O abracei pela nuca e o beijei, o abracei com minhas pernas, o puxando mais para mim, o fazendo chegar mais fundo. Nossos gemidos eram abafados pelos beijos, em nenhum momento ele deixou de me olhar, e eu não conseguia desviar o olhar.

Chegamos ao ápice do prazer juntos, me senti tão bem, tão absorta não apenas no prazer, mas na entrega, meu coração se apertou de medo de sofrer, de ele sumir, ou me deixar. O apertei mais em mim, tentando prolongar o que estava sentindo.

A Secretária - CONCLUÍDA - SEM REVISÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora