❝ O PERDÃO É UMA QUALIDADE DOS FORTES.❞ – Mahatma Gandhi
•••MAURICE ajeitava uma bandeja bem farta de café da manhã para seu patrão. Salada de frutas tropicais, pães quentinhos, uma barrinha de manteiga, uma fatia de bolo bem generosa e um café quente dentro de um pequeno bule de porcelana. O chef dava seu toque de glamour à bandeja, ajeitando os talheres, xícaras e pratos de um modo visualmente agradável aos olhos. O que Maurice fazia era feito com muito amor e dedicação, por isso tudo que vinha de suas mãos era perfeito. Não é a receita, não eram os ingredientes que tornavam a comida tão deliciosa, mas sim, o empenho dele em seu trabalho. Lyli chegou e viu o amigo contemplando aquela maravilha de bandeja.
"Bonjour, Maurice!"
"Bonjour, mon petit! Dormiu bem?"
"Dormi. Obrigada por perguntar." Ela colocou um gole de café em uma xícara para tomar. "Conversei com Trevor até tarde da noite." Estava animada como nunca.
"Me conte! Anda! Sobre o que conversaram?" O chef era um curioso explícito.
"Conversamos sobre várias coisas aleatórias. Ele me chamou para um passeio hoje a tarde." Lyli demonstrou um pequeno interesse.
"Oh, mon petit. Um encontro?"
"Sim, eu acho que sim." Respondeu um pouco em dúvida.
"Aonde vão?" Maurice estava curioso.
"Ele não disse." Lyli se corroía ansiando saber o que fariam naquela tarde.
"Misterioso! Adoro." Maurice falou com uma voz sussurrada e Lyli riu. "Chérie, leve para Monsieur Hartmann. Resolvi fazer-lhe um café da manhã na cama para ele não precisar subir e descer escadas a todo momento." A sensibilidade do francês era uma graça.
"Você é ótimo, Mauri!" A moça quis deixar isso claro para seu amigo.
Se você tem a chance de elogiar alguém, elogie. Um elogio pode iluminar toda a escuridão dentro de uma pessoa. Não perca a oportunidade de fazer o dia de alguém brilhar.
O chef entregou-lhe a bandeja, Lyli pegou com todo o cuidado e delicadeza possível. Ela andava devagar temendo estragar a perfeição de manjar feita por Maurice. Subiu as escadas degrau por degrau com toda a calma. A porta da habitação do patrão estava aberta e o cheiro de erva-doce inundava o ambiente. Era desodorante de erva-doce. Cheirinho bom. Ela ainda na porta olhou de um lado para o outro no quarto e não o viu."Com licença, Senhor Christopher. Estou entrando. Maurice pediu que eu lhe trouxesse o café da manhã." Adentrou o ambiente e depositou a bandeja em cima da escrivaninha.
VOCÊ ESTÁ LENDO
LIBERTY ✵
RomanceTer sonhos é o que há de mais humano em nossa essência. O sonho de Lyli é trabalhar em uma grande Editora e suscitar sua paixão pelos livros e pela escrita. Ingressando em sua vida adulta a moça precisa de um emprego para se manter morando sozinha n...