Cinco para Cinco (Em Pausa)

Capitulo 1

Olá :)) Para quem está indeciso se irá ler esta historia ou não que o faça pois os updates serão mais rapidos visto que ela já está escrita :) Só um aviso, ao longo da historia vão haver varias mudanças de pontos de vista, como disse anteriormente são 5 historias numa só. Bem, para quem se aventurar connosco nesta viagem aqui fica mais um capitulo e obrigada :D

P.S: A historia passa-se no verão em que eles vieram ao Meo Arena, não ao Estadio do Dragão, pelo que há certas "brincadeiras" na historia que agora já podem estar desatualizadas mas que em 2012 (altura que começamos a escrever) faziam todo o sentido :)

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(Sofia – 2 meses depois)

Larguei a mala no meio do quarto e deitei-me sobre a cama desconhecida. A minha avó já não está presente neste meu mundo e eu nem me pudera despedir. Agora estava em Londres, longe de casa, a passar o Verão com a minha tia. Não digo que não gostava de cá vir, mas neste momento precisava das minhas amigas e elas estavam para lá do oceano.

Farta daquelas quatro paredes decidi-me a arejar, era um longo percurso até à praia, mas aventurei-me a faze-lo. Se havia algo que me podia acalmar em tal momento era o mar. O bater das ondas na areia molhada, os salpicos frescos no ar, a brisa esvoaçante no rosto. Ao fim de cerca de uma hora em autocarros consegui finalmente sentir tudo isso acariciar-me a alma. Passeando descalça, sentindo a areia passar-me entre os dedos acabei numa pequena gruta. Entrei e sentei-me a apreciar o silencio. Os últimos dias começaram a aparecer no meu interior, revi-os vezes sem conta, a manhã do acidente, o barulho do ar condicionado, a buzina do camião, o chiar dos travões e o sangue... depois seguiu-se a manhã no hospital, a noticia brusca e indesejada, o funeral.

Comecei a murmurar a letra da “Moments” enquanto as recordações continuavam

“Heart beats harder


Time escapes me


Trembling hands touch skin


It makes this harder


And the tears stream down my face

If we could only have this life


For one more day


If we could only turn back time … “ (Moments, One Direction)

As lágrimas escorriam pelo meu rosto assemelhando-se a rios sem fim...

(Louis)

Que paisagem linda, a lua reflete no mar, e mesmo não sendo a imagem nítida devido à ondulação, transmite-me calma. A confusão dos ensaios, os gritos das fás foram por instantes levados pelas marés até aos mais profundos mares. Nisto, sou interrompido por uns gritos em tom entusiasta

“É o Louis! Louis, Louis!”

Rapidamente olhei para trás e vi todas aquelas raparigas, avancei pela areia fora o mais rápido que conseguia. Corri, corri ao longo da praia até encontrar uma espécie de gruta. Entrei e, por momentos, ouvi uma voz. Parei para escutar, parecia a nossa música. Acabei por fechar os olhos e tentar perceber de onde vinha. Pé ante pé segui aquela melodia, mas tropecei e com o barulho a canção parou.

(Sofia)

Ouvi um barulho, fiz silencio, o que seria? Levantei-me devagar, fui andando calmamente. O meu corpo tremia como uma vara verde e o meu cérebro já imaginava monstros, bichos, coisas sobrenaturais. Há uma semana atrás não acreditava em nada disso, mas também não acreditava em pesadelos e estava a viver um a tempo inteiro.