Bárbara cap 10●

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Depois do acontecido estamos os três tomando café olhando um para o outro, quando digo um pro outro e só eu e Thais nos olhando e olhando o desmemoriado já que ele tá tomando o café da manhã no mais completo silêncio, mais vermelho que pimenta malagueta, coitado. Terminamos o café e fomos a delegacia.
Prestar o bendito do B.O.
Descemos de elevador ainda em silêncio, direto pra garagem do prédio, meu hospede passou um bom tempo olhando pro meu possante.

-que foi bonitão? Nunca andou em carro de pobre? Tata será que ele e rico? Ele e meio fresco.
Ta que a ultima frase escapou sem querer, eu e minha boca Grande, tapei a boca como se isso fosse fazer ele não escutar, mas ele ouviu e me olhou tão serio que deu ate medo, sentei no banco do motorista colocando a chave da ignição me encolhendo no acento, ele estava sentado no banco de trás me olhando tão serio e bravo pelo que eu havia falado, se ele tivesse raio laser nos olhos eu já estaria fritinha da silva. pro tamanho dele meu carro ficou ate pequeno.
O caminho ate a delegacia foi silencioso, eu preciso de um filtro.

Não sei se e pela simplicidade que estávamos vestidos, eu de vestidos e rasteirinha, Thais de shorts blusão e chinelas e o desmemoriado de chinelos e short e uma camiseta de algodão simples, mas fomos praticamente ignorado, o policial não deu a mínima para nos, não se prestou a pedir o corpo de delito.

-OQUE EU TENHO QUE FAZER AQUI PRA SER TRATADA DIREITO? OU PELO MENOS QUE VOCÊS INVESTIGUEM O CASO DO CARA?
Falei exaltada pela falta de profissionalismo deles.

-Acho bom falar mais baixo mocinha, se não quiser passar uma noite por aqui, por desacato a autoridade.
Falou um homem Branco, rechonchudo, barba mal feita que aparenta ter por volta dos seus 50 anos ou talvez menos. Não sei ao certo, me mediu de cima a baixo, e virou a cada me ignorando.
Thais arregala os olhos pensando na possibilidade de eu ficar presa.

-Mas quem o senhor pensa que e pra falar assim com uma mulher? Ela não esta exigindo nada que não estejas nos direitos dela, ou nos meus!
Exclamou o desmemoriado muito bravo, Eu preciso arrumar um nome melhor pro cara, não que vamos passar muito mais tempo juntos.

-olha rapaz, tudo que podíamos fazer por vocês já fizemos...
Fala o policial mas brando vendo o quando o desmemoriado estava ficando bravo, o policial olhou para quele tamanho todo e engolido a seco.

-Vamos Babi, não vamos conseguir nada aqui, eles só dão atenção a quem pode pagar um bom café para eles.
Fala Thais desanimada, infelizmente ela esta certa, olho pro desconhecido pedindo desculpas por não conseguir resolver o problema dele. Saímos os três da delegacia indo para o hospital, chegamos lá não fazíamos ideia de como fazer com que ele seja atendido, já que não temos nenhum documento dele.
Muitas pessoas por todos os cantos, gravidas chegando, crianças brincando outras chorando, hospital público e isso ai.
Por não haver documentos eu tive que praticamente implorar para que atendessem ele.
Foi aí que eu vi Ramon, um antigo caso meu, amizade colorida, nos encontrávamos, nos satisfazíamos e ponto. Até que ele arranjo uma namoradinha do hospital e as coisas entre nos acabou.

-Babi minha morena!!
Fala ele se aproximando já me abraçando me levantando do chão, ele não mudou nada, espontâneo como sempre, me deu um beijo no canto da boca e sorriu safado, que isso Homem sossega o facho.
-o que faz por aqui minha linda.
Fala ele com aquele sorriso lindo, o dentista dele merece um prêmio perfeição.

- Vim trazer meu amigo aqui.
Falo apontando o esquecidinho, ele parece notar Thais atrás de mim e da uma piscadela pra ela que se derrete toda.
- achamos ele ontem desmaiado na rua do meu prédio, estamos tentando fazer um check up nele pra ver como ele ta, ele não lembra de onde veio, ou do próprio nome, mas não temos documentos algum dele o encontramos sem nada.
Ramon olha o desmemoriado, que nos observa muito serio, Ramon se volta pra mim.
- vou fala com a Tess a moça da recepção ela não vai me negar a entrada de vocês, vou examinar ele e fazer um raio x.
Fala ele já sério no seu modo profissional.
-mas e você morena? Oque tem feito? Por onde tem andado? O seu número ainda é o mesmo?

você tirou a minha pazOnde histórias criam vida. Descubra agora