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Hiiro e Aquinas

Aquinas guiou Hiiro para o que parecia ser o quarto dele. No terraço, havia uma mesa circular junto com algumas cadeiras.

Depois de ser oferecido para tomar um assento, Hiiro sentou silenciosamente.

“Você pode beber?” (Aquinas)

Depois de ser perguntado assim, Aquinas pegou uma garrafa, que parecia conter vinho.

“Desculpe, mas eu não realmente entendo o apelo de álcool.” (Hiiro)
“Hmm, você está perdendo até que um pouco na vida.” (Aquinas)
“Hey, eu posso aproveitar vida sem beber, sabe?” (Hiiro)
“É mesmo? Bem, pretenda que eu lhe enganei e você tentou beber um pouco. Se não agradar seu gosto, você pode só deixar isso assim.” (Aquinas)

Então, Aquinas inclinou a garrafa para o copo e um líquido similar com vinho vermelho fluiu para fora.

“Estou te dizendo adiantado, não há veneno nele.” (Aquinas)
“Eu não estou preocupado sobre isso. Não há mérito em envenenar alguém de que você está pedindo um favor.” (Hiiro)

Hiiro ergueu o copo e trouxe ele para seus lábios. (NT: Ou é uma taça… palavra genérica dos infernos)

“Nh? … nh?” (Hiiro)

Isso deu à ele um sentimento bem inesperado. Não era nada amargo, e se ele tivesse que dizer, isso tinha a doçura que o deixou aliás fácil de se beber.

“Como está? Não tem muito álcool nisso. Isso agrada seu gosto?” (Aquinas)
“Não é tão ruim quanto eu pensei.” (Hiiro)
“Bom ouvir isso.” (Aquinas)

Aquinas se sentou, tomou um pequeno gole, e deixou isso fluir adentro de sua garganta. Então, ele silenciosamente colocou o copo na mesa e abriu sua boca.

“Hiiro.” (Aquinas)
“… O que?” (Hiiro)
“Você tem minha gratidão.” (Aquinas)
“……?” (Hiiro)

Hiiro pensou que ele ia pedir seu favor imediatamente, mas estava tão surpreso pelas repentinas palavras de gratidão, que ele reflexivamente respondeu.

“… Pelo que você está grato?” (Hiiro)
“Várias coisas.” (Aquinas)
“Várias coisas… huh?” (Hiiro)
“Isso mesmo, várias coisas.” (Aquinas)

Hiiro pensou que isso era por ajudar durante a guerra. Mas, para ele, isso era trabalho relacionado com o contrato que ele havia assinado com Eveam. Ele não se lembra de mais nada pelo qual Aquinas seria grato. Enquanto ele recebesse propriamente compensação, então ele estaria satisfeito…

“Isso não é só sobre as preparações de guerra… sabia?” (Aquinas)

Ele disse como se ele tivesse lido a mente de Hiiro.

“Então o que é?” (Hiiro)
“……… Prin… é sobre Sua Majestade.” (Aquinas)
“A maou, cuja cabeça é cheia de flores, certo?” Hiiro disse com uma leve risada.
“Fufu. Só você diria algo assim sobre a governante de um país.” (Aquinas)

Invés de achar problema nas palavras de Hiiro, Aquinas sorriu com vontade.

“Aah, isso mesmo, é sobre Vossa Majestade.” (Aquinas)
“… Eu não fiz nada, sabe?” (Hiiro)

Se ele tivesse que dizer se ele fez algo, então seria sobre como ele curou as feridas dela. Independentemente, ele tinha simplesmente pensado na hora que se ela morresse, ele iria perder seu tão esperado ingresso para a biblioteca.

“Não, graças à você, Sua Majestade é capaz de ir adiante, em direção ao seu objetivo.” (Aquinas)
“……” (Hiiro)
“Durante o conflito desta vez, nós devemos ter sofrido uma quantia significativa de dano. Mas, por causa dos seus esforços, nós fomos capazes de resolver o incidente com dano mínimo para o país. Foi também por sua causa que Sua Majestade ganhou a determinação para lutar.” (Aquinas)
“Eu só expliquei senso comum para ela. Além do mais, se você está falando sobre a proposta, você está agradecendo a pessoa errada. Isso foi só um flash de inspiração que eu tive. Eu normalmente não pensaria que haveria pessoas dispostas à colocar isso em prática ou aceitar a proposta.” (Hiiro)
“E ainda isso foi proposto à nós, e foi aceito pelo outro lado.” (Aquinas)
“… Realmente tem algo errado com os governantes deste mundo.” (Hiiro)
“Talvez…” (Aquinas)

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