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Camille

Conheci o Richard Berrow quando eu era mais nova

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Conheci o Richard Berrow quando eu era mais nova. Foi no meu aniversário de 18 anos.

Quando os meus olhos cruzaram com os daquele homem o meu mundo se dividiu em antes e depois dele.

Foi como se eu tivesse encontrado o meu príncipe encantado. O homem que seria meu pra sempre. Eu era muito boba eu sei. Mas quando se é uma adolescente e se encontra alguém que parece ser o homem "perfeito" é difícil enchergar mais alguma coisa mesmo que estejam nítidas aos nossos olhos.

A primeira vez que eu fiquei molhada foi por ele. A primeira vez que eu tive vontade de perder a virgindade foi naquela mesma noite. Foi como se o meu corpo tivesse ganho vida própria.

Senti um arrepio que me deixou com as pernas bambas com um simples sorriso dele que se quer era direcionado a mim e o corpo grande em vez de me assustar só me deu vontade de sentir aquele corpo junto ao meu e finalmente sentir a sensação de ter meu corpo amado por um homem.

Quando o meu pai nos apresentou eu foi do céu ao inferno em segundos com o olhar de descaso que ele direcionou a mim.
Era como se ele não tivesse a enchergar nada na frente dele. Eu era um simples nada pra ele.

-- Boa noite senhorita Smith-- ele dá um sorriso forçado e olha pra algo atrás de mim. Quando eu olhei vi que olhar dele era direcionado a minha prima Danielle.

A minha prima "gostosa".

Pelo resto da noite eu vi os dois flertando descaradamente.
Eu sei que não tinha o porquê de ficar magoada com isso, mas não tive como.

Depois desse dia nós nos encontramos mais algumas vezes e ele começou a me direcionar sorrisos. E eu me segurei na possibilidade dele ter finalmente me enchergar. Erro meu.

Eu comecei a frequentar os mesmos lugares que ele. Sempre que o meu pai dizia ter um jantar de negócios com ele eu fazia a questão de estar presente só pra ficar ali olhando pra ele.

Isso se prolongou por longos 4 anos. Eu já era uma mulher e decidi que já era hora dele saber dos meus sentimentos por ele. Quem sabe ele tivesse com medo de se aproximar por temer o meu pai? Era uma possibilidade.

E eu fui lá. Me declarei pra ele. Disse que o amava e que era o homem da minha vida.
Eu nunca tive vergonha de expressar os meus sentimentos.

A única coisa que ele fez nesse dia foi me dar as costas e sair, sem se quer dizer alguma coisa, o olhar dele não expressava nenhuma emoção no momento. Era como se ele estivesse paralisado.

Ele nunca mais me procurou pra falar sobre esse assunto e se quer me deu a chance de tentar  conquistar ele.

Até que eu comecei a estagiar na empresa do meu pai onde ele também é sócio. Estou a estagiar no sector administrativo.

BERROW - As Voltas Que A Vida Dá EM ANDAMENTO Onde histórias criam vida. Descubra agora