- Você está bem? - Oliver pergunta quando Luna retorna à sala.
- Estou, agora estou bem.(...)
Luna estava convicta do que iria fazer. Primeiro contaria tudo à sua mãe e juntas iriam falar com a diretora da escola, por fim iriam a delegacia e tudo estaria resolvido. Luna estaria livre.
Após o término das aulas, a jovem queria agradecer à Jorge por todo apoio. O procurou pela escola e o encontro na sala dos professores, mesmo lugar onde conversaram anteriormente.- Professor Jorge? Posso entrar? - Disse abrindo a porta.
- Pode, claro. Aconteceu alguma coisa?
- Não. Eu só queria agradecer. Você foi tão gentil comigo. Percebeu que tinha algo errado e não desistiu de mim. Você foi um anjo que Deus colocou na minha vida. Muito obrigada.
- Não foi nada de mais. Eu precisava ajudar. Você é uma garota incrível. Inteligente, engraçada, sorridente, talentosa, linda... Como você é linda! - disse suspirando. - Não deixa aquele idiota apagar o seu brilho, não deixa ele mudar quem você é. Você é melhor assim. - Disse colocando um fio de cabelo rebelde atrás da orelha de Luna. - Maravilhosa.
- Obrigada, Jorge. Você não faz ideia do quanto você me fez bem agora. - a garota disse grata.
- Você que não faz ideia do quanto você me deixa bem... o tempo todo. Me deixa bobo, louco de vontade de te abraçar e cuidar de você. Luna... - não completou o que dizia e beijou de forma sutil os lábios da jovem garota.
- O que você está fazendo? - Luna diz se afastando. - Por que fez isso? - deixa algumas lágrimas escaparem.
- Luna, me desculpe. Eu pensei que você queria. Você veio até aqui e disse aquelas coisas, disse que eu te fazia bem. - Jorge disse rápido, tentando se explicar
- Eu estava fraca, frágil, estava destruída por dentro, e ainda me sinto um pouco assim. Só disse aquilo porque conversar com você tirou um pouco da minha dor.
- Me perdoa. Eu entendi errado. Luna, eu gosto de você. De uma forma que eu não deveria gostar, mas eu gosto. Me desculpa, eu não queria... - Luna não o permite completar e sai da sala.(...)
- Com licença, preciso falar com a diretora. - Luna diz à secretaria.
- Ela está um pouco ocupada. Me diz o assunto, talvez eu possa lhe ajudar. - a secretaria responde simpática.
- Na verdade não. Eu preciso falar diretamente com a diretora, é urgente. - Diz com a voz trêmula, segurando o choro.
- Espere um segundo, irei informá-la da sua urgência. - sai em direção a sala da diretora.Após uns minutos a secretaria volta permitindo a entrada de Luna.
- Em que posso ajudar? O que é tão urgente? - A diretora diz calmamente, porém preocupada.
- Eu fui assediada. - Luna diz não conseguindo mais segurar o choro.
- Meu bem, se acalme, estou aqui com você. Quem assediou você?
- O professor Miguel... - Ela dá uma pausa para respirar e tentar controlar as lágrimas. - E o professor Jorge.A diretora escuta toda a história de Luna e consola a aluna. Chama a mãe da garota e a informa sobre tudo que aconteceu com a filha. Juntas, as três vão até a delegacia e denunciam Miguel.
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A Dor De Ser Mulher
RandomA Dor De Ser Mulher é um livro que conta a história de Luna, uma jovem garota do 2° ano do ensino médio e os assédio sofrido por seus professores. * É apenas uma história fictícia.