você tirou a minha paz

Andre cap 5■

Acorda já são 19:46, porra dormi de mais, meus planos eram de sair hoje, mas não me sinto animado para sair, levanto vou ao banheiro lavar o rosto espantar a preguiça, desço pra cozinha esquento o resto da lasanha que estava no micro onda e vou pra sala de TV assistir alguma coisa, termino de jantar levo o prato pra pia, me sento no sofá zapeando os canais nada de interessante pra assistir, trabalho nesse momento não estou com cabeça, descido por checar alguns e-mail no celular e acabo abrindo um convite de uma boate que abril semana passada, me lembro vagamente de ter ouvido alguns boatos na recepção sobre essa boate, e começo a me animar um pouco, decido por sair um pouco, já que não tenho nada de interessante pra fazer em casa.

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Depois de um banho revigorante, e devidamente vestido, pego as chaves do carro e minha carteira e saio de casa trancando a mesma, vou para a garagem e pego meu bebê, minha Ferrari, sei que é esbanjar de mais uma belezinha dessas, mas eu simplesmente não resisti, foi amor a primeira vista, em menos de 15 minutos estou no centro em busca dessa tal boate encontro e vejo a fila enorme em frente dela, deve estar bombando essa noite, chego em frente a boate estaciono meu carro em um estacionamento privado ao lado e sigo pela entrada principal mostro meu convite vip ganho uma pulseirinhas dessas que se ganha em festas, entro sem precisar pega fila, lá dentro as luzes por si só já me deixa zonzo junto com a música alta, eu devo estar ficando velho e sem prática por estar incomodado com esse lugar, mas vim para um propósito e me faz desistir de dar meia volta e voltar para casa, me dirijo a área vip, quando subo encontro alguns conhecidos e Victor um velho amigo de balada, quando eu era jovem costumávamos sair muito juntos, mas os anos passaram as prioridades mudaram e Victor parece não ter mudado nada, baladeira e cafajeste como sempre, aproximar-se de mim com duas mulheres a tira colo, logo que chega mais perto apresenta as duas que logo sorriem me examinando por completo, acho que uma se chama Laiane e a outra Aline, as duas saem deixando um beijo na boca de Victor. Que logo se anima por me ver por lá .

-André meu amigo, que bons ventos o trazem? Não me diga que veio caçar.

Dou risada da última frase dita por ele, já que era muito usada quando éramos mais jovens, saíamos juntos e como ele diz caçávamos. Victor como um bom puto que era sempre ficava com mais de uma em uma noite, já eu me contentava com uma bela gostosa pra saciar minhas vontades.

-Victor meu caro, parece que velhos costumes nunca mudam. Falo sorrindo. -foi exatamente pra isso mesmo que eu vim essa noite.
Acabamos por conversar e beber um bom par de horas até que chega na área vip minha presa, uma morena de dar água na boca, boca carnuda, corpo escultural, pernas bem torneadas, levanto o copo em comprimento a ela que estava me olhando desde o momento que pisou aqui, mal sabe ela que e a presa da noite.
Me aproximei dela, puxei conversa sempre falando ao seu ouvido coisas que toda mulher gosta de escutar, Passamos alguns minutos flertando, conversando sobre nos e oque fazemos da vida, descubro que o nome dela é Graziela, ela diz ser modelo, oque eu não duvido com aquele corpo, falo de mais negócios na cidade e no país, ela parece interessada, mas eu estou interessado em outra coisa, logo o clima fica quente e começamos os amaços ali mesmo na área vip, convido ela pra um lugar mais reservado, ela olha em volta e me puxa para o andar de baixo para a área dos banheiro, chegando lá as coisas ficam quentes, levanto aquele minúsculo vestido, admirando aquela perfeição de bunda, quando ela para subitamente e diz ter perdido um brinco.
-André meu brinco caiu.
Ela fala desesperada.
Olho pra a orelha e noto falta de um outro par de brilhantes idêntico a da sua orelha direita, sem me importa muito volto beijando ela que logo empurra. Afirmando que vai lá fora procurar ela abaixou o vestido, se ajeitou da melhor maneira que pôde e quando sai da cabine notei o quanto o banheiro estava vazio, geralmente esses espaços são cheios de Homens bêbados, urinando em tudo e vomitando a essa hora, Graziela nota minha desconfiança e me puxa para fora, quando noto já e tarde de mais, dois brutamontes me pegaram de surpresa e aplicaram algo no braço, eu ia revidar e lutar mas tudo começa a ficar meio turvo, e estranho, como se eu tivesse bebido muito, mas me lembro de ter bebido somente duas ou três doses de Campari, quando me dou conta que fui drogado por esses filhos da puta a mando dessa vagabunda, já era tarde, eles me carregam pra fora da boate alegando a qualquer um que éramos amigos e eu estava muito bêbado, já que eu não conseguia falar coisa com Coisa, pegaram as chaves do meu carro do meu bolso, Meu bebê.
- Não pega meu bebê
Falei todo embolado, estranhei minha voz por estar tão estranha e diferente e por mais ouvidos estarem captando tudo tão distante.
-calma aí docinho prometo cuidar bem dele quando isso tudo acabar.
Fala a vagabundo que senta no banco do motorista e os brutamontes haviam me sentado no banco do carona, a porra do carro e meu e me colocaram no carona, a se eu conseguisse me mexer, eles iam ver só uma coisa, ninguém mexe no meu bebê e saem impune.
Eles pegaram tudo que havia dinheiro na minha carteira, Meu Rolex, me levaram a um caixa 24 horas mas dopado do jeito que eu estava não conseguiram nada, e horrível a sensação de estar consciente e nada poder fazer pra proteger a si mesmo.
Chegaram em um bairro longe do centro onde eu consegui ver prédios mais simples, longe dos grandes condomínios que eu estava acostumado a ver, acho que o efeito está passando, minha concentração está melhorando, mas quando eu penso em reagir e grudar no pescoço dessa vadia que está dirigindo meu bebê, sou arrancado com agressividade do carro e posto de pé a força, Gisele para na minha frente, se e que seu nome é esse.
- E bonitinho esse é seu ponto final, obrigado pelas coisas emprestadas, agradeço mais ainda pela belezinha que e esse carro..
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, sinto algo bater contra minha cabeça, e por não ter controle total das minhas pernas, Caio e bato a cabeça , a última coisa que vi antes de apagar foi todos entrando no carro as pressas e indo embora, e tudo escureceu.
        
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