-𝓉𝒶𝓁𝓀𝒾𝓃𝑔 𝓉𝑜 𝓉𝒽𝑒 𝓂𝑜𝑜𝓃...⋆✧
JADE STUART BARRY, uma jovem garota que acabou perdendo seus pais em um acidente de navio. Mas depois de meses no meio de uma briga judicial pela sua guarda, ela finalmente consegue ir para a casa de sua mad...
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─✧𝗆𝖾𝗌𝗌𝖺𝗀𝖾 𝖻𝗈𝖺𝗋𝖽𝗌⚘ˎ'-
Aquele dia começou agitado. A primavera tinha começado, era uma das estações favoritas de Jade. As flores ficavam lindas, e ela adorava ficar olhando pra elas. Desde que Mary falecera a quatro meses, encarar as flores faziam ela ter lembranças boas da mulher que fora tão importante em sua vida.
A garota se arrumou rapidamente para a escola, saindo de casa com Diana e se encontrando com Anne no meio do caminho. Ao chegar na escola, as duas mais novas correram até o aglomerado de alunos que tinha do lado de fora, onde ficava o mural de bilhetes que tinha sido ressuscitado.Todos os alunos se espremiam para ver o mural de recados, e fofocar sobre os bilhetinhos. Jade apenas ignorou aquilo e foi para dentro da escola, adentrando a sala da professora que estava com a porta aberta.
Ela sorriu ao ver que o jornal já estava impresso, pegando um dos mesmos e o folheando. Estava distraída com uma das matérias até ouvir a voz de Gilbert:
—pesquisa médica na Sorbonne, em Paris.—Gilbert leu a matéria, despertando o interesse de ambas as mulheres.—engraçado, o Dr.Ward comentou sobre antitoxinas no mês passado.
—o que são antitoxinas?—Anne apareceu na sala, pegando um dos jornais.
—é um novo tipo de medicina preventiva. Parece estar funcionando. Embora o Dr.Ward considere um disparate.
—tudo o que é novidade ele considera um disparate.—Jade riu baixo.
—a maioria das pessoas têm dificuldade para aceitar novas ideias. A Sorbonne é uma ótima faculdade.—Srta.Stacy disse.
—que está a milhares de quilômetros e dólares de mim.—Gilbert lamentou.
—eu já me ofereci pra te ajudar com os custos da faculdade, mas você recusou.—Jade disse.
—recusei por que é muito dinheiro a se gastar.
—eu conheço uma doutora chamada Emily Oak. Ela realiza um trabalho parecido na universidade de Toronto. Poderiam enviar uma carta a ela. Acredito que ela poderia colocá-los em contato com universidades especializadas em pesquisas médicas.—Muriel explicou aos dois futuros doutores.
—isso é maravilhoso!—Jade exclamou.—eu nunca tinha visto uma médica mulher antes, isso é tão legal.
—olhe esses obituários. Tantas vidas incríveis...eu fico pensando o quanto seria bom se meus pais tivessem recebido uma homenagem assim para que eu soubesse algo sobre eles.—Anne sorriu encarando a página do jornal.
—deveríamos colocar o obituário da Mary.—Jade sugeriu.—na gazeta de Avonlea, para a Delphine.
—é uma ótima ideia!—Muriel concordou.
—é sim. Eu falo com o Bash pra ver o que ele acha.
—Anne, você está no mural! Charlie falou de você!—Diana entrou na sala, mas Anne a puxou para fora rapidamente, deixando os três sozinhos na sala novamente.
—não sei por que inventaram de ressuscitar esse mural.—Muriel suspirou.—por que não se declaram logo um para o outro? Mandar recados é chato.
—eu até gosto de recados, mas eles tem que me pegar de surpresa.—Jade sorriu, guardando o jornal.
—alias, tenho um recado pra vocês.—Srta.Stacy disse.—marquei com a Sra.Lynde o ensaio da feira amanhã. Vocês irão fazer parte da dança.
—sinceramente, eu não vejo algo bom saindo daí, Srta.Stacy.—a morena comentou, fazendo a professora suspirar em súplica.
—Só espero que se comportem bem, vocês estão em uma idade complicada.
—fique calma, Srta.Stacy.—Jade riu.—não acho que venha a ser algo tão desastroso como eu imagino...
Um furacão adentrou a sala novamente, que se entitulavam como Anne e Diana. Elas estavam animadas, e entrelaçaram seus braços nos dela.
—Jade, alguém falou de você no mural!—Anne disse animada.
—o que?—ela pergunta surpresa.
As garotas apenas a arrastaram pra fora, e foram abrindo espaço com empurrões para que Jade chegasse até o mural.
Me vejo conversando com a lua as vezes, e isso me lembra você, Jade Stuart.
Ela leu e releu o pedaço de papel várias vezes, para que lhe desse algum indício de quem tenha mandado, mas nenhuma assinatura do remetente. Mas aquela caligrafia não lhe era estranha.