CAPÍTULO 9 : TOALHA

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Quando avisto a porta do meu quarto, estranho ela estar aberta, porque sempre me certifico de trancar

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Quando avisto a porta do meu quarto, estranho ela estar aberta, porque sempre me certifico de trancar. Adentro o cômodo e vou direto para o banheiro tomar um banho, mas não chego a passar pela porta, pois um Adam, só de toalhas, tromba em mim ao sair dele. Meu Deus. Se não fossem as circunstâncias em que estamos, talvez eu até reparasse o quanto ele é bonito. Entretanto, só de pensar nisso tenho vontade de vomitar.

Ele me repara encarando seu corpo, e assim sem jeito, eu desvio o meu olhar para a janela.

— Mas que porra você está fazendo no meu quarto, e de toalha ainda por cima? — grito com ele. — Vai dizer que estava com alguém no MEU banheiro!? — extravaso de vez.

— Ai meu deus, garota, me dá um tempo, só vim pegar uma toalha — diz ele, apontando para o único pano que cobre a sua intimidade.

— Quer dizer que você entrou no meu quarto, nu, só para pegar uma toalha — enlouqueço —, com permissão de quem? E se eu já tivesse chegado em casa? — Conflito meu desejo repentino de encarar seu corpo mais uma vez.

— Sua mãe disse que se eu não achasse em nenhum outro lugar, a empregada teria guardado elas aqui. — Xingo a Lizzie mentalmente por isso. — E nu? Você acha que eu sou louco ou o que? Eu não estou nu, idiota — disse, desfazendo o laço da toalha.

— Não! — Fechei os olhos, com medo do que poderia ver embaixo daquilo.

— Eu estou de cueca, relaxa — zomba.

— Ufa — disse, estabilizando meus nervos. Ele viu que eu estava desconfortável com a situação, e ficou me observando. Ignoro a sua presença e entro no banheiro para me olhar no espelho, mas só consigo ver manchas de batom e sombra sobre o chão.

— Minhas maquiagens! — falo, incrédula pelo o que vi.

— Desculpa, bebê, caíram quando eu fui pegar a toalha — diz, com uma voz infantil, aproximando-se lentamente de mim. Ele sabe mesmo como me irritar.

Volto minha mente para a terra e não penso duas vezes antes de tentar empurrá-lo para fora de meu quarto.

— SAI — grito, mas, infelizmente, ele é mais forte que eu.

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