Você me faz começar
Sorria comigo
...
Voe comigo."Hoje estamos com um convidado muito especial, o príncipe rapper da Coréia, Agust D, senhoras e senhores, este que veio falar sobre a sua mais nova mixtape intitulada D-2, o que você tem para nos falar Agust?"
O dia tinha começado cedo para Min Yoongi, essa era a pior parte em relação à lançar uma nova mixtape, a divulgação.
O rapper estava na décima entrevista do dia, as mesmas perguntas: "no que você se inspirou?" "Tem projetos futuros?" "Quando será a ida para o exército?" Nossa, estava enfadado desse assunto, achou que não poderia piorar, mas como sempre, a mídia o surpreendeu.— Agust D, como anda o rapaz em que você está se relacionando? — perguntou o entrevistador, Yoongi rolou os olhos antes de responder.
— Meu marido? Ah, está ótimo, obrigado por perguntar, ele acabou de sair na capa da Vogue Italiana — disse sorrindo, era orgulhoso do seu garoto.
Porém, o sorriso morreu assim que olhou para o seu empresário que estava atrás das câmeras, perguntas sobre o seu marido eram proibidas, não por conta do preconceito vigente no seu país, mas sim por escolha dos dois, não queriam problemas, não queriam energias ruins em sua relação amorosa.
5 ANOS ATRÁS
Chovia forte em uma das cidades metropolitana de Seoul, para ser mais exato, na cidade de Daegu, enquanto o jovem corria pelo quarto arrumando suas coisas, levaria apenas o necessário, três mochilas, seu notebook e o teclado, seria o suficiente, ele tinha certeza, deu uma última olhada pelo quarto e suspirou, era a hora, o relógio preto no seu pulso marcava 06h35 da manhã, precisava encontrar a pessoa mais importante da sua vida.
Sendo assim, saiu da casa dos seus pais, olhou para trás uma última vez.Era a sua chance de mudar tudo.
Deste modo, seguiu para o ponto de encontro, uma cafeteira próximo a estação de trem.
A chuva não deu trégua um segundo, meio molhado, Yoongi entrou no estabelecimento um pouco vazio por conta do horário, na última mesa, conseguiu visualizar quem amava, seu coração deu um salto.Kim Taehyung, ainda pararia seu coração.
Caminhou até o moreno, este que estava de cabeça baixa e não viu sua aproximação.
— Tae? — chamou baixinho, no seu tom usual.
— Hyung!! Você demorou.
Quando Taehyung finalmente levantou sua cabeça para olhar para o rapaz a sua frente, Yoongi pode reparar que o mesmo usava um óculos escuro, estranhou, não tinha sol, não precisava do acessório.
— O que aconteceu com o seu rosto? — jogando seu corpo por cima da mesa para poder alcançar o rosto do seu namorado, conseguiu tirar o óculos, não ficou surpreso em encontrar o olho esquerdo roxo, a raiva lhe subiu, ninguém deveria tocar no seu garoto — Taehyung?? — chamou por ele, o moreno continuava calado.
— Meu pai não ficou nada feliz com a minha decisão de ir para Seul com você, ele achou que o que tínhamos era passageiro — sorriu triste, nunca teve grandes expectativas em relação ao pai, porém, não esperava uma agressão física, a psicológica a sua mãe fazia com sucesso.
— Não entendo por que você não me deixou agredir ele naquele dia — o sangue de Yoongi fervia.
— Por que ele ainda é meu appa. - Taehyung olhou para o relógio na parede da cafeteria — Vamos? Não podemos perder o trem — o mais velho não se mexeu do lugar —Amor? — levantou da mesa e abraçou seu hyung — Vamos ficar bem.
•••Depois de quase duas horas de viagem, os jovens desembarcaram do trem, o clima ruim tinha passado, tanto entre os dois, quanto o da natureza, Taehyung recebeu como um sinal positivo, tudo daria certo.
Yoongi sorriu para o namorado, era o início do sonho.
— Amor, precisamos pegar o ônibus da linha 13, é o que passa mais perto do nosso novo apartamento — disse o loiro — Você não esqueceu nenhuma mochila? — contou mentalmente as mochilas, tinha seis, fora a que estava no corpo do mais novo.
— Não hyung, vamos, tem um ponto de ônibus mais a frente.
A viagem para o apartamento foi tranquila, durou mais 40 minutos, os jovens conversavam animadamente, quem olhasse para os dois, veriam a empolgação estampa em seus olhos.
Finalmente chegaram ao seu destino final, o bairro em que morariam daqui para a frente, os dois olharam ao redor, era igual as fotos, seguiram para o prédio verde.
O apartamento era simples, ficava em um prédio de três andares, no térreo, no qual haviam várias lojas e um restaurante de comida japonesa. O imóvel foi alugado dois meses antes da viagens do casal, já era mobiliado, possuía quatro cômodos, tirando a área de serviço, ficava em um bairro do subúrbio de Seul, os jovens trabalharam durante um ano em Daegu para juntar o necessário para os primeiros três meses na capital.
Eles não faziam idéia do que esperar, então, foram precavidos, sabiam que era o correto a ser feito.
— Hyung, estou com fome! — Taehyung murmurou, estava cansado, apesar de ainda conter bastante animação em seu corpo.
— Primeiro vamos guardar as coisas na nossa nova casa — deu o seu sorriso gengival para o moreno, o coração do mesmo apertou, amava esse sorriso — Depois vamos ao mercado, precisamos de material de limpeza e de mantimentos, apesar de que o Jaebum disse que o apartamento já estaria limpo quando chegássemos, vamos estrear nosso lar com lámen e soju! — finalizou animado.
— Agora você tá falando a minha língua hyung!
O primeiro dia na casa foi tranquilo, era o começo da adaptação do casal a nova vida, foram ao mercado, compraram o necessário. Taehyung ainda conseguiu descolar biscoitos recheados de chocolate para comer durante as madrugadas que ficaria acordado, sabia como era a rotina do namorado, então já estava prevenido com seus lanchinhos.
Almoçaram cedo, riram a maior parte do tempo, Yoongi fazia graças enquanto cozinhava e o moreno se apaixonava mais uma vez, ver seu hyung feliz era o que aquecia seu coração.•••
• Esse é o início da história dos Taegi, espero que vocês tenham gostado, qualquer dúvida, estou a disposição. •
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Até mais, beijos 💜
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First Love • Taegi
FanfictionMin Yoongi tinha um sonho, queria ser um rapper de sucesso. Entretanto, tinha dois empecilhos: a falta de dinheiro e sua sexualidade. Yoongi se assumiu gay aos 17 anos, tinha orgulho de si, sabia que sofreria preconceitos, seria difícil, mas nada no...