My Guardian Angel

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𝐁𝐔𝐑𝐃𝐄𝐍
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𝐒𝐄𝐋𝐈𝐍𝐄 𝐌𝐎𝐑𝐆𝐀𝐍

— EAI? MEU PLANO FUNCIONOU? — SAMANTHA pergunta assim que ficamos a sós no quarto.

— Como assim seu plano? — Pergunto.

— De fazer você e meu irmão darem uns pegas. — Nos sentamos na cama.

— Sam! — Repreendo-a.

— Para de se fazer. Me diz, ele beija bem? — A loira questiona.

Relembro a sensação de ter os lábios de Philip nos meus e sinto meu rosto esquentar e um estranho frio na barriga.

Graças a Samantha, o "beijo" não passou de um longo selinho. Ainda não decidi se fico chateada com ela ou se só ignoro e finjo que não houve beijo algum.

— Só pela sua cara parece ter sido bom. Você tem sorte de eu não ser a única nessa família a ser abençoada com uma língua talentosa. — Piscou.

— Por que você quer saber se o seu irmão beija bem? Isso é nojento. — Tento desviar o rumo da conversa.

— Saber se meu irmão beija bem não é nem de longe a coisa mais nojenta que já vi em relação a ele. — Ela diz. — Mas, não fuja do assunto, vocês se pegaram ou não?

Descido abrir o jogo de uma vez por todas. Conheço bem o grande poder de persuasão de Samantha.

— Graças a senhorita Sam, não passou de um selinho.

— ELE NÃO TE BEIJOU? — A garota loira em minha frente grita e me apresso em cobrir sua boca com as mãos.

— Ficou louca? Não grite. Ele está no quarto da frente, esqueceu? — Repreendo e Sam afasta minhas mãos de seu rosto.

— Caramba, eu jurava que tinha dado tempo suficiente pra vocês. Quanta lentidão, hein. — Sam diz. — Até parece, aposto que ele está fofocando com o Louis sobre isso também. É a cara deles dois.

𝐏𝐇𝐈𝐋𝐈𝐏 𝐒𝐌𝐈𝐓𝐇

— Eai? O que aconteceu lá dentro? — Louis deita ao meu lado na cama.

— Nós nos beijamos. — Digo sorrindo que nem um idiota.

— Sério? Finalmente desencalhou? — Ele finge surpresa.

— Não fode, Louis. — Mostro a ele o dedo do meio.

— Eu, não. Mas talvez você vai daqui uns dias. — Louis sorri de forma brincalhona.

— Para com isso. Na verdade, foi ela quem me beijou. — Meu sorriso desaparece assim que termino de falar ao lembrar que não trocamos uma palavra depois do beijo.

— Significa que ela gosta de você. Por que essa cara?

— A gente não se falou depois disso, então talvez ela tenha se arrependido. — Dou de ombros e sinto meu peito apertar.

— Ou talvez você seja um péssimo beijador. — Encolhe os ombros. — Faça o teste em mim. — Louis faz um biquinho estranho.

— É sério, Louis. — Digo.

Louis revira os olhos

— Voltando ao assunto que interessa. — Ele diz. — Acho que se ela tomou a iniciativa com certeza não se arrependeu. — Relaxo com seu comentário.

— É bom você estar certo. — Supiro.

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𝐒𝐄𝐋𝐈𝐍𝐄 𝐌𝐎𝐑𝐆𝐀𝐍