Capítulo 22

1.1K 161 14
                                    

Espero que esse também entre rsrsrs Vamos tentar srrs espero que gostem. Não esqueça de votar ;)


Manoela

O dia começou estranho, o chefe Ogro não esta sendo um Ogro.

- Bom dia Manoela. Rayane.

Maurício passa e nos cumprimenta, o choque foi tanto que o Sr Marinhou abriu sua porta e colocou a cabeça para fora, para ter certeza que ouviu direito.

Nos três os olhamos, com a mesma fisionomia, uma que dizia: "Louco não se contraria."

Pouco depois pesquisei sobre o carro, e o nome do proprietário não me dizia nada. Até achar que a mesma e' falecida, então quem comprou não transferiu para o seu nome.

Liguei para delegacia que passei a placa completa, fiz de conta que não tinha investigado online. Ficaram de investigar.

- Srta Rocha, tenho um almoço de negócios no Coco Bambu, ligue confirmando o horário, e se prepare que você irá comigo.

- Sim senhor.

Odeio reuniões em restaurante, por que eles falam, e comem, e eu não como por que anoto. Resultado perco horas ali e saio com fome. Mas fazer o que pagam meu salário.

Passei a manhã ocupada, com documentos que era preciso digitalizar, colocar em um único sistema, foi melhor assim, mas o trabalho que dá de digitar tudo, é uma canseira.

Perto das 11:00hs Bruno ligou dizendo que estava levando Aninha para consulta, Dona Inês estava indo junto, e Júlio estava em casa, aproveitando a folga sem aula.

- Vamos Srta Rocha, ou iremos no atrasar. O Sr Maurício saí de sua sala, ajeitando seu terno.

Me levanto e pego minha bolsa, o celular que estava carregando, agenda e tablet. O segui sem falar nada, assim que entramos no elevador, resolvi falar.

- Senhor neste almoço posso comer também? Aliás comer para o senhor pagar, por que o preço dos pratos ali são o olho da cara.

Ele me olha sério, depois começa a rir.

- Claro que é para almoçar, por que não comeria?

- Por que em almoços assim, vocês comem e falam, e eu não posso escrever e comer, por isto escrevo e não como. Falo o lógico, o que o faz rir alto.

- Entendo, pode deixar, primeiro almoçamos e depois conversamos.

- Ok. Quero só ver. Falo o olhando de lado.

A verdade é que os garçons ficam em cima, se não pede nada, então tem de ir embora. Se acabou, desocupa a mesa. Mesmo que seja um restaurante de elite, só de ricos, ainda sim tem suas regras.

O dia estava lindo, um sol perfeito para uma praia, ou um dia de cachoeira. Senti saudade de casa.

- Entre Srta Rocha, o Ogro me chama enquanto seu motorista abre a porta do carro. Um Sedan preto, muito bonito.

Me sentei do lado oposto ao dele, e fiquei atenta ao celular, Rayane me mandava informações sobre os presentes neste almoço.

Demoramos um pouco no trânsito, mas chegamos atempo. Tomo a frente na recepção e anuncio meu chefe e somos guiados até a mesa.

Fico atrás, enquanto o Sr Maurício cumprimenta todos a mesa, um casal mais velho, outro um pouco mais jovem, um outro jovem de terno que me lançava um olhar malicioso, que eu fiz questão de encarar com desprezo. Por último uma mulher, muito bonita, morena e com um belo sorriso. Ela sorriu bem aberto quando viu o Ogro, o mesmo não retribuiu, mas ela passou o braço entre o braço dele o puxando para sentar ao lado dela.

A Secretária - CONCLUÍDA - SEM REVISÃO.Onde histórias criam vida. Descubra agora