the perfect play - beauany; urridalgo.

eu te adoro.

Desde já peço desculpas se esse capítulo não ficar bom. beijos.

NOAH URREA

Depois de jantarmos e ficarmos um tempo jogando papo fora na sala de estar, eu e Sabina subimos para o meu quarto. Desde o ocorrido com Tyler na escola, não tocamos mais no assunto da briga e eu estava me mordendo por dentro para perguntar se era ele o cara que a havia feito sofrer no passado.

Eu não queria a pressionar, mas a curiosidade e o instinto protetor estavam ganhando.

— É ele? — Ela me olha e sua confusão está estampada em seu semblante. — Foi ele quem te machucou no passado?

— Sim. — Se limita a dizer, desvia seu olhar do meu e se agarra ainda mais a mim. — Ele sempre me controlava, decidia todos os meus passos, minhas amizades... Você acreditaria se eu te dissesse que por conta dele eu passei um tempo sem falar com a minha própria irmã e minhas melhores amigas? — Sua voz está embargada. — Ele dizia que era tudo por amor, fazia tudo por amor a mim. Até que chegou o dia em que eu o confrontei e ele... ele...

— Ei, não precisa falar nada. — A aperto contra mim, queria tirar toda a dor que ela está sentindo nesse momento e também bater em Tyler até que nem ele mesmo possa se reconhecer depois.

— Não! Eu preciso colocar isso para fora se quero me entregar inteiramente a esse relacionamento. — Ela faz uma pequena pausa e continua: — Ele me bateu. Logo depois implorou para que eu o desculpasse, chorou, disse que não sabia o que estava fazendo, e eu, boba, acreditei. Mas aí isso continuou por meses, até que Any percebeu as manchas em meus braços. Eu juro Noah, eu te juro que queria sair dali, daquela prisão, mas eu não conseguia. — Ela chorava copiosamente e meu coração está se quebrando em mil pedacinhos por vê-la nesse estado. — Eu implorei para que Any não contasse para ninguém, jurei que Tyler me amava, porque eu realmente acha que sim. Mas minha irmã não ligou para minhas palavras, disse que iria denunciá-lo, mas no dia seguinte ele já havia ido embora da cidade. — As lágrimas haviam cessado, mas sua voz transmitia toda a dor que está sentindo. — Sonhei com ele por meses, até mesmo cheia a pensar que tinha merecido tudo aquilo, que deveria ter sido uma namorada melhor. Então, comecei a frequentar um psicólogo e viajei por algum tempo, não conseguia ficar no meu quarto, as memórias com ele vinham a toda hora.

— Então o tempo que você e Any sumiram foi por conta disso?

— Sim.

— Sabi, eu sinto muito, muito mesmo, que você tenha passado por isso. Se eu pudesse voltaria no tempo e me declararia antes de você conhecer esse merda. Você é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci na minha vida e não merecia ter passado por isso, e que Tyler nunca apareça na minha frente novamente, ou nem sei o que eu faço. Você é linda e eu eu te a... Adoro.

— Também te adoro. — Sorri.

— Agora vem cá e me dá um beijo.

Então minha boca se apoderou da de Sabina,   a ponta da minha língua brinca dentro da boca de Sabina, explorando com ardor. Deslizei as minhas duas mãos para cima e segurei sua cabeça. Sabina suspirou em minha boca e a apertei ainda mais contra mim. Seus lábios eram quentes e macios movendo-se sobre os os meus.

Sabina se afastou de mim em um pulo quando a porta foi aberta bruscamente, revelando Any e Josh com dois potes de sorvete nas mãos.

— Ai, meu Deus. Desculpa, Desculpa. — Diz Any e ameaça sair novamente, mas Josh não parece ligar e entra no meu quarto mesmo assim.

— Trouxemos sorvete. — Nunca bati no meu irmão na minha vida, mas tem uma primeira vez para tudo.