Com quase nenhuma interrupção, Espinela atualiza Steven e as Gems das novidades do Planeta Natal. Ela diz que as Diamantes estão pensando em maneiras de compensar todo o mal que fizeram para as Gems e todo o universo. Steven aprova isso. Ele lutou tanto para trazer a paz para o universo, e agora finalmente conseguiu. Nenhuma Gem é obrigada a manter um padrão de fazer apenas seu objetivo de criação, é livre pra fazer o que desejar.
— Eu já estou indo dormir. — Steven diz levantando e colocando a xícara na mesa da sala.
— Dormir? — Espinela pergunta estranhando. — O que é isso?
— É... um pouco complicado. — ele responde. — Eu te explico amanhã.
— Taaaa bum.
— Boa noite, gente. — o menino diz e começa a subir as escadas que levavam para seu quarto.
— Boa noite, Steven. — Pérola, Ametista e Garnet dizem em coro, e em seguida vão para seus quartos no templo. Espinela e Marinha estavam sozinhas na sala. Olhando para quem não conhece, a Gem magenta sorri.
— E então — Espinela se aproxima da Gem com tons que ela achava muito bonitos. — , como conheceu o Steven? Também tentou matar ele e destruir o planeta? — ouvindo isso, Marinha fica espantada. Essa Gem que está falando comigo tentou matar o Steven? Pensou ela. Por que alguém iria querer fazer isso? Ele é tão doce..., e gentil..., e fofo..., e lindo..., e... — Quer dar uma volta? Quero ver como o Mini Planeta Natal está, agora completo, e não destruído por um veneno que talvez eu tenha injetado...
Ouvindo isso, Marinha balança a cabeça positivamente e levanta. Ela anda até o transportador, e para encima dele, virando para Espinela, que dá um único passo do sofá até a plataforma brilhante e mágica. Elas transportam-se para o Mini Planeta Natal, para seu transportador principal.
— Uau. — Espinela diz observado tudo ao redor, ainda em cima da plataforma. Ela salta. Marinha a acompanha quieta. Não pronunciava nenhuma palavra fazia quase um dia. Decide quebrar o silêncio, causado principalmente por timidez.
— Steven me mostrou uma arena. Parece legal.
— Então vamos pra lá! — dando uma pequena corrida, Espinela vai para perto da Gem que falou pela primeira vez com ela. Marinha guia até a arena que tinha ido mais cedo, onde conheceu Bismuto.
Agora, ela estava vazia. Nenhuma Gem estava no local. De noite, o Mini Planeta Natal era tão deserto quanto toda Beach City, e a arena era mais escura, refletindo o céu noturno, a lua e as estrelas através de seu teto transparente, mas tão resistente quando todas as construções Gem.
— Hmmm. Será que tem como deixar as coisas mais animadas por aqui? — Espinela diz, vendo o local escuro e sem graça.
— Quando fomos para um lugar mais privado, vi uma sala. — Marinha diz, levantando o dedo indicador. — Talvez possamos deixar as coisas “mais animadas” a partir de lá. — ela faz aspas com seus dedos finos. Ainda não entendia exatamente tudo que diziam.
— Isso, vamos lá! — Espinela diz animada, e começa a ser guiada. Não demorou muito para que chegassem onde queriam. Entram na sala e vêem um painel com vários botões na língua Gem.
— Acho que esses botões comandam a arena. — ela diz sentando na cadeira que existe de frente com o painel.
— Comece com o show! — Espinela diz e aperta um botão, que ativa as luzes do lugar. Marinha aperta mais alguns, criando módulos de treinamento, um mais intenso que o outro. Elas estavam apenas fazendo isso, quando viram algo se movendo na arena, desviando das estruturas, tiros e armadilhas. Desativam tudo e correm para lá. Chegando, encontram uma Gem com cabelo em dois tons de marrom.
— Ah, então eram vocês que estavam controlando a arena? — era Ti. Levantou e olhou pras Gems que estavam de pé. Ela estava ajoelhada, e aparentemente, acabara de sair de uma seção de treinamento. — Hmm, eu conheço você. — foca seu olhar diretamente em Marinha, que estava paralisada. Ti anda até ela. — Como é mesmo que te chamaram... — dá um olhar sinistro, mas aparentemente interessado e sedutor, para a Pérola azulada-esverdeada.
— Ma... Marinha... — ela evita contato visual com a Gem que é mais alta.
— Marinha. Um nome muito bonito. — Ti diz e vira para a outra Gem. — E você?
— Espinela, a melhor amiga de todo mundo! — diz fazendo suas típicas palhaçadas, mesmo estando um pouco assustada.
— Melhor amiga de todo mundo... — olha para cima, pensativa, ainda com a feição sinistra. — Então como minha melhor amiga, iria topar uma luta comigo...? — volta seu olhar para a “melhor amiga de todo mundo”, maléficamente.
— U... uma luta? — ela hesita. Nunca mais queria machucar alguém. Sentia-se mal por ter tentado fazer isso com Steven. E fazer de novo, mesmo sem más intenções, não parecia bom para ela.
— É claro. — responde Ti, quase avançando contra a Gem que estava conversando e dando um sorri um pouco perturbador, revelando dentes afinados como de um felino selvagem. — Olhos de Tigre são Gems espiãs. Melhores que as Rodocrositas, muito mais habilidosas e discretas. Até nossas habilidades naturais são melhores que as delas. Estamos sempre prontas para lutar, a qualquer momento, e em qualquer lugar. Perto de mim, Rodocrositas são apenas Pedregulhos.
— Desculpa... — Espinela começa receosa. — mas luta... prefiro não...
— Ah, vai. — ficando em posição de luta, a Gem marrom com botas que vão até seus joelhos diz. — Pode dar o primeiro golpe.
— Não. — decidida, a Gem magenta diz alto, batendo o pé e franzido o cenho. Ti fecha os olhos por desprezo, curva o canto da boca com lábios nem muito grossos, nem muito finos, e retorna ao normal.
— Tudo bem... — diz, e abre os olhos. — Você provavelmente não conseguiria me derrotar.
— Vamos embora, Marinha. — ela estica o braço para puxar a Gem que menciona e vai embora, quase correndo, deixando a Olho de Tigre sozinha na arena.
— Eu terei você de volta... — Ti diz depois que as duas foram embora, ficando no local por mais um tempo.
Andam o mais rápido possível para o transportador. Vão para o lugar onde conheceram uma à outra. Ficam aliviadas quando chegam, indo para o quarto do anfitrião. Marinha pensa em chamar ele, mas não o faz. As duas sentam na frente da cama, aguardando o menino acordar. Espinela escora a cabeça na cama, perto dos pés de Steven. Fecha os olhos. Depois de alguns minutos, começa a emitir um barulho, um ronco. Marinha percebe isso. Por algum motivo, ver alguém dormir trazia conforto a ela. Põe sua cabeça nas costas da Gem magenta e também dorme.
Amanhece. Steven acorda, espreguiça-se, e olha para a ponta da cama. Vê as duas Gems que haviam se conhecido no dia anterior dormindo juntas. Pareciam que, em uma noite, tinham criado uma amizade de anos. Observa elas. Espinela estava com sua cabeça sobre seus braços, e Marinha encostada em suas costas. Diferente da Gem magenta, Marinha não emitia nenhum som ao dormir. Ele sorri. Eram lindas. Passa as mãos delicadamente na cabeça das duas, uma mão em cada Gem. Não queria acordar elas. Sai do quarto, fazendo o mínimo de barulho possível. Desce para o banheiro e se prepara para mais um dia no “felizes para sempre” que ele e as Crystal Gems tanto desejavam.
Espinela acorda. Com o movimento do corpo da outra Gem, Marinha também acorda. As duas olham para a cama, na esperança de ver Steven. Ficam de pé. O menino começa a subir as escadas, trazendo uma bandeja com um prato, onde havia uma torre de waffles, várias coberturas de xarope, chantilly, pipoca e um morango no topo como complemento. No lado do prato, haviam três garfos.
— Bom dia. — ele diz sorrindo. — Fiz o café da manhã de vocês. — apresenta o que carregava. Marinha acha seu ato gentil e muito fofo. — Provem. — pegam os garfos, tiram um pouco do conteúdo e levam até suas bocas. Elas experimentam. Depois de alguns segundos, os olhos das duas brilham. Aquilo era a melhor coisa que já haviam comigo.
— STEVEEEEEEENNNNNN!!!! — Espinela diz animada. — ISSO É MARAVILHOSO!!!!
— Obrigado! — ele diz com os olhos fechados e sorrindo simpaticamente. Olha para Marinha, mantendo o sorriso. — E você, o que achou? — hesita. Era, como a outra Gem havia dito, maravilhoso. Nunca comera nada tão bom quanto aquilo. Na verdade, além daquilo, ela só havia comido cereal.
— Eu adorei. — finalmente acha as palavras. Parecia que tudo que Steven fazia era perfeito. Até sua simples existência. Os três comem o conteúdo do prato juntos e depois saem da casa da praia.
— Bom — Steven começa. — , hoje, eu planejei algo muito interessante para nós.
— O quê? — Espinela pergunta com animação, pisando na areia quente da praia. — Vindo de você, deve ser algo supimpa.
— Espero que seja. — responde. Não entende muito bem o que ela queria dizer com “supimpa”, mas parece ser algo bom.
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Ela
De TodoUma Gem recém-emergida chega em Beach City, e Steven e as Crystal Gems a recebem. Tudo parecia bem até que uma misteriosa e assustadora Gem surge, e torna as coisas tensas para eles. Além disso, ela parece ter um passado misterioso que talvez seja a...