❝ VOCÊ SÓ VIVE UMA VEZ. É SUA OBRIGAÇÃO VIVER DA MELHOR FORMA POSSÍVEL. ❞ – Jojo Moyes
••• A MESA já estava posta em uma fartura de alimentos. As frutas frescas brilhavam na fruteira de cristal modelado, as roscas com caldas de açúcar eram uma verdadeira tortura para o diabéticos. O café estava bastante quente, igualmente ao chá de casca de laranja, o qual podia-se ver a fumacinha saindo do bule. A mesa só esperava seu ilustre dono. E os funcionários da casa também o aguardavam em seus postos. Dora se mantinha imóvel atenta à cada detalhe buscando notar se tudo estava perfeitamente organizado. Josefine mostrava seu novo corte de cabelo para Margot que pedia opiniões para a colega sobre pintar seus cabelos de preto. Maurice estava escorado na parede e cochilando em pé. Maurice era o que mais levantava cedo para fazer todas as belezuras daquela mesa. Andrea pajeava atenciosamente Lyli que viajava por um mundo onírico e surreal no qual havia perdido a noção de tempo e espaço e sorria para o nada. Andrea cutucou seus amigos de trabalho e todos dirigiram seus olhares para a moça.
"O que ela está pensando?" Josefine instigada questionou-os entre cochichos.
"Vocês nem imaginam." Dora tentava esconder um sorrisinho.
"Estão escondendo algo de nós, não é?" Margot fitou com olhos mortais.
"Depois Lyli irá contar para vocês, mes amis." O francês acalmou as mulheres afobadas de seu trabalho.
Todos eles voltaram às suas posturas garbosas quando tomaram conta do homem alto e loiro descendo as escadas com um terno risca de giz preto, camisa branca e os restante dos acessórios combinando com a cor do terno.
"Bom dia, Senhor Christopher." Costumeiramente disse Dora.
"Bom dia." O Hartmann já assentado em sua cadeira desejou.
"Hoje não jantarei em casa, Maurice. Pode se preocupar apenas com o almoço, e por favor, gostaria de comer carne branca." O patrão fez uma de suas exigências diárias.
"Oui, monsieur."
"Dora, converse com Benjamin para ele olhar a banheira do meu quarto, notei um vazamento no canto da parede. Se preciso, entre em contato com algum encanador." Explicou Christopher enquanto servia-se com o café.
"Perfeitamente, senhor."
Antes de prosseguir com suas ordens o Hartmann provou da bebida quente. Basicamente, podia ter suco, chá, leite, macchiato ou o que fosse de beber naquela mesa durante o café da manhã, mas o patrão sempre caía nos encantos do café forte e não muito doce.
"Liberty, passe meu terno slim azul marinho juntamente com a camisa branca dos botões dourados." Pediu o patrão, Lyli já estava tão acostumada com aquelas roupas que já sabia todas de cor.
"Sim, senhor."
"Senhor Christopher, hoje é dia da limpeza quinzenal da biblioteca."
Andrea a responsável pelo cômodo se manifestou quando percebeu que seu patrão não estava lembrando, e, este era o detentor da chave da biblioteca. Desse modo, ela sempre pedia permissão para limpar o espaço para que ele lhe entregasse a chave.
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LIBERTY ✵
RomanceTer sonhos é o que há de mais humano em nossa essência. O sonho de Lyli é trabalhar em uma grande Editora e suscitar sua paixão pelos livros e pela escrita. Ingressando em sua vida adulta a moça precisa de um emprego para se manter morando sozinha n...