Há um poder inimaginável nas palavras que falamos. Com elas podemos matar ou trazer vida a uma pessoa, além de concretizar milagres. Este livro mostra essa e outras questões baseando-se na bíblia e em estudos científicos. Ao lê-lo, você vai perceber...
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Se Deus mostrou o poder das palavras ditas, quem somos nós para ignorá-lo?!
A.E.
Deus estava muito triste. As coisas pareciam ter saído do controle. Afinal, a mais bela criatura espiritual, o anjo mais formoso criado pelo Eterno, o ser que alegrava o céu e a Deus com as suas músicas, por querer ser semelhante ao Altíssimo e elevar o seu trono acima das estrelas de Deus, foi expulso do céu, levando consigo a terça parte dos anjos.
Lúcifer era um anjo de luz, querubim ungido que guardava a adoração. Criado como um adorador, a música foi criada quando este ser magnífico foi criado:
"A obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que fostes criado, foram preparados." (Ezequiel 28:13).
Portador deste dom maravilhoso, o seu propósito estava na adoração e em ensiná-la aos anjos para juntos adorar Àquele que reina para todo o sempre, cujo trono é eterno – Deus.
Lúcifer com os outros seres espirituais ensaiavam louvores para, no céu, cantar a Deus. Acredito que você já ouviu a história que Lúcifer é o regente do coral. E este coral, juntamente com ele, morava e ensaiava aqui na Terra. No livro de Jó, Deus o questiona em resposta às suas queixas diante do que ele estava vivendo e nos mostra a veracidade da afirmação feita anteriormente, de que os anjos moravam aqui na Terra:
"Onde estavas tu quando eu fundava a terra? [...] quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?" (Jó 38:4-7).
As "estrelas da alva" são os anjos e Lúcifer (Isaías 14:12). Mas, raciocina comigo: os anjos não são como os seres humanos. São "espíritos ministradores" (Hebreus 1:13-14). A palavra espírito no hebraico é Ruach, que significa sopro. Diante disso, parece que Deus cria os anjos através do sopro da sua boca, ficando claro que eles são seres espirituais, não possuem corpo físico e, por terem a essência de Deus, são eternos. Logo, não precisam comer ou respirar, ou fazer necessidades fisiológicas como os humanos. Isto fundamenta a ideia de que a Terra, a Terra Primitiva, era diferente da Terra que habitamos hoje. Afinal, os seus antigos moradores, os anjos, são seres espirituais. Para melhor entender este assunto, vamos voltar ao início de tudo.
"No princípio, criou Deus os céus e a terra." (Gênesis 1:1).
Deus já era antes de tudo existir, é claro que dentro da sua Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo; e criou primeiramente os céus e depois a Terra. Isso mesmo, os céus, no plural, porque não existe apenas um, mas três: o céu da glória de Deus, lugar da habitação divina (terceiro céu); o céu cósmico, onde estão as estrelas e os planetas (segundo céu); e o céu atmosférico, lugar onde ficam as nuvens e os pássaros (primeiro céu).
Na Bíblia, existem dois homens que foram ao terceiro céu: os apóstolos João e Paulo. João, ao estar lá, descreve coisas grandiosas, tentando contextualizar aquilo que é espiritual ao escrever o livro de Apocalipse. Já Paulo, descreve, de forma anônima, com um pouco mais de detalhes, a sua ida para este lugar extraordinário:
