Andre cap 14■

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Ela é fechada e espontânea ao mesmo tempo, mulherzinha arredia, não sei oque deu em mim a momentos atrás, eu reagi por puro instinto, como se eu agisse assim antes, mas não consigo lembrar, bati na minha cabeça com a palma das mãos.
-lembra, lembra.
Bárbara despertou em mim algo quase primitivo, quando vi ela dançando no quarto estava indo avisar que havia terminado de fazer oque ela tinha mandado, e ver aquela bunda redonda... confesso não saber explicar.
O modo simples que ela estava vestida com aquele shorts que deixava bem pouco pra merda da minha imaginação me excitou, aqueceu algo dentro de mim, desviei o olhar pra parar de pensar aquelas coisas, ela e alguém que está me ajudando muito, abrigando um desconhecido em sua casa sem cobrar nada em troca, eu devo respeito a ela, mas cá estou eu de pau duro em um banho gelado, quando vejo que não vai abaixar, aperto ele pondo um pouco de preção no aperto, um gemido sai da minha boca, essa baixinha vai me deixar doido.
Resolvo me aliviar pensando nela rebolando aquela bunda, parece pervertido, e ela nunca saberá disso. Preciso me controlar e respeitar barbara.

●○●○●

Sai do banheiro de toalha direto pro quarto de hóspedes tranquei a porta, não que ela fosse entrar sem bater. Mas depois do último episódio e melhor me prevenir, saio do quarto já vestido, um shorts que a amiga dela havia comprado, barbara comprou mais algumas roupas pra mim, não me agrado da ideia de ter uma mulher me sustentando, preciso achar algo pra ganhar dinheiro até eu conseguir achar o lugar de onde eu vim.
Chego na sala ela está com a bunda pra cima colocando um tapete marrom Felpudo em baixo dos pés do sofá, assim fica difícil
-precisa de ajuda?
Ela olha pra trás, ainda com a bunda pra cima, porra mulher.

-pergunta besta né, levanta o sofá que eu coloco o tapete.
Fiz oque ela havia mandado, ela parece adorar isso de ela manda e eu obedeço, terminamos de arrumar o tapete ela me fez colocar a mesa de centro no lugar, parecia ser o último item da sua lista, já que a cozinha também estava organizada e a casa cheirava muito bem.
Sentamos no sofá lado a lado.

- está cheiroso, achou as coisas no banheiro?
Ela parece adorar produtos de homem.

-porque você tem espuma de barbear se não tem namorado ou Homem nessa casa?
Será que ela recebe muitos Homens por isso sempre tem roupas masculinas?. Fechei a expressão não gostando da quela ideia.

-uso pra depilar as pernas, e antes que pergunte as blusas masculinas são todas minhas, algumas esquecidas, outras compradas, algumas coleciono, Homem coleciona calcinha, eu coleciono camiseta de Homem.
Ela fala a ultima parte rindo, e dessa eu não gostei, como assim ela coleciona blusas masculinas.

-uma mulher como você, porque teve tantos Homens assim?
Eu acho que falei merda, eu sempre falo merda com ela, como ela assim gostosa era oque eu gostaria de dizer, mas engoli.

-como eu oque.?
Gorda? Negra? Você vive dizendo uma mulher como eu. Eu tive e posso ter quantos eu quiser, eu sou solteira, vacinada e independente, eu pego quem eu quiser.
Levei um tapa na cabeça
- olha aqui, se ainda quer ter oque comer e onde morar vai ter que me respeitar, ou te ponho daqui pra fora.
Ela me olha muito brava.

-me desculpe, não era isso oque eu queria ter dito, então eu estou cheiroso?
Desconverso, pro clima não ficar desconfortável e ela se fechar de novo, Olhei pra ela que me deu um pequeno sorriso.

-um pouco, falta só uma coisinha.
Ela se levantou e eu segui ela até o quarto dela, estava arrumado e organizado como todo o resto, mas tinha um cheiro diferente dos outros cômodos da casa, e como se ali fosse o espaço pessoal dela, cheirava a ela, tinha a cara dela em cada detalhe.
Ela pegou um frasco na penteadeira e borrifou na minha roupa e no meu pescoço.
-pronto agora tá cheiroso.
Perto de mais, eu fiquei parado olhando aquela baixinha que estava me ajudando tanto sem pedir nada em troca, senti seu calor. Quente.

-eu posso estar cheiroso, mas você moça precisa de um banho.
Ela me olhou, fez uma careta estranha colocou a mão no peito. Como se estivesse ofendida, eu ri da sua expreção exagerada.

-ta me chamando de fedida?
Olha eu só vou tomar banho pq sei que é verdade.
Ela não estava fedendo, mas com a proximidade de nois dois eu ia acabar fazendo besteira e tomando uns tapas...

- Vou lavar o banheiro, tomar um banho e depois vamos ao mercado.
Me sentei no sofá.
Ela ligou a TV pra mim, não gosto de mexer nas coisas dela. Parece errado, e eu não me sinto tão à-vontade assim.

-Bom xibom, xibom, bombom
Analisando essa cadeia hereditária
Quero me livrar dessa situação precária
Onde o rico fica cada vez mais rico
E o pobre cada vez mais pobre
E o motivo todo mundo já conhece
É que o de cima sobe e o de baixo desce

Ela cantava a plenos pulmões essa música estranha, que tipo de pessoa canta essas músicas que ela escuta?
Apesar de ela cantar muito bem, a letra e horrível, olhei pra tela da TV e passava uma série policial, ela parece gostar muito dessas coisas.

-Bom xibom, xibom, bombom
Mas eu só quero
Educar meus filhos
Tornar-me um cidadão
Com muita dignidade
Eu quero viver bem
Quero me alimentar
Com a grana que eu ganho
Não dá nem pra melar
E o motivo todo mundo já conhece
É que o de cima sobe e o de baixo desce

Ela continuou cantando, quando eu escutei o chuveiro sendo ligado.

-DEESSSSSSSS
Eu levantei do sofá em um pulo, pra ver oque tinha acontecido, quando cheguei ela estava apenas com Aquele shortes indecente um top preto toda molhada esfregando a privada.
-pega o rodo na lavanderia pra mim.
Oque caralho e um rodo? Eu fiquei sem saber oque era, mas fui mesmo assim,
Fui a lavanderia tinha, várias coisas lá, mas eu não sabia oque era um rodo, será que eu também me esquecido oque era um rodo?
Voltei ao banheiro constrangido por não saber oque era oque era isso.

-oque é um rodo?
Perguntei constrangido, ela me olhou com um pouco de compaixão, até que enfim compaixão dessa mulher de ferro.

-Se viu que tem um negócio pequeno de puxar água na pia, e um daqueles só que maior.
Voltei pra lavanderia mais decidido e achei o tal rodo, quando voltei pro banheiro ela estava enrolada em uma toalha rosa grande.
-Da isso aqui E para de fica olhando.

 ela tomou o rodo da minha mão e fechou a porta na minha cara, tão educada ela.

Saiu 20 minutos depois, com uma toalha na cabeça e vestida no roupão dela, como sei que é dela, desde que cheguei aqui ela tá sempre vestida na quilo, e feio e bem colorido, mas nela parece quente.

-me arrumo em 10 minutos e nos vamos.
Ela não se arrumou em 10 minutos, ela levou meia hora pra ficar pronta e mais dez pra achar o sapato que combinasse com a roupa.
E por fim ela escolheu o tênis que ela ja havia calçado antes.
Ela estava bonita pra caralho.

-pronta madame?
Ela me olhou arqueou uma sobrancelha.

-ta ficando folgado coisinha.
Ela rio da minha cara de deboche.
-bora.
Ela me empurrou até o lado de fora do apartamento trancando o mesmo.
-Mas melhor do que casa limpa e cabelo lavado.
Então foi isso que ela fez no cabelo, lavou, quando o elevador abriu eu disfarçadamente respirei fundo pra sentir aquele cheiro tão bom que vinha dela, ela usava uma blusa branca e uma calça jeans azul claro, e o bendito do tênis que ela relatou em não querer mas acabou usando ele mesmo.

- Vamos no mercado, e se você for bonzinho te levo no shopping...
E tenho que passar no banco pra ver se aquele velho muquirana já depositou meu dinheiro.
Entramos no carro dela, e fomos ao mercado, ela disse que gostaria de passar lá antes que fechasse por preferir as coisas de lá, achei estranho ela me dar tanta explicação pra ir a um mercado mas não me importei. Até chegarmos ao caixa.



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você tirou a minha pazOnde histórias criam vida. Descubra agora