𝐏𝐀𝐈𝐗Ã𝐎 𝐈𝐍𝐃𝐎𝐌Á𝐕𝐄𝐋, 𝘑𝘦𝘰𝘯 𝘑𝘶𝘯𝘨𝘬𝘰𝘰𝘬

Malibu e biquínis

Dia Seguinte.
Domingo. Cinco de Janeiro.

Abri os olhos lentamente, despertando do meu sono e dei de cara com o rosto do Jeongguk bem próximo do meu. Sorri fraquinho e continuei naquela mesma posição sem mexer um músculo sequer, com os olhos bem abertos e encarando o homem em minha frente. Era incrível como ele se parecia com um homem de vinte e três anos, se não o conhecesse, daria no máximo vinte e quatro anos a ele. Não me contive e estiquei a mão esquerda, tirando alguns fios pretos que cobriam seus olhos fechados, já que o mesmo ainda estava dormindo. Sorri outra vez, agora descendo os dedos para o seu nariz saliente.

Realmente o que muitas pessoas dizem é verdade: quem tem nariz grande, tem pauzão. Ri com o pensamento bobo que tive e contornei o seu nariz devagarinho, sentindo a maciez de sua pele na ponta dos meus dedos. Jungkook era inteiramente lindo, sexy, gostoso e tudo de bom. Eu realmente tinha muita sorte de estar deitada ao seu lado, naquela enorme cama, vestida com uma das suas camisas. Ontem, estranhamente, deitamos de conchinha e demorou bastante até que eu consegui dormir, já que ele usava apenas uma cueca e o seu volume encostando em minhas nádegas me desestabilizou por inteira.

Eu era uma safada mesmo, nenhum pouco diferente do amigo do meu pai. Nós trocamos longos beijos e carícias no banho, o Jeon ainda me permitiu lavar o seu cabelo e tive que ficar na ponta dos pés para conseguir fazê-lo. Eu conseguia sentir toda a sua sinceridade ao me dizer que estava se envolvendo comigo porque eu o atraía completamente, não porque ele achava excitante quebrar as variadas barreiras que nos separavam. Confesso que fiquei mexida com o que o seu amigo disse, contudo, Jungkook me fez esquecer cada palavra dita pelo Kim. Depois que tomamos banho, ele pediu dois sanduíches enormes e fritas.

Nós comemos em um clima descontraído, cheio de olhares significativos de ambas as partes. O moreno insistiu para que eu dormisse com ele mais uma vez e acabei não resistindo à tentação de estar em seus braços fortes, repletos de músculos. Estar com ele nos últimos dias estava me fazendo perceber que eu me perdia inteiramente quando estávamos juntos. Meu corpo só conseguia pensar em sexo, em tê-lo dentro de mim, me fazendo sua daquela forma bruta e que tanto me dava prazer. Eu me perdia completamente quando olhava para o seu corpo alto, robusto e largo. Só conseguia pensar em Jeon Jungkook e mais nada.

Passamos o Ano Novo em minha casa e quando meu pai dormiu, às três da manhã, recebi a visita do Jeon em meu quarto. Nós não transamos, mas sim bebemos champanhe na sacada e trocamos vários beijos estalados, molhados. Mesmo sendo tão tarde da noite, conseguimos ver alguns fogos de artifício coloridos e eu notei que depois disso, Jungkook começou a me olhar diferente. Talvez fosse paranóia da minha cabeça ou talvez estivesse bêbada demais, por ter misturado vários tipos de cerveja e ainda champanhe. Contudo, senti que seu olhar estava diferente e o moreno parecia querer dizer algo, mas acabou se contendo.

Eu me recordo de ter pedido para que ele dormisse comigo, no entanto, Jeongguk recusou e disse que era melhor que ele fosse para o quarto de visitas. Assim que o mais velho se foi, me senti estranha, confusa e decidi que estava na hora de dormir. Nós estávamos nos envolvendo demais, extrapolando todos os limites e regras existentes. Quanto mais tempo provava de seu sabor, mais queria provar de novo e de novo. Jeon Jungkook era viciante demais, uma máquina de sexo, incansável e insaciável. Mesmo dolorida, queria estar debaixo dele, suando e gritando o seu nome repetidas vezes, até que atingisse o clímax da forma mais intensa possível.

Saí de meus pensamentos e aos poucos desci meus dedos para os seus belos lábios, contornando-os com calma e sentindo uma extrema vontade de beijá-los. Notei sua pintinha abaixo do inferior e acabei sorrindo mais, boba por cada detalhe seu. Respirei fundo e me aproximei lentamente, movendo o corpo para frente e consequentemente fazendo com que os nossos narizes se tocassem. Fechei os olhos e toquei sua boca avermelhada com a minha, sentindo uma corrente elétrica se apossar do meu corpo. Quando pensei em me afastar, o homem puxou meu lábio com os dentes inferiores e em seguida retribuiu o meu beijo.