[𝑵𝒐𝒆𝒏 𝑬𝒖𝒃𝒂𝒏𝒌𝒔] Aurora Evans, a garota mais gentil de toda a Flórida, a que não sabia nada sobre seu passado ou sua infância por percas de memória constantes quando criança, a que nunca sabia dizer não.
A que nunca deixava um amigo desampa...
A missa negra. Era verdade que no Satanismo não costumavam realmente sacrificar pessoas, mas em uma missa negra, tudo era necessário e preciso.
Noen Eubanks estava sentado no lugar que começaram a chamar de trono, no centro do palco da Igreja de Satã, enquanto os preparativos para o ritual eram feitos, com um novo integrante da Igreja, era totalmente normal todos passarem por aquilo antes de fato ser um membro daquela seita, ou como vocês preferirem chamar.
A moça virgem e vendada foi amarrada no centro de uma mesa imposta logo à frente de Noen, e ele faria as honras antes de Gilbert, o novo membro. Em toda a sua glória, sendo respeitado por todos presentes ali, o jovem de dezoito anos se levantou para tirar a venda da moça que se contorcia na mesa. As vozes sussurram em seu ouvido, o nome dela era Clementina Greene, uma estudante de JHS — Jupiter High School. Os olhos da jovem brilharam de medo quando o rosto de Noen, usando a capa preta com diversos detalhes vermelhos e o símbolo de Satã na frente, lhe disse que estava quase na hora.
A adaga que era muito especifica para aquele tipo de ocasião, passou das mãos do loiro para Gilbert, que pelas vibrações, parecia aterrorizado e ao mesmo tempo contente por estar ali. Noen se perguntou qual era o pecado mais profano dele, que o levou até ali com tanto orgulho.
— Eu conheço você. — A garota disse, com temor.
— Suponho que sim — Noen respondeu, com um pequeno sorriso nos lábios, que pareciam muito gentis para um momento como esse.
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O Cardeal se aproximou, junto de seu filho Anzel Bryant, que lhe entregou a adaga que foi passada para o novo integrante. E a cerimonia estava pronta para começar, portanto, Noen voltou para o seu devido lugar e observou tudo calmamente, como se fosse a coisa mais normal do mundo, e para ele era.
— Oh, salve Satã! — O homem disse, e o grito de dor da jovem Greene ecoou por toda a igreja, fazendo Noen fechar os olhos e sentir aquilo como um prazer profundo dentro de si.
Sentira a presença de seu Pai, e a coisa que todos mais gostavam desde que ele chegara ali com quinze anos, era o fato de saberem que Satã realmente estava ali mais do que em qualquer outro lugar, quando a sombra dele aparecia nas costas de Noen, dando forma a maldade que pairava em seu coração com todas as coisas que aconteciam ao seu redor.