𝐀𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐟𝐢𝐪𝐮𝐞 || 𝐑𝐚𝐛𝐢𝐚

[ 12 ]

dois meses depois.

Point of view narradora.

Rafaella estava em frente à porta da casa de seus pais, o nervosismo tomava conta da loira que falta arrancar seus próprios cabelos, rafaella não aceitava o fato de que iria perder a mulher da vida dela.

ding'dong - e esse foi o som da campainha que fez o coração de rafaella quase sair pela boca.

── Filha? - o pai de rafaella falou surpreso assim que viu a menina parada em frente à porta. ── Entre, entre. - rafaella negou com a cabeça.

── Pai.. eu preciso da sua ajuda! - exclamou com a voz falha.

── Pode falar, querida! - diferente de rafaella, ele estava feliz por finalmente vê-la.

── A minha.. namorada tem leucemia e só três meses de vida agora! - Exprimiu com rapidez fazendo seu pai lhe encarar surpreso.

── Rafaella eu não posso- a loira o impediu de continuar.

── Pode sim! o senhor é cirurgião, entre em contato com algum especialista sobre o caso, só preciso que seja rápido. - a loira estava mais angustiada do que o normal.

── Rafaella, entre um pouco, você está alterada!

── Eu não tô alterada! eu tô desesperada! eu não posso perder ela pai, eu não posso. - assim que loira começou a chorar, seu pai lhe envolveu em um abraço forte. ── Por favor me ajuda! eu não viria aqui se não fosse importante. - ele respirou fundo.

── Eu vou tentar entrar em contato com algum especialista! mas não garanto nada minha filha, se já foi declarado que ela terá tre- ela o interrompeu novamente.

── Não diga isso! - falou séria. ── Ela vai ficar bem! ela vai.

── Rafaella? - a voz da mãe de rafaella ecoou por todo o ambiente.

" - merda! " - pensou rafaella.

── Oi! - exclamou sem ânimo.

── Minha filha, meu Deus que saudade! - correu em direção da loira e lhe envolveu em um abraço, que não foi tão bem retribuído. ── Oque te trouxe até aqui?

── Primeiramente um carro e o motivo, pela minha namorada.

── Namorada? porque? oque houve? - perguntou curiosa, ignorando completamente a grosseria da filha.

── Ela está com leucemia.

── Oh meu Deus! eu lamento minha filha! no que podemos ajudar?

── Eu vou resolver isso querida, agora, filha, não quer entrar? está tarde! - rafaella negou com a cabeça e eles assentiram.

── Eu vou indo! pai, já sabe onde me encontrar.

Point of view rafaella.

liguei o carro e comecei a dirigir, Bianca não saia dos meus pensamentos sequer um segundo, essa mulher ainda vai me deixar louca.

eu nunca imaginei que me apaixonaria tanto por alguém, como me apaixonei por ela.

enquanto eu dirigia, meus olhos inundavam de lágrimas, era inevitável pensar nela e não chorar.

liguei a rádio e me afundei em choro e raiva, eu não sabia mais nem oque estava fazendo, eu só queria mais tempo, apenas isso.

meu choro e minha raiva só pararam quando uma luz branca evitou que eu ficasse com os olhos abertos, e então perdi a direção do carro e fui arremessada pra longe.

[...]

Point of view Bianca.

Duas horas depois.

── Bianca! acorda. - resmunguei mas ignorei a gritaria do meu pai. ── BIANCA! é a rafaella. - levantei assim que ouvi o nome dela.

── Ela tá aqui? - perguntei e abri um sorriso imenso.

── Não minha filha, ela tá no hospital! - desmanchei o sorriso. ── acidente de carro..

── OQUE?? NÃO! - levantei da cama desesperada e corri até o meu guarda-roupa. ── A marcela que avisou? - peguei a primeira roupa que apareceu na minha frente e em seguida vi ele assentindo. ── Pai, me diz que isso é brincadeira. - ele negou com a cabeça.

── Qual hospital? - perguntei quase chorando.

── Gizelly e Marcela estão vindo aqui te buscar. - assenti sentindo um desespero tomar conta de todo o meu corpo.

Depois de alguns minutos elas chegaram, não demorou muito para chegar no hospital também, estava de noite ainda, nem havia amanhecido.

── Vai dar tudo certo ok? se acalma. - manu exclamou enquanto massageava minha mão. ── respira Bianca, tô ficando assustada!

── Desculpa! tô um pouco desesperada. - ela apoiou a cabeça no meu ombro.

Assim que chegamos, fomos entupidas de perguntas por um policial que estava ali, meu coração batia mais rápido a cada instante. depois tivemos que esperar na sala de espera, e foi horrível, ninguém dava sequer uma notícia dela.

── Quer uma água? - manu perguntou e eu neguei com a cabeça.

Um médico então veio caminhando em nossa direção e eu me desesperava cada vez mais.

── Parentes de.. rafaella kalimann? - assentimos todas juntas. ── Vou ser bem direto com vocês, a paciente não está acordando, e é provável que demore um tempo para isso acontecer.

── Mas.. ela vai acordar, né? - segurei as lagrimas, ele me olhou cabisbaixo. ── Doutor por favor! me diga que ela vai acordar. - manu colocou a mão do meu ombro e o apertou. ── Ela tem que acordar! - deixei s lágrimas caírem.

── No momento.. só podemos esperar senhorita. - ele saiu e manu me abraçou.

[...]

Ficamos horas acordadas na sala de espera, até um outro médico nos informar que já podíamos entrar no quarto.

marcela foi primeiro, mesmo insistindo que eu fosse, ela com certeza estava tão mal quanto eu.

── Ela tem que acordar. - manu sussurrou com a voz falha.

── Ela vai! - abracei a menor que começou a soluçar em meus braços.

── Bia! pode ir lá. - respirei fundo e caminhei até o quarto. assim que vi rafaella toda machucada, meu coração se partiu. puxei um cadeira que havia ali e coloquei ao seu lado na cama.

── Oi! sei que pode me ouvir.. - umideci os lábios, sentindo o gosto salgado das minhas lágrimas. ── E sei também que vai acordar! você é forte. - acariciei seu rosto. ── Eu te amo tanto que até dói rafaella, você não pode me deixar, está me ouvindo? não pode!

── Lembro até hoje, do dia que nos conhecemos! você foi tão simpática e carinhosa! até me acompanhou até em casa... - enxuguei meu rosto com as mãos. ── Tudo oque eu não tinha feito na minha vida, eu fiz com você! e te devo muito por isso. - segurei sua mão. ── Você só precisa acordar! temos muitas coisas pra fazer ainda.. juntas.

── Oi bia. - levantei a cabeça para encarar Bárbara que havia acabado de entrar. ── Não se preocupe, daremos o nosso melhor para fazer ela acordar! - assenti com um pequeno sorriso. ── Vocês duas namoram? - eu assenti com a cabeça. ── Imaginei. - sorriu e em seguida saiu da sala.

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Hey! finalmente atualizei né? kkkk, desculpa a demora, acho que tô com covid e não tô passando mt bem!
espero que tenham gostado da Att.♡ vou tentar atualizar com mais frequência! prometo.

bye, bye♡