A deusa da discórdia arruma encrenca

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Toco meu colar e Alcione aparece reluzente na minha mão, ergo minha outra mão e Entremeios vai voando até ela.

_Você apareceu no meu sonho._falo_O que você quer?

_Ah, Mayara, eu só vim fazer uma vistinha._Éris se levanta, levitando à alguns centímetros do chão

_Que eu me lembre,_Reyna ergue a espada_Da última vez que você fez uma visitinha, a guerra de troia foi desencadeada.

_Ah, aquilo não foi culpa minha. Eu só queria causar uma pequena discórdia com aquela maçã dourada, eles que quiseram continuar com aquilo. _os olhos de Éris faíscam e os cabelos negros flutuam de forma intrigante

_Se você não tivesse levado aquela maldita maçã dourada,_Nico fala ameaçador, tirando a espada negra da bainha_O submundo não estaria congestionado do jeito que está! Sabe quantas pessoas morreram?!

Éris apenas ri.

Ela gargalha, jogando a cabeça pra trás e os cabelos pra frente.

Reviro os olhos.

_Tem como você falar logo o que quer?!_falo irritada

_Ah, calma Mayara._Éris se aproxima flutuando de mim_ Parece que você puxou o humor do seu pai, não é?

_ELE NÃO É MEU PAI!_grito com raiva

Reyna tocou meu pulso e, de algum modo, eu me acalmei.

Uma onda de autocontrole percorreu meu corpo e eu suspirei.

_Calma, eu estou aqui em missão de paz._ela ergue as mãos em sinal de rendição

_Isso é bem difícil de acreditar vindo da deusa da discórdia. _falo

Uma expressão de aborrecimento percorreu o rosto da deusa, que foi embora com a mesma rapidez com que surgiu.

_Você tem uma certa razão, a minha cara não é muito bem vista como: proclamação da paz, mas, e outra certa cara? _Éris fala sorrindo diabolicamente

De repente, sua cara mudou.

Seus cabelos pretos, se transformaram em ruivos, seus olhos roxos maléficos se transformaram em amarelos simpáticos, seu vestido preto, se transformou num conjunto de pijama vermelho e laranja que eu conhecia bem.

Era o conjunto de pijama preferido da minha mãe.

_E essa cara Mayara, serve pra proclamação de paz?_Éris sorri

_Sua...como ousa...?!_eu estava com tanta raiva que não conseguia nem falar

As palavras não saiam da minha boca, minha voz não obedecia.

Então, fiz a única coisa, para qual não precisava falar: pulei em cima da deusa da discórdia.

Transformei minha espada em colar e deixei meu escudo cair como um baque no chão.

Rolei pelo chão com a deusa, minhas mãos puxando o cabelo dela e as dela o meu, chutei ela o máximo que pude, dando alguns socos no processo.

Éris gritou de fúria e uma névoa roxa me empurrou contra a parede do ônibus, me emprensando contra ela.

Gritei também viajo por lava até o lado de Reyna.

Eu sei que eu deveria ter falado algo como: como vamos derrota-la? O que vamos fazer?

Mas a única coisa que saíu minha boca foi:

_Você sempre anda com fósforos no bolso?

Ela ficou indecisa entre rir ou me dar um tapa.

Mayara Focus- A Filha do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora