PROLÓGO

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Olá, estou começando um novo trabalho. Espero que gostem. E se gostar não esqueça de deixar seu voto ;)


Narrador:

Manoela corre até o telefone que fica na sala de casa, e o atende, ainda ofegante pela corrida.

- Alô?

- Oi Manu. Estamos na pizzaria, quer pizza do que?

- Oi mãe, quero Marguerita, mas pede para por pouco do queijo salgado. Ele arde minha boca.

- Tá bom, em um pulo estamos aí. Deixa mesa pronta que a pizza esta quente.

Manoela desliga e o telefone, e corre para cozinha, sua casa não é pequena, é um sobrado grande, como mora no interior de Minas Gerais, os terrenos são compridos e largos. A casa foi feita para uma família grande, quatro quartos na parte de cima da casa, um banheiro grande no corredor, e o quarto principal é suíte. Na parte de baixo da casa, tem a escada que fica na parede esquerda da sala, a sala é ampla, com dois ambientes, um com sofás e televisão, e o outro com móveis rústicos com bambu ou madeira. Com espaço para uma rede. A cozinha é separada por uma parede, e um banheiro comum, mais para visitas, Sua cozinha é rústica, armários de madeira pura, piso vermelho, difícil de encerar, assim como os tacos que cobrem o restante do piso de todos os ambientes da casa. A mesa é comprida, com lugar para 12 pessoas, mesmo que tenham só três pessoas na casa. A casa não tem portão, apenas uma cerca baixa, que é para o pequeno basset não tenha acesso a rua de paralelepípedos. A frente da casa tem uma varanda, com duas cadeiras de balanço coloridas, um sofá, e mais duas redes. A Casa é bem simples, e aberta. O quintal atrás tem tanto espaço, que daria para construir mais sobrados, este era o plano quando seus pais compraram o lugar. Mas o divórcio e sumiço do pai de Manoela, fez que os planos simplesmente deixassem de existir.

Do quintal dos fundos, Manoela corre para dentro da mata, aonde se perde em suas aventuras, muitas vezes amarra fitas vermelhas ou amarelas nas arvores ou arbustos quando pretende ir mais a fundo até alguma cachoeira ou queda d'água, assim evita se perder.

Depois de deixar a mesa pronta, olha o relógio, 10 minutos se passaram, devem estar chegando. Uma hora passa e nada de sua mãe ou Afonso, Manoela fica aflita, olhando para a porta e o relógio. Então resolve ir até o portão, vê o movimento no final da cumprida e larga rua. Sirenes soando ao longe, seu coração gela, suas mãos soam frio. Ela corre do jeito que estava, camiseta regata preta, destas largas de ficar em casa. Short de tecido fino, para o verão. Descalça, seu cabelo cacheado, cheio e desorganizado com a corrida, ainda desorientada, chega ao local do acidente e tenta entender o que aconteceu.

Um caminhão esta atravessado na pista, um homem gordo e barrigudo, anda xingando, notavelmente embriagado. Se ele esta bem, por que a necessidade do resgate dos bombeiros?

Só então ela olha para a frente do caminhão, e nota a Caravam antiga, a cor amadeirada fez o sangue fugir de seu rosto. O Caminhão bateu e arrastou o carro, até o prensar em uma árvore grande, a arvore que passou a vida praticamente subindo para esperar os amigos no caminho da escola.

Ela se aproxima devagar, as mãos tremendo, esperando ver sua mãe do outro lado, mas vê Afonso caído desacordado, os Bombeiros trabalham nele, ela vai para a parte com mato, e fica de frente com o carro, vendo sua mãe ali, a cabeça deitada sobre o painel do carro. Não têm mais o vidro para brisas, ela não pensa duas vezes para saltar sobre o capô do carro, e começar a gritar por ajuda, enquanto puxa a mãe pela mão. Somente o braço esquerdo, o direito esta preso, amassado com parte do carro. Suas pernas também estão presas.

É tudo um vulto, policiais a puxando, enquanto ela não larga o braço da mãe.

- NÃOOOO AJUDA ELA... AJUDAAAA ELAAA... MÃE ACORDAAAA, MÃEEE ACORDAAAAA

A Secretária - CONCLUÍDA - SEM REVISÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora