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𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘
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𝐒𝐄𝐋𝐈𝐍𝐄 𝐌𝐎𝐑𝐆𝐀𝐍

UM SOM ESTRIDENTE ME DESPERTA de repente. Que droga era aquela?

— Merda! Quem tem um despertador no domingo? — Sam resmunga afundando o rosto no travesseiro. — Desligue isso antes que minha cabeça exploda!

Abro os olhos com dificuldade e estico o braço até alcançar o celular e desliga-lo.

Finalmente.

Fecho os olhos novamente para voltar a dormir, mas dessa vez o celular que desperta é o de Sam.

— Quem tem um despertador no domingo? Não mesmo! — Resmungo.

A cada toque do aparelho eu sentia minha cabeça latejar.

— Desligue isso, Sam!

— Não é o despertador, é Valerie. — Responde. — Seja o que for, estou com sono demais para querer resolver.

Ela desliga o telefone e o silêncio e a paz são restaurados.

Estava começando a cochilar quando novamente fui despertada.

— PHILIP! — Ouvimos Lia gritar.

— É isto: acordamos. — Sam se arrasta até o banheiro.

— Fale por você, eu vou voltar a dormir. — Digo e cubro os olhos com o travesseiro.

Implorando para tudo que há de mais sagrado para que nada me atrapalhe novamente, eu consegui cair no sono.

••🌅••

— Bom dia, senhorita Estou de Ressaca! — Ouço as cortinas do quarto serem abertas e sinto a luz do sol contra meu rosto.

— Hoje não é o seu dia de folga da função de me irritar? E eu não estou de ressaca. — Puxo o edredom e cubro minha cabeça.

— Um, eu trabalho em tempo integral, sem folgas e sem descanso. Dois, ainda estou esperando o "obrigada, Philip, por cuidar de mim enquanto estava bebada".  — Sinto o colchão ao meu lado se mover.

— Pois espere deitado. — Respondo.

— É o que eu estou fazendo. — Abro os olhos e encontro Philip deitado ao meu lado.

Agarro o travesseiro que eu costumo usar para dormir abraça durante a noite e lanço contra seu rosto.

— Ficou louca? — Ele toma o travesseiro de mim.

— Isso foi por ter me acordado. — Sento no colchão e ele faz o mesmo.

O travesseiro voa em minha direção mas me protejo com os braços.

— Isso foi por ter jogado o travesseiro em mim. — Retruca.

— Não jogue o travesseiro em mim! — Devolvo o travesseiro nele.

— Então para. — Entramos em guerra.

Fico de joelhos na cama para me apoiar melhor e bato o travesseiro seguidas vezes nele, enquanto Philip sorria e tantava desviar dos meus ataques ou contra atacar.

My Guardian Angel Onde histórias criam vida. Descubra agora